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24 filmes sobre médicos e medicina que você deve assistir

Pensando em todas as médicas e médicos que nos acompanham, separamos 24 filmes sobre médicos e Medicina que você deve assistir, justamente por fazerem muito sucesso com os amantes da sétima arte. 

São filmes que já foram sucesso de bilheteria e que, hoje, podem ser encontrados em plataformas de streaming, como Netflix, Prime Video, HBO Max e Globoplay.

Vários são inesquecíveis e tornaram-se referência, sendo lembrados constantemente em listas do tipo Top 10, Top 50 e por aí vai… São muitas opções disponíveis e muitos deles se tornaram um marco na história do cinema, seja pelo conteúdo, pelas imagens ou por frases inesquecíveis.

E, para quem ler até o final, tem bônus! Trouxemos mais 7 documentários que também envolvem a rotina dos profissionais de Medicina.

Confira nossas indicações!


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24 filmes sobre médicos e medicina que você deve assistir

Na história do Cinema, a telona presenteou os espectadores com filmes extraordinários sobre Medicina. Seja através de dramas de enorme carga emocional até as comédias mais escancaradas ou da abordagem de enfermidades pessoais e muitas vezes raras e de tragédias provocadas por epidemias. 

Para os médicos em si, esses filmes são mais especiais, pois valorizam a profissão e, muitas vezes, dão mérito à toda a dedicação desses profissionais.

Confira, a seguir, a nossa superlista com 24 filmes para médicos e que também envolvem a saúde e a Medicina.

1. Visão (2023)

O drama lançado em 2023 é nada mais nada menos que baseado em eventos reais da vida do médico Ming Wang (Terry Chen).

Do mesmo diretor de Paulo, Apóstolo de Cristo (2018), Cheia de Graça (2015) e The Last Light (2014), a trama fala sobre a perseguição que ele sofreu na China durante sua infância até se tornar um renomado oftalmologista nos EUA.

Com suas pesquisas, ele foi capaz de desenvolver uma tecnologia inovadora, responsável por restaurar a visão de milhares de pessoas pelo mundo. Assim, Ming Wang saiu da China para se tornar um dos cirurgiões mais importantes do mundo.

2. O mínimo para viver (2017)

Um filme interessantes para os amantes da Medicina, mas que também pode interessar a nutricionistas, psicólogos e educadores físicos.

To the bone”, no título original, traz a atriz Lily Collins interpretando uma jovem que sofre com a anorexia.

Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, ela passa os dias sem esperança. 

Porém, tudo começa a mudar quando ela encontra um médico não convencional (Keanu Reeves) que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida.

3. Bem-vindo à Marly Gomon (2016)

O terceiro da nossa lista de filmes sobre médicos e medicina é o “Bem-vindo à Marly Gomont” (Bienvenue à Marly-Gomont), dirigido por Julien Rambaldi e lançado em 2016, conta a trajetória de Seyolo Zantoko (Marc Zinga), um jovem médico negro que acabou de se formar em Kinshasa, capital do Congo (antigo Zaire). Após se formar, ele aceitou a proposta para trabalhar em um pequeno vilarejo francês chamado “Marly Gomont”, no interior da França.

A aldeia nunca teve moradores negros até a mudança da família Zantoko e o filme mostra as dificuldades, desafios e superações que tiveram que enfrentar. De uma forma leve, o filme mistura os momentos de drama sem tirar o humor do roteiro, expondo o impacto de ser diferente em uma terra fértil para a ignorância.

Não é uma história apenas sobre racismo, mas também de resiliência de uma família estrangeira em uma terra cheia de preconceitos, algo um tanto comum ainda nos dias de hoje.

4. Nise – O coração da loucura (2016)

Este longa brasileiro é baseado em um momento da vida da psiquiatra Nise da Silveira, pioneira da terapia ocupacional no Brasil.

A película é fruto de 13 anos de ampla pesquisa e traz a atriz Glória Pires no papel principal.

