Os principais erros médicos estão entre os temas recorrentes nas discussões não só entre os profissionais, mas também entre os acadêmicos. Afinal, é necessário ligar o sinal de alerta desde cedo, com o intuito de trabalhar com tranquilidade e evitá-los.
Nesse sentido, reconhecem a importância de que, além do conhecimento científico atualizado permanentemente, é preciso conhecer e seguir à risca as determinações legais. Ou seja: é necessário ter sempre em mente o que dizem o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Código de Ética Médica.
Além disso, é fundamental estar embasado sobre a possibilidade de ser processado por ter cometido um erro médico. Com toda a certeza, isso pode ferir a sua imagem profissional, de sua clínica ou consultório, e até mesmo destruir sua carreira.
Com o propósito de te deixar bem informado sobre o tema, a ProDoctor Software preparou este post. A seguir, confira os itens que poderão ajudá-lo, sendo uma fonte de consulta permanente.
O erro médico é caracterizado quando o dano causado ao paciente acontece pela ação ou pela inação do profissional, sem que exista a intenção de provocá-lo.
As complicações de saúde decorrentes dos procedimentos devem ser avaliadas separadamente dentre as três possibilidades que caracterizam a conduta: imprudência, imperícia e negligência.
Conforme definição do Conselho Federal de Medicina, o erro médico é:
“a falha do médico no exercício da profissão.
É o mau resultado ou resultado adverso decorrente da ação ou da omissão do médico, por inobservância de conduta técnica, estando o profissional no pleno exercício de suas faculdades mentais.
Excluem-se as limitações impostas pela própria natureza da doença, bem como as lesões produzidas deliberadamente pelo médico para tratar um mal maior.
Observa-se que todos os casos de erro médico julgados nos Conselhos de Medicina ou na Justiça, em que o médico foi condenado, o foi por erro culposo”.
CFM
Vale dizer que, por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), anunciada no final de janeiro de 2024, o termo “erro médico” está riscado do mapa jurídico.
O CNJ acolheu o pedido de diversas entidades médicas, elimando, desse modo, a categoria “erro médico” do sistema de classificação de processos em tramitação. A terminologia mudará para “serviços em saúde”, uma designação mais neutra e imparcial.
Os diagnósticos incorretos estão entre os principais fatores que frequentemente provocam danos aos paciente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses erros acontecem em 5% da população adulta que recebem tratamento ambulatorial nos Estados Unidos.
Somente após a revelação de números estarrecedores sobre mortes de pacientes provocadas por erros médicos, em todo o planeta, é que o tema Segurança do Paciente ganhou repercussão mundial.
Então, a OMS passou a encarar a gravidade e a tratar o problema com a devida preocupação.
Assim, em 2020, determinou o dia 17 de setembro como o Dia Mundial da Segurança do Paciente. A partir daí, começaram as ações para reforçar as medidas de prevenção de eventos negativos nos serviços de Saúde de todo o mundo.
Conforme relatório da OMS de 2019, milhões de pessoas eram vítimas, muitas vezes fatais, de consequências de erros médicos.
Em Genebra (Suíça), o presidente da entidade Tedros Adhanom Ghebreyesus revelou que “morrem por minuto cinco pessoas devido a tratamento inadequado”.
Os números eram assustadores, ultrapassando 138 milhões de pacientes vítimas de danos causados por erros médicos. A cada ano, os óbitos eram de 2,6 milhões de pessoas no planeta.
O diretor geral da OMS foi taxativo: “Precisamos de uma cultura de segurança do paciente que promova parceria com os pacientes, incentive relatos e aprendizado com os erros e crie um ambiente livre de culpa, onde os profissionais de Saúde são treinados para reduzir erros”.
Em 2023, o Dia Mundial da Segurança do Paciente traz como tema “Engajando o paciente para a segurança do paciente”. Sob o “slogan” motivador “Amplifique a voz dos pacientes”.
No Brasil, o erro médico acelerou as denúncias de pacientes contra os médicos e as entidades de Saúde, tanto na Justiça quanto no Conselho de Federal de Medicina e nos Conselhos Regionais.
Conforme números anunciados em 2021 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2017 foram registrados 26 mil processos em todo o País.
Em 2019 foram realizadas um total de 459.076 demandas judicializadas, indicou o Relatório Justiça em Números (2020).
No último ano antes da pandemia do coronavírus, a Justiça foi acionada em cerca de 460 mil casos de pacientes, que tiveram problemas ao procurar o sistema de Saúde público ou particular.
Em 2022, a OMS revelou que 40% dos procedimentos errados aconteciam já durante as consultas.
Diante da possibilidade dos erros médicos e de eventuais processos a que poderão estar sujeitos, os profissionais precisam conhecer bem o que diz a letra da Lei.
O Código de Ética Médica, por exemplo, determina que “´É vedado ao médico causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência”.
Além disso, é importante destacar que a prática médica gera uma obrigação de meio, não de resultado.
