Tire suas dúvidas sobre ficha do paciente | Blog ProDoctor
Blog
Materiais gratuitos
Logo da ProDoctor
Gestão de Clínicas e Consultórios

Ficha do paciente: como preencher e organizar para ter um atendimento eficiente e personalizado

A ficha do paciente, também chamada de prontuário do paciente, ficha de anamnese e ficha de evolução do paciente, é um documento bastante útil, que não pode faltar em uma clínica ou consultório.

Isso porque a ficha reúne os principais dados do paciente, como identificação e histórico de saúde contendo exames e prescrições – o que é indispensável para o profissional de Saúde realizar o seu trabalho. A cada nova consulta, a ficha do paciente é atualizada.

Quer saber tudo sobre a ficha do paciente, confira este artigo!

A história da ficha médica

A preocupação com registros clínicos é antiga. Alguns documentos que descrevem as doenças e os pacientes remetem à Grécia e ao Egito Antigo, cerca de 4000 a.C.

A prática da Medicina foi evoluindo em todo o mundo e, com o passar do tempo, foi sendo percebida a importância de registrar os pacientes e seu histórico médico.

Aqui, no Brasil, a Lei Alípio Correa Netto, de 1952, veio exigir o arquivamento dos registros, sobretudo nos hospitais públicos.

Já na década de 60, com o surgimento dos sistemas de informação, os dados dos pacientes começaram a ser registrados eletronicamente. Contudo, o acesso à tecnologia ainda era muito restrito.

Porém, com a expansão da transformação digital, as tecnologias passaram a ser mais acessíveis. Os sistemas também evoluíram e se tornaram mais fáceis de usar.

Assim, a partir da década de 1990, os primeiros sistemas de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) começaram a ser usados.

Com eles, as informações de saúde do paciente passaram a ser armazenadas e geridas em formato digital.

Hoje, além de ser obrigatória, a ficha do paciente garante uma assistência de qualidade e contribui para a segurança do paciente

No formato eletrônico (ou digital), a ficha do paciente pode ser armazenada com mais segurança, torna-se mais duradoura e pode ser arquivada poupando espaço físico e diminuindo custos.

Sistemas de gestão completos, como o ProDoctor, fazem isso de forma eficiente. Nele, a agenda médica, a ficha do paciente, o Prontuário Eletrônico, o prescritor, o financeiro e o faturamento, dentre outros recursos úteis no dia a dia, ficam unificados em uma única plataforma.

O software médico é fácil de usar e acessível apenas às pessoas autorizadas, cumprindo o que rege as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em relação ao sigilo médico e à privacidade dos dados de saúde dos indivíduos.

O que é a ficha do paciente?

A ficha do paciente é um documento obrigatório, preferencialmente eletrônico, mas que ainda pode ser de papel em alguns estabelecimentos ou situações geográficas.

A ficha do paciente reúne dados que identificam uma pessoa.

Hoje em dia, com o incentivo ao tratamento multidisciplinar, dificilmente um profissional da Medicina age sozinho no acompanhamento do paciente. 

Por isso, a ficha do paciente deve reunir o histórico médico do paciente, facilitando o acompanhamento, o atendimento e o  tratamento.

A ficha deve ser consultada no momento do atendimento, mas também pode ser utilizada em ocorrências futuras.

|Leia também: Assinatura digital no prontuário eletrônico protege médicos de processos na Justiça.

Qual a importância da ficha do paciente?

Normalmente, o fluxo de atendimento em uma clínica ou consultório é constante. Guardar as informações de vários pacientes na memória é algo humanamente impossível, concorda?

Sendo assim, a ficha do paciente não só mantém a organização dos dados no estabelecimento, como também ajuda a evitar erros no atendimento e inconsistências nas consultas.

Quando a ficha do paciente está a um clique do mouse, num software médico, a comunicação e a troca de informação são mais rápidas.

As fichas dos pacientes bem organizadas também são um item exigido na conquista de acreditação. É o caso do Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar, por exemplo. 

Open Health

Com a possível implantação do Open Health no Brasil, que prevê a criação de um prontuário único para o paciente, a ficha do paciente pode passar a ser única e, mais acessível.

Porém, esse é um assunto que ainda está sendo debatido, pois, o Open Health permite o compartilhamento de dados entre instituições de Saúde, farmácias e convênios, para obter algum tipo de benefício em serviços e produtos, como já acontece no Open Finance.

A grande diferença é sobre qual informação poderá ser compartilhada, uma vez que os dados da Saúde são mais sensíveis.

O que deve conter na ficha do paciente?

Close nas mãos de uma médica, que faz registros do seu paciente usando um tablet e um notebook.

Apesar de não existir um padrão que dite o que deve constar na ficha do paciente, sabemos que há dados básicos que não podem ficar de fora. 