A história se passa nos anos 1950, quando Nise, ao sair da prisão, volta aos trabalhos num hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro e se recusa a empregar o eletrochoque e a lobotomia no tratamento dos esquizofrênicos.

Como esses eram os tratamentos convencionais para a esquizofrenia na época, ela acaba isolada pelos outros médicos, o que a leva a assumir o abandonado setor de Terapia Ocupacional.

Mas é lá onde ela dá início a uma revolução e os pacientes passam a ser tratados com um novo método, regido pelo amor e pela arte.

5. Um Homem entre Gigantes (2015)

“Um Homem entre Gigantes” (Concussion), filme americano de 2015 dirigido por Peter Lendesman, narra a história do Dr. Bennet Omalu (Will Smith), um neuropatologista forense que diagnostica um severo trauma cerebral em um jogador de futebol americano. A ETC (Encefalopatia Traumática Crônica) é um trauma cerebral causado por repetidas concussões.

Ele descobre se tratar de um mal comum entre os profissionais do esporte. Determinado a reverter o quadro e expor para o mundo a grave situação, trava, então, uma guerra contra a poderosa NFL (Liga Nacional de Futebol Americano).  A instituição, é claro, não quer se envolver em nenhum escândalo, mesmo que isso signifique continuar arriscando a vida de seus jogadores.

O filme mescla cenas reais e reportagens com cenas fictícias, trazendo o problema da ETC à tona de uma maneira muito mais verossímil. O diretor não se intimida com a NFL, realizando um filme contundente, ainda que se perca no ufanismo exagerado.

6. Hipócrates – Diário de um médico francês (2014)

Dirigido por Thomas Lilti, em 2014, traz no elenco Vincent Lacoste, Reda Kateb, Jacques Gamblin, Félix Moati e Marianne Denicourt. O filme narra a trajetória de Benjamin, que se julga predestinado a ser um grande médico. Carrega consigo esta certeza, entretanto, sua primeira experiência como interno na enfermaria do hospital onde seu pai trabalha não sai conforme esperava.

A responsabilidade é imensa, principalmente diante da presença paterna constante. Além disso, seu parceiro de internato, um médico estrangeiro, é muito mais experiente que ele. Benjamin se vê diante do desafio de enfrentar seus limites para crescer na profissão e amadurecer para a vida.

7. O Físico (2013)

“The Physician” (2013), película baseada no romance de Noah Gordon e que narra a história de Rob J. Cole, o jovem aprendiz que decide embarcar na maior aventura de sua vida e parte para a exótica Pérsia, onde pretende encontrar e estudar com o lendário médico, cientista e filósofo Ibn Sina.Aí aparecem as amputações relâmpago, extrações dentárias, curandeirismo, apendicites, peste negra e catarata, retratando todo o exercício de busca de aprendizado que coloca o médico na busca e na investigação para alcançar respostas. No elenco: Tom Payne, Ben Kingsley e Stellan Skarsgåard, sob a direção de Philipp Stölzl.

8. Histeria (2011)

Há alguns séculos, a “histeria feminina” era um diagnóstico médico comum para as mulheres da Europa Ocidental.

As mulheres consideradas histéricas apresentavam uma ampla gama de sintomas, incluindo ansiedade, falta de ar, desmaios, nervosismo, desejo sexual, insônia, retenção de líquidos, sensação de peso no abdômen, irritabilidade, perda de apetite e uma “tendência a causar problemas para os outros”.

Como consequência da falta de ciência sobre a área da psiquiatria e da ginecologia, aliada a uma sociedade machista e patriarcal, a histeria foi um diagnóstico para qualquer condição que envolvesse mulheres e que não pudesse ser facilmente identificada.

O tratamento ia desde massagens no órgão sexual até a internação forçada em um manicômio e até histerectomia.

Apesar de não ser mais reconhecido pelas autoridades médicas como um distúrbio médico, as centenas de anos desse diagnóstico causaram implicações sociais que perduram até os dias atuais.

Dirigido por Tanya Wexler, Histeria é um filme de comédia romântica britânico ambientado na era vitoriana e que conta com grande elenco. 

