Somente aplicações nativas entregam benefícios e segurança de verdade.
Muitas são as possibilidades de acesso que permeiam o mercado tecnológico atualmente, inclusive em saúde digital. Com tantas ofertas e informações sobre tecnologia, é comum ficar confuso na hora de optar por uma solução que realmente facilite e otimize o dia a dia, garantindo um ambiente eficiente e seguro.
Neste contexto, um tema recorrente é o uso de aplicativo nativo versus virtualização. Afinal, quais são as diferenças entre as duas soluções e por que isso importa?
O aplicativo nativo funciona em uma plataforma específica de uso, como, por exemplo, Windows, macOS, iOS, Android e Linux. Por isso, é capaz de acessar o potencial completo do dispositivo, gerando mais rapidez, possibilidade de usar todos os recursos do equipamento e, principalmente, operar em um ambiente que traz segurança aos seus usuários.
Do outro lado, está a virtualização. É comum ver esse tipo de solução sendo comercializada como prática e moderna. Porém, a verdade é bem diferente. Muitas soluções não acompanharam a evolução tecnológica necessária para oferecer aplicações nativas – seja por falta de investimento ou capacidade de inovar. Por isso, necessitam de uma simulação desse ambiente, o que chamamos de virtualização.
Neste artigo, explicamos a você pontos importantes que vão te ajudar a tomar uma decisão consciente e assertiva. Vamos lá?
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Entenda: virtualização não é a mesma coisa que solução nativa. Virtualização nada mais é que criar uma versão de algo, que simula uma plataforma de hardware, um sistema operacional, um dispositivo de armazenamento ou recursos de rede. Nesse caso, cria-se um ambiente de computação simulado ou virtual, gerado por um computador. Ou seja, simula algo que já existe, mas não é de verdade. Sendo assim, possibilita executar aplicações de outros sistemas operacionais em um ambiente virtual, como por exemplo, Windows em MacOS ou LINUX.
É comum ver esse tipo de solução sendo comercializada como um avanço tecnológico, mascarado de praticidade. A verdade é bem diferente disso. Vamos entender porque isso é tão arriscado para médicos e pacientes ?
É necessário pagar adicionalmente a licença do virtualizador, do sistema operacional virtualizado e do uso de um antivírus. Eles são altos e desnecessários em um aplicativo nativo. Outra opção é o valor da licença do sistema operacional Windows virtualizado, que entra basicamente no licenciamento citado acima. Paga-se pelo sistema operacional mais adequado ao tamanho da sua organização e aos seus requisitos de virtualização.
As máquinas virtuais tendem a oferecer um desempenho bem inferior, uma vez que acessam o software indiretamente e consomem muitos recursos para operar vários sistemas em seu computador, simultaneamente. Isso exige mais do sistema operacional, principalmente em computadores mais simples. O próprio antivírus executado na máquina piora ainda mais a performance geral
Os periféricos externos são dispositivos que podem ser conectados ao computador, tais como impressoras, leitores de cartões magnéticos e token de assinatura digital. Soluções não compatíveis podem gerar um bloqueio, impedindo que os dispositivos sejam utilizados naquela máquina virtual específica. O uso desses periféricos compartilhados na máquina real e virtual, podem ser confusos para o usuário.
Aplicações Windows baseadas em processadores Intel não poderão ser virtualizadas nos novos Macs com processadores M1, M1 Pro e M1 Max. Isso significa que não será possível continuar a usar sua solução virtualizada nestas novas plataformas que em pouco tempo se tornarão o padrão no “universo” Apple. E não existe atualmente nenhuma alternativa para isso. Portanto, se você usa esse modelo de dispositivo, não será possível acompanhar a evolução tecnológica nos novos Macs.
Antes de adquirir qualquer solução, mesmo que seja por indicação, verifique como esta poderá lhe atender e se poderá te atender. Ter que baixar a máquina virtual do Windows no Mac para o uso de um sistema é coisa do passado.
Por incrível que pareça, muitas pessoas contratam, sem saber, serviços que se auto intitulam nativos e não seguem os requisitos para tal. Tempos depois, elas descobrem que se trata de uma virtualização. Além de ter que desinstalar a versão e ficar sem software por um tempo, isso pode colocar em risco a segurança de seus dados e a sustentabilidade de seu negócio, considerando inclusive que isso pode ferir a LGPD.
A aplicação nativa é o futuro da tecnologia. Ela sai muito à frente devido à sua rapidez, desempenho e segurança, oferecendo ao usuário uma utilização otimizada do dispositivo e muito menos riscos.
Softwares que oferecem sistemas com aplicativos disponibilizados nas lojas oficiais de cada sistema operacional garantem um ambiente mais completo, supervisionado e o mais importante: seguro! Busque por aplicativos e empresas com históricos positivos, que se preocupam com a segurança total de seus dados. Desse modo, é possível garantir não só o alinhamento com a lei, mas com a ética de todos os envolvidos.
Uma escolha não consciente pela virtualização pode causar sérios prejuízos a você, médico, e ao seu negócio. Não corra riscos desnecessários.
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