O Conselho Federal de Medicina preconiza que a ficha do paciente contenha, sempre:

  • Nome completo;
  • Data de nascimento;
  • Nome da mãe;
  • Gênero;
  • Naturalidade;
  • Endereço;
  • Telefone para contato;
  • Ficha de anamnese;
  • Exames complementares;
  • Diagnóstico e prontuário.

Entretanto, a sua clínica ou consultório pode optar por criar fichas de atendimento médico personalizadas para o fim da especialidade abordada e os tratamentos oferecidos, desde que não faltem as informações acima.

Esses dados são essenciais para o bom acompanhamento do quadro de saúde e evolução do paciente e precisam ser armazenados de forma organizada.

No software médico da ProDoctor, é possível parametrizar todas as informações e customizar todo o seu sistema, de acordo com o seu padrão ou com a sua necessidade.

Como fazer a ficha do paciente?

A ficha do paciente, que alguns podem chamar de relatório do paciente, deve ser feita sempre com muita atenção, visto que as informações a serem preenchidas são dados pessoais e extremamente importantes.

Como vimos, a ficha do paciente pode ser feita em papel ou eletronicamente – de preferência, num bom software médico.

Ela também pode ser feita de forma personalizada à sua clínica, desde que contenha as informações básicas, exigidas pelo CFM.

Com informações precisas, o serviço médico será feito com mais confiabilidade, algo essencial na relação médico-paciente, tornando essa relação mais sustentável e contribuindo com a reputação da clínica e do profissional. 

Como organizar e armazenar as fichas dos pacientes?

A sua instituição de Saúde tem liberdade para montar um modelo de organização. O importante é sempre estabelecer um critério, para que não haja possibilidade de confundir documentos.

É possível organizar por médicos, por ordem cronológica (com as fichas mais recentes na frente), e também pode ser por ordem alfabética.

No ProDoctor, as fichas dos pacientes ficam armazenadas no sistema e podem ser encontradas apenas digitando o seu nome num campo de busca. Rápido e prático!

Opções de armazenamento de fichas dos pacientes

Para quem prefere fichas de papel, o ideal é seguir regras de arquivamento, com pastas, gavetas e fichas catalográficas, cuidando sempre para proteger do calor e da umidade.

Entretanto, as opções propostas pela tecnologia proporcionam mais agilidade e facilidade para médicos, secretárias e pacientes.

É possível usar aplicativos, planilhas eletrônicas e softwares médicos. Mas, atenção ao serviço utilizado. Nem todos os programas oferecem o sigilo necessário para a ficha do paciente.

Quem pode ter acesso à ficha do paciente?

Por conter informações pessoais e sensíveis, a ficha médica do paciente é um documento sigiloso e não pode ser acessada por qualquer pessoa.

De acordo com o Código de Ética Médica, no artigo 11, apenas os médicos, sua equipe e os pacientes podem ter acesso a esses dados.

Os Códigos Penal (artigo 154), Civil (artigo 144) e Resoluções do Conselho Federal de Medicina também falam sobre esse sigilo.

Solução digital para fazer e organizar a ficha do paciente

Cada vez mais, a Saúde Digital está ganhando espaço entre os profissionais da Saúde.

Nesse sentido, ter um software médico de confiança ajuda a manter os dados e documentos dos pacientes e da clínica seguros, e diminui o uso do papel.

No ProDoctor, a ficha do paciente é equivalente ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), o qual reúne os dados cadastrais do paciente e a sua história clínica, isto é, a anamnese, a evolução, as prescrições e pedidos de exames feitos a ele, dentre outros documentos.

Vale ressaltar que, no ProDoctor, é possível assinar digitalmente o PEP, uma segurança a mais para os médicos, que estão cada vez mais “expostos” a litígios.

As informações, no software, ficam separadas por abas. Ou seja, na ficha do paciente, há uma aba para os dados pessoais, uma para o histórico do paciente e uma terceira para as informações de faturamento.

Ficha do paciente no ProDoctor Cloud, acessada em uma teleconsulta.

Essa disposição de informações ajuda a manter a organização, facilita a visualização e dá mais agilidade tanto ao trabalho do médico quanto ao da secretária.

O ProDoctor, seja em nuvem em app nativo ou nas soluções em servidor local, é um sistema estável, já que não se trata de aplicações web, que envolve muita instabilidade (sistemas que travam, ficam lentos, caem).

Além disso, o ProDoctor, hoje, é o sistema mais seguro do mercado. Suas aplicações em app nativo não expõem sua clínica ou consultório a riscos graves e desnecessários, como a perda das informações dos pacientes, vazamento de informações sensíveis para terceiros e até invasão de hackers.

Que tal solicitar uma demonstração gratuita? Clique no botão abaixo e chame um de nossos consultores no WhatsApp.

Você pode se interessar por