Ele mostra como o tratamento médico dessa tal de histeria levou o Dr. Mortimer Granville (Hugh Dancy) a inventar o que hoje conhecemos como “vibrador”.

9. Contágio (2011)

“Contagion”, filme de 2011, dirigido por Steven Soderbergh e com elenco grandioso: Jude Law, Laurence Fishburne, Kate Winslet, Gwyneth Paltrow, Matt Damon e Marion Cotillard.

Relata com fidelidade o processo de disseminação e controle de grandes pandemias, sendo possível observar uma doença sob diversos aspectos. Um vírus letal, altamente contagioso e transmitido pelo contato com pessoas infectadas ou com objetos que estas tenham tocado, aterroriza o planeta pela velocidade com que é disseminado. A Comunidade Científica busca o desenvolvimento de uma vacina para uma possível cura.

10. Um método perigoso (2011)

Mais um filme que tem como pano de fundo a questão da “histeria feminina”. Porém, o filme mostra como a relação entre Carl Jung (Michael Fassbender) e Sigmund Freud (Viggo Mortensen) faz nascer a psicanálise.

Com a parceria desfeita, eles divergem tanto no que diz respeito às suas considerações científicas como no que se refere às questões de foro íntimo. 

Para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein (Keira Knightley), uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli.

Ela torna-se paciente e amante de Jung e, mais tarde, colega e confidente de Freud. Isto, antes de se tornar numa psicanalista de renome.

Um filme para refletir sobre as questões éticas que devem existir nos atendimentos clínicos.

11. O Escafandro e a Borboleta (2007)

Este filme é considerado uma obra-prima por seu brilhantismo e sensibilidade. Retrata a história real de Jean-Dominique Bauby, editor da revista “Elle”, que depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) fica totalmente paralisado, mexendo apenas o olho esquerdo. Para vencer a chamada “Síndrome do Encarceiramento”, recebe ajuda e passa a se comunicar com as pessoas piscando as letras do alfabeto.

Chamam a atenção os movimentos de câmera que, com imensa sensibilidade, permitem que o telespectador assuma o ponto de vista do paciente. Outro destaque do filme é a abordagem fria da angústia e do comportamento dos médicos e de seus familiares em relação a ele. Dirigido por Julian Schnabel, traz no elenco Mathieu Amalric e Emmanuelle Seigner.

12. Mãos Talentosas (2009)

“Gifted Hands: The Ben Carson Story” (2009), levado ao cinema pelas mãos do diretor Thomas Carter e estrelado por Cuba Gooding Jr, Kimberly Elise e Aunjanue Ellis, narra a história de Ben Carson, que superou o preconceito devido à cor e à pobreza, para se tornar um talentoso e reconhecido neurocirurgião.

O filme relata sua vida de criança, quando se considerava burro por tirar notas muito baixas, tempo em que todos zombavam dele por causa disso. Mas sua mãe sempre o incentivava e assim reuniu forças para resistir e superar todas as dificuldades, chegando a ser o melhor aluno da sala. Formado, tornou-se o primeiro médico a conseguir separar gêmeos siameses craniópagos com sucesso e, depois de contribuir para o avanço da Medicina de maneira brilhante, foi professor emérito de Cirurgia Neuropediátrica da Johns Hopkins University.

Ben Carson criou um centro de operações neurológicas e pelos seus trabalhos foi aplaudido e reconhecido nos Estados Unidos.

13. Mar Adentro (2004)

Baseia-se na história real de Ramon Sampedro, espanhol que durante 30 anos travou ferrenha batalha a favor da eutanásia e seu direito de morrer. O início da ária “Nessun Dorma”, anunciando o voo inconcebível do tetraplégico sobre o mar, é uma das cenas mais tocantes do Cinema.

Dirigido por Alejandro Amenábar, extrapola na sensibilidade, ao mesmo tempo que dá um tapa no preconceito e um soco no estômago. Com uma comovente interpretação de Javier Barden, é provocante e desafiador acerca das mais arraigadas críticas à eutanásia.