Assim, compete ao médico trabalhar dentro das normas que regem a Ética da profissão, utilizando o seu conhecimento científico e as técnicas necessárias em benefício da melhoria da saúde dos pacientes.
Na mídia, o noticiário sobre erro médico envolve diversas causas e os exemplos são inúmeros.
Não apenas relatando erros cirúrgicos (dos mais simples aos casos mais grotescos) e tratamento inadequado das enfermidades, como também o diagnóstico incorreto, a ausência de consentimento informado pelo paciente e o mau uso de instrumentos.
Seguindo as determinações do CFM, abordamos a seguir os três tipos de erros médicos:
É detectada quando o médico, ao prestar o atendimento, revela sua total incapacidade e falta de conhecimento científico para realizar os procedimentos técnicos que cada caso necessita.
Acontece quando o profissional não é devidamente capaz de praticar o procedimento que provocou o erro. Também é comprovada pelo não cumprimento das normas técnicas exigidas para que o ato médico seja realizado corretamente.
Nesse sentido, a receita mais eficaz contra a imperícia médica é o estudo constante da especialidade, com o acompanhamento diário dos avanços da Medicina em termos de conhecimentos científicos e avanços tecnológicos.
Desse modo, o profissional estará apto para fazer o melhor diagnóstico e prestar o melhor atendimento, conhecendo a fundo e dominando as técnicas que precisará usar no combate contra cada enfermidade.
Caracteriza-se pela falta de cautela do médico ao fazer determinado procedimento sem ter conhecimento seguro dos seus atos, ignorando possíveis consequências maléficas para o paciente.
Ou seja: mesmo que saiba exatamente o que pode acontecer, ignora as determinações do saber científico e realiza o atendimento. Por exemplo, quando não tem o apoio de uma equipe completa e, ainda assim, realiza a cirurgia.
Em outras palavras: é quando o profissional, de maneira precipitada, opta pela realização do procedimento não indicado e sem comprovação científica.
Resulta da falta de atenção e cuidado. Acontece depois que o profissional toma determinada decisão deixando de lado precauções que deveria levar em conta para realizar o ato.
Antes de mais nada, é preciso ter consciência da importância dos cuidados com o paciente, pois um mínimo descuido poderá ser fatal.
Com toda a certeza, em termos de negligência médica, os pontos que mais provocam a revolta dos pacientes, seus familiares e amigos são a falta de atenção, a omissão e o descaso dos médicos para com o cumprimento das normas éticas.
São incontáveis os relatos de negligência médica, que por vezes são tristemente risíveis, e também muitas vezes beiram o absurdo.
Os casos ficam evidentes não só com o esquecimento de uma pinça dentro do abdômen de um paciente, bem como quando o médico deixa de cumprir o dever de acompanhar diariamente a evolução do quadro de saúde do paciente que está sob seus cuidados.
Cada vez mais difícil, o exercício da Medicina exige não apenas acompanhamento e aperfeiçoamento científico, como também um alerta permanente diante da vigilância e cobrança crescente pelos resultados de consultas, tratamentos e procedimentos cirúrgicos.
Desse modo, os erros médicos são um dos grandes fantasmas na vida do profissional, podendo afetá-lo em termos psicológicos.
Conhecer as causa é fundamental para relacionar os principais erros médicos e como evitá-los. Nesse sentido, uma das principais causas é o preenchimento incorreto e/ou com omissões no Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).
O Prontuário Eletrônico do Paciente, utilizado corretamente, organiza todos os procedimentos relativos à terapia medicamentosa.
Além disso, também é importante documento que pode ser usado como prova documental para inocentar o médico se acaso for processado judicialmente.
É importante destacar que o profissional da Medicina possui fé pública e seus atos têm efeito legal e jurídico.
Outro ponto bastante relevante que pode resultar em erros médicos é a falta de comunicação interna na clínica ou no consultório.
Além disso, a falta de atenção, o descuido e as falhas no fundamental sigilo médico-paciente também podem levar a erros médicos, comprometendo a imagem da clínica ou do consultório.
Chegamos, então, aos principais erros médicos em clínicas e consultórios e como evitá-los!
São erros que vão desde a vida administrativa da empresa até a marcação de consultas e exames, culminando com descuidos cometidos pelo próprio médico.
Um dos setores mais importantes de um estabelecimento de Saúde é o de faturamento. Afinal, como toda empresa que precisa sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, é preciso estar atento para não perder dinheiro.
Dessa maneira, é preciso evitar um dos principais erros no faturamento das clínicas e consultórios.
Com toda a certeza, o setor é uma peça-chave para evitar a falta de recursos financeiros, equilibrar as contas a cada mês e impulsionar o crescimento da empresa.
Os principais erros são:
Já o repasse médico é fundamental para o pagamento correto dos honorários em uma clínica ou de um consultório.
Nesse sentido, é importante destacar que os erros podem ser evitados com a utilização de um software de reconhecida qualidade e experiência no mercado.
