Tecnologia na Medicina

Aplicações da telemedicina na rotina médica: 5 práticas possíveis

A telemedicina é um dos temas em voga na área da saúde nos últimos tempos. O conceito traz inovações em diversos segmentos dos serviços médicos, tais como pesquisa, gestão e atendimento. Mas, afinal, como são feitas as aplicações da telemedicina no dia-a-dia das instituições médicas?

No texto a seguir vamos explicar o que é telemedicina, indicar 5 aplicações possíveis do conceito, além de apresentar seus principais benefícios para a área da saúde. Confira!


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O que é Telemedicina?

Podemos conceituar a telemedicina como uma prática que, com o suporte de tecnologias de informação e comunicação, contribui para o aperfeiçoamento da prática médica. E, com isso, objetiva uma maior qualificação no diagnóstico e otimização do atendimento ao paciente.

As instituições de saúde podem, portanto, utilizar diferentes recursos da telemedicina com o intuito de qualificar a assistência médica.

Isso pode ocorrer através da troca de informações entre profissionais com o suporte da tecnologia, com um monitoramento remoto das condições de um paciente, dentre outras possibilidades.

Podemos citar como principais aplicações da telemedicina atualmente:

  • Teleassistência
  • Teleducação
  • Emissão de laudos à distância
  • Telemonitoramento
  • Telecirurgia

Entenda melhor cada um deles a seguir:

Aplicações da Telemedicina na rotina médica

A telemedicina beneficia a rotina médica de diversas formas, seja reduzindo custos gerenciais e operacionais, aumentando a produtividade ou qualificando o atendimento ao paciente.

Fizemos uma lista com as principais formas de aplicações da telemedicina na sua realidade. Confira:

Teleassistência

A teleassistência é uma das aplicações da telemedicina mais utilizadas pelas instituições de saúde, e foi provavelmente a pioneira de todas.

Podemos defini-la como a utilização de recursos tecnológicos para diminuir as distâncias geográficas em benefício do tratamento do paciente. Ou seja, na construção de um diagnóstico cada vez mais preciso.

Através da teleassistência, profissionais que estão a quilômetros de distância podem trocar experiências e contribuir para a qualificação no atendimento oferecido ao paciente.

Outra possibilidade é realizar uma consulta remota, quando médico e paciente estão localizados em diferentes espaços geográficos. Este deve ser devidamente consentido pelo paciente ou seu representante legal e realizado por livre decisão e sob responsabilidade profissional do médico.

Teleducação

Devido aos avanços alcançados com a tecnologia, o acesso à informação ficou muito mais simples. Atualmente é possível se capacitar sem nem precisar sair de casa, através de cursos online, videoconferências etc.

Ou seja, a teleducação diz respeito à possibilidade dos profissionais de saúde se manterem atualizados com apoio de recursos tecnológicos.

Emissão de laudos à distância

A emissão de laudos à distância é uma das aplicações da telemedicina de maior abrangência atualmente e também uma das mais revolucionárias. É possível emitir laudos para diversos exames, como por exemplo:

  • Eletrocardiograma
  • Raio-X
  • Mamografia
  • Tomografia
  • Holter

Telemonitoramento

Há determinados quadros clínicos que demandam um monitoramento mais constante e aproximado do paciente, para que se tenha um tratamento mais assertivo. É o caso de pacientes crônicos, por exemplo.

Portanto, o telemonitoramento é uma das aplicações da telemedicina que visam a qualificação de diagnósticos e tratamento assistencial.

A prática precisa acontecer, necessariamente, sob orientação e supervisão médica para monitoramento ou vigilância a distância de parâmetros de saúde e/ou doença.

Isso acontece por meio de aquisição direta de imagens, sinais e dados de equipamentos e/ou dispositivos agregados ou implantáveis nos pacientes em regime de internação clínica ou domiciliar.

O telemonitoramento inclui a coleta de dados clínicos, sua transmissão, processamento e manejo sem que o paciente precise se deslocar até uma unidade de saúde.

Telecirurgia

A telecirurgia é a realização de procedimento cirúrgico remoto, mediado por tecnologias interativas seguras, com médico executor e equipamento robótico em espaços físicos distintos.

A telecirurgia somente poderá ser realizada em infraestrutura adequada e segura, com garantia de funcionamento de equipamento, largura de banda eficiente e redundante, estabilidade do fornecimento de energia elétrica e segurança eficiente contra vírus ou invasão de hackers.

Dentre todas as aplicações da telemedicina, a telecirurgia é a prática menos estruturada. Ou seja, os estudos nessa área ainda são muitos introdutórios, logo é uma realidade mais distante para as instituições médicas.

Implementando a Telemedicina

Se você está pensando em implementar a Telemedicina de forma segura na sua clínica ou consultório, é preciso se atentar para alguns pontos importantes antes de escolher a melhor solução no mercado:

  • Pense no paciente: o objetivo final da consulta – seja ela de forma presencial ou remota – é o conforto e o resultado para o paciente. Por isso, criar uma plataforma de telemedicina simples, intuitiva e descomplicada para o uso de todos, é fundamental.
  • Dados seguros: muitas soluções utilizam plataformas de telemedicina integradas de empresas parceiras. Isso significa que os dados dos seus pacientes podem estar sendo compartilhados com terceiros, reduzindo o sigilo e a segurança dos mesmos. O ideal é utilizar um software único que una as ferramentas da rotina médica e a telemedicina em um só lugar.
  • Integração: quando uma teleconsulta é realizada, é preciso muito mais do que apenas uma chamada entre o médico e o paciente. A ferramenta também precisa acessar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e, mais do que isso, permitir a emissão de laudos, receitas, atestados e documentos em geral para que o paciente possa prosseguir com os tratamentos necessários. Isso evita a perda de tempo e simplifica o dia a dia de trabalho.
  • Registro de Dados: uma funcionalidade imprescindível para o médico é o registro de tudo o que ocorreu durante a teleconsulta. Desde uma simples anamnese até o anexo de uma foto importante para a evolução do tratamento. Por isso, é necessário que todos estes dados sejam armazenados de forma simples e eficiente para o uso posterior do médico e sua equipe.