14. Quase Deuses (2004)

“Something the Lord Made”, dirigido por Joseph Sargent em 2004, conta a história real de Vivien Thomas, interpretado por Mos Def, um negro, marceneiro recém-admitido como um prático de laboratório após a Grande Depressão de 1930 nos Estados Unidos, que devastou todas as economias destinadas às faculdades de Medicina.

Sua vida se transforma depois de conhecer o Dr. Alfred Bablock (Alan Rickman), cirurgião chefe da Universidade Johns Hopkins, que ao notar sua inteligência e criatividade, enquanto trabalhava como faxineiro, o chama para trabalhar em uma parceria fora dos padrões dos anos 30 e que culminaria em uma das maiores descobertas da Medicina.

Um dos feitos da improvável dupla foi o desenvolvimento do método para a correção da Tetralogia de Fallot, narrado em uma história pontuada pelo preconceito racial e pela superação, com um desfecho desafiador para a hierarquia médica da época.

15. Coisas belas e sujas (2003)

“Dirty Pretty Things”, dirigido por Stephen Frears em 2003, conta a trajetória de um médico (Chiwetel Ejiofor), imigrante ilegal vindo da Nigéria e que descobre o lado desagradável da vida em Londres ao se deparar com o tráfico ilegal de órgãos.

Um filme que desnuda a cruel realidade do mercado negro da saúde, não apenas na Europa, mas também no mundo.

16. Uma lição de vida (2001)

Um filme que enfoca a relação médico-paciente e a empatia.

Na trama, Vivian Bearing (Emma Thompson) é uma professora universitária que leciona poesia inglesa.

Ela descobre que tem um câncer de ovário em estágio avançado, com chances mínimas de cura.

Durante o tratamento, que não é nada fácil, Vivian analisa suas reações à doença, os procedimentos aos quais é submetida e os fatos marcantes da sua vida. 

Ela é burocraticamente assistida pelo famoso oncologista Kelekian (Christopher Lloyd). Porém, ele só se importa com o resultado, sem levar em conta os efeitos sofridos pela paciente.

Além dele, há Jason Posner (Jonathan M. Woodward), um médico que foi aluno de Vivian, e Susie Monahan (Audra McDonald), a enfermeira-chefe e também a única pessoa no hospital que a trata com calor humano, calor este que ela nunca teve com seus alunos, mas agora anseia intensamente.

17. Patch Adams – O Amor é Contagioso (2001)

“Patch Adams” (2001), filme dirigido por Tom Shadyac que conta a história real de Hunter “Patch” Adams, médico norte-americano que ficou célebre por adotar uma metodologia inusitada no tratamento de seus pacientes.

Rapidamente inspirou toda uma sociedade, culminando com a fundação do Instituto Gesundheint em 1972. Na telona, Robyn Williams interpretou o médico.

18. O óleo de Lorenzo (1993)

“Lorenzo´s Oil” (1993), é uma daquelas tristes histórias de um paciente que sofre de alguma enfermidade condenatória. É o relato sobre o drama de um garoto diagnosticado com uma rara doença que lhe confere a sombria perspectiva de sobrevivência: dois anos.

Seus pais (vividos por Susan Sarandon e Nick Note) não se conformam. E se transformam em pesquisadores, mergulhando nos mistérios do mal que afeta o filho, procurando por conta própria o bálsamo que possa curar a criança.

19. Um golpe do destino (1991)

Jack Mckee (William Hurt) é um cirurgião de sucesso completamente desconectado emocionalmente de sua família e das pessoas que opera. Mas ao desenvolver um tumor maligno ele é colocado na situação de paciente.

Nessa perspectiva e com essa condição tão deliciada, Jack conhece uma mulher fatalmente doente, mas extremamente corajosa e percebe a necessidade de mostrar compaixão em sua profissão.