Dentre os principais erros médicos em clínicas e consultórios estão os diagnósticos equivocados, as cirurgias desnecessárias e/ou realizadas em membros ou órgãos errados.
Também existem os deslizes de um médico provocados por mera distração e/ou cansaço.
Como, por exemplo, o caso de um angiologista que fez o pedido para o paciente realizar uma tomografia da perna direita, sendo que seu problema estava localizado na perna esquerda.
A equipe médica deve trabalhar em absoluta harmonia, com cada um desempenhando sua respectiva função com atenção e cuidado.
Só para ilustrar: é desagradável para um paciente, após realizar uma Ressonância Magnética do tórax, e já descansando em casa, receber um telefonema da clínica ou do consultório pedindo para voltar ao estabelecimento com o intuito de finalizar os exames, pois esqueceram de fazer a Ressonância Magnética da cabeça.
Consultor de Implantação Sênior da ProDoctor Software, Elizeu Zaquino Junior afirma que o primeiro passo para evitar erros é não fazer o repasse de maneira manual.
Segundo ele, a possibilidade de acontecerem erros cresce devido ao excesso de documentos em papel e aos inúmeros cálculos a serem feitos. Além disso, há sempre o risco de se perder algum documento.
Conforme destacou, “um excelente software de gestão médica deve ter segurança e unificação. Precisa disponibilizar assinatura digital, ter boa usabilidade e ser estável, sem interromper o trabalho diário da clínica ou do consultório”.
Elizeu Zaquino Junior enfatiza que os benefícios proporcionados pelo Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) vão muito além do fim do prontuário de papel.
Para ele, o Prontuário Eletrônico do Paciente proporcionou um grande salto de qualidade no atendimento, com “segurança, agilidade e, consequentemente, o aumento da produtividade e a satisfação do paciente”.
A tecnologia disponibilizada por softwares de reconhecida experiência no mercado da Saúde Digital garante a segurança não apenas da empresa, como também dos pacientes.
Portanto, esteja bastante atento quando for escolher o software médico para sua clínica.
Por exemplo: ao colocar o QR CODE na receita digital, o médico agiliza o atendimento e contribui para a segurança dos dados de todos os envolvidos.
É importante destacar que, ao inserir sua assinatura digital usando um software com total credibilidade, o profissional está seguindo à risca todas as normas legais exigidas.
Nesse sentido, é importante destacar que a assinatura digital no Prontuário Eletrônico do Paciente não é um mero detalhe.
Com ela, todos os dados estão sigilosamente protegidos e resguardados, sendo um respaldo legal não só para os médicos, mas também para cada paciente.
Confira como o processo de criação da prescrição médica digital é mais fácil e seguro.
Com suas bases firmemente alicerçadas no trinômio Inovação – Estabilidade – Experiência do Cliente, a ProDoctor Software tem um compromisso permanente com a segurança dos médicos e dos pacientes.
Desse modo, antes mesmo da nova Resolução do CFM ser publicada, a empresa já estava mobilizada para garantir a segurança não só dos dados da clínica ou do consultório, como também dos pacientes.
Com isso, as funcionalidades dos aplicativos da ProDoctor seguem à risca todas as diretrizes determinadas pelo Conselho Federal de Medicina e pela Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.
A guarda e o manuseio dos Prontuários Eletrônicos do Paciente garantem o direito à privacidade, da mesma forma que asseguram o sigilo de todas as informações que, conforme prescreve a LGPD, pertencem ao paciente.
Atender e seguir à risca as normas da LGPD tornou-se um mantra para a empresa.
É importante relembrar que o dispositivo que regulamenta o uso de dados pessoais pelas empresas é a Lei 13.709, de 14 de agosto de 2018.
|Saiba mais: Venda de dados da Saúde: o seu sistema te protege de vazamentos ou ciberataques?
Ao enfatizar seus esforços em termos de segurança, a ProDoctor Software acredita que esse é um ponto importante para reforçar a relação médico-paciente.
Compreende que a responsabilidade e a segurança de todos os dados vão além do simples concordar com os termos de consentimento ou dizer que está em conformidade com a LGPD.
Não basta dizer, é preciso assegurar tranquilidade com a segurança total para médicos e pacientes!
|Leia também: Como proteger os dados da clínica ou do consultório.
Relacionamos para você os principais erros médicos e como evitá-los. Conforme atestamos, é imprescindível haver atenção, trabalho e equipe e, sobretudo, uma eficiente comunicação interna.
Os erros cometidos em um atendimento podem funcionar como uma péssima imagem negativa da clínica. Portanto, o treinamento e a reciclagem dos colaboradores deve ser realizada periodicamente.
Avalie isso com sua equipe! Os erros podem ser detectados e corrigidos com a atenção e o empenho em cada setor, com o auxílio indispensável de um excelente software de gestão.
Os cuidados com o paciente devem ser redobrados, pois qualquer descuido pode ser fatal.