20. Tempo de Despertar (1990)

“Awakenings” (1990), de Penny Marshall, é outro filme que leva a plateia às lágrimas e que também causa revolta contra o “establishment”, a exemplo de “Um Estranho no Ninho”. O falecido Robin Williams, de tantos filmes brilhantes, como “Sociedade dos Poetas Mortos”, encarna um médico que luta para trazer de volta à vida pacientes afetados pela doença do sono.

A revolta dos espectadores se dá porque ele encontra uma possível cura para a enfermidade de Leonard Lowe, personagem magistralmente (como sempre) interpretado por Robert De Niro (“Touro Indomável”, “Taxi Driver”), que acorda após passar anos em estado de coma.

Seu tratamento, porém, é contestado e Lowe tem uma recaída que não deixa ninguém esconder lágrimas. O filme baseia-se na vida do médico Oliver Sacks, neurologista, escritor e químico amador anglo-americano, falecido em 2015.

21. Rain Man (1988)

Outro clássico da cinematografia, Tom Cruise encarna Charlie, um jovem astuto e ganancioso que somente se aproxima de seu até então desconhecido irmão Raymond (Dustin Hoffman). O motivo? Raymond possui transtorno do espectro autista e tem uma inteligência matemática fantástica. E, ainda por cima, é herdeiro de 3 milhões de dólares. Então, Charlie enxerga aí a oportunidade para se valer do irmão para tentar faturar alto.

Mas, para além da maldade humana, o filme enfoca as peculiaridades de uma enfermidade que muitas vezes é ininteligível tanto para familiares dos pacientes quanto para os médicos que não têm afinidade com a Psiquiatria. Dirigido por Barry Levinson, em 1988.

22. O Homem Elefante (1980)

A dramática e comovente história de John Merrick (com o ator John Hurt extremamente maquiado), acometido de neurofibromatose múltipla, com 90% do corpo deformado, foi levada às telas pelo diretor David Lynch, o mesmo de “Twin Peaks” e outras “estranhezas”, em 1980.

“O Homem Elefante” (“The Elephant Man”), obra-prima em preto e branco, narra a triste vida de um homem com aparência assustadora nos tempos vitorianos da Inglaterra no final do século XIX.

Antes de ser salvo e resgatado em sua dignidade pelo médico Frederick Treves (Anthony Hopkins). É no hospital que se libera emocional e intelectualmente, revelando-se um ser humano que sabe falar e ler, é bom, gentil e com extrema sensibilidade.

Um detalhe curioso e que não dá para imaginar: o filme foi produzido pelo comediante Mel Brooks e seu roteiro baseia-se na história real de Joseph Merrick, que viveu nos arredores de East End, em Londres.Três cenas emocionantes:

1 – Quando o Dr. Treves vê Merrick pela primeira vez e chora;

2 – Quando o monstro fala: “Meu nome é Merrick. John Merrick”;

3 – Quando acuado no banheiro, após ser caçado, grita por socorro: “Eu não sou um elefante! Eu não sou um animal! Eu sou um ser humano! Eu sou um homem!”.

23. Um Estranho no Ninho (1975)

Nossa seleção começa por um ícone da década de 70: “Um Estranho no Ninho” (One Flew Over the Cuckoo´s Nest, de 1975), dirigido por Milos Forman (“Hair” e “Amadeus”), que ganhou o Oscar de Melhor Filme.

A película narra a história de Randle McMurphy, um presidiário soberbamente interpretado pelo “Iluminado” Jack Nicholson, que tinha como plano passar-se como louco para deixar de trabalhar na prisão.

Entretanto, se vê em maus lençóis quando é obrigado a morar em um hospital psiquiátrico. Sua reação contra os desmandos da autoritária enfermeira Mildred Ratched é contagiante e o resultado da contenda “contamina” os espectadores.

No Oscar, venceu nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Direção, Ator e Atriz.

24. M.A.S.H. (1970)

Saindo diretamente dos dramas para uma visão oposta: “M.A.S.H.” (“Mobile Army Surgical Hospital” ou em tradução livre “Hospital Cirúrgico Móvel do Exército”) é uma brilhante e descarada comédia dirigida por Robert Altman, em 1970.

Em clima de escracho total, conta o dia a dia de uma unidade médica militar em pleno campo de batalha na Guerra da Coreia, mas com claras alusões à Guerra do Vietnã. No elenco, nomes grandiosos, como Elliott Gould, Donald Sutherland (pai do ator Kiefer), Tom Skerritt e Sally Kellerman, a inesquecível e perseguida enfermeira “Lábios Quentes”.

Ganhou a Palma de Ouro em Cannes, o Globo de Ouro na categoria Melhor Comédia (71) e o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (71). Além de inspirar a aclamada e homônima série exibida de 1972 a 1983.

6 documentários sobre médicos, saúde e Medicina que você precisa assistir

Para completar a nossa superlista, acrescentamos seis documentários que tratam do tema da saúde e da Medicina. Confira!

1. SARS-CoV-2: O Tempo da Pandemia (2021)

O documentário dos diretores Eduardo e Lauro Escorel possui 88 minutos e foi lançado em 2021.

A sinopse é esta: sete médicos e especialistas em saúde pública aceitam a missão de combater a pandemia, trabalhando voluntariamente. 

Eles são Paulo Chapchap, Maurício Ceschin, Gonzalo Vecina, Drauzio Varella, Sidney Klajner, Eugênio Vilaça e Pedro Barbosa. 

Essa tarefa imprevista nas carreiras de cada um é comentada por eles. 

Além de acompanhar esse comitê, o documentário traz relatos de profissionais da linha de frente, atuantes em São Paulo e Manaus, sobre a experiência de ir ao encontro da Covid-19 para cuidar de pacientes e idosos.

2. Convergência: Coragem em Tempos de Crise (2021)

Este documentário, criado pelo vencedor do Oscar, Orlando von Einsiedel (Os Capacetes Brancos), gera importantes reflexões sobre a crise da COVID-19.

É possível ver como a pandemia afetou diversas regiões do mundo, como Brasil, China, Índia, Irã e Peru.

Vamos conhecer a história de nove pessoas que precisam enfrentar a urgência da COVID-19.

As histórias têm em comum a natureza humana de ajudar o próximo, impactando a comunidade ao seu redor.

A produção enfatiza como esta doença pode ser agressiva, principalmente em nações precárias.

3. A Partida Final (2018)

Com uma duração de 40 minutos, “End Game”, titulo original, mostra como profissionais da saúde podem fazer toda a diferença para os pacientes terminais, mudando a nossa percepção sobre a vida e a morte.

A produção original Netflix foi indicada ao Oscar de melhor documentário de curta-metragem em 2019.

4. Médicos Cubanos (2017)

Este documentário brasileiro acompanha três médicos, dois deles cubanos e um venezuelano, no Brasil, e os desafios e oportunidades que vivenciaram.

A produção mostra também a relação de médicos cubanos com seu próprio país, suas autoridades e suas famílias e explora também a relação entre eles e seus pacientes no Brasil, Venezuela, Cuba, Estados Unidos, Portugal e Serra Leoa, lançando luz sobre esse projeto internacionalista que os cubanos desenvolvem desde os anos 60 do século passado e que parece contrariar as regras dominantes nos sistemas de saúde pública.

5. Extremis (2016)

Esta produção indicada ao Oscar de melhor documentário curta-metragem em 2017, traz a questão dos cuidados paliativos e traz uma questão delicada: quando não há nada mais a fazer, é melhor manter os pacientes vivos, sofrendo, ligados à maquinas, ou deixar o curso natural da vida seguir? 

No documentário, acompanhamos a rotina da Dra. Jessica Nutik Zitter e seu trabalho na unidade de cuidados intensivos (UTI) no Oakland’s Highland Hospital com pacientes em estado terminal.

Além das difíceis decisões a serem tomadas, observamos também a dificuldade em lidar com familiares perante as decisões que devem ser tomadas. 

6. O renascimento do parto (2013)

Como é sabido, o número de cesarianas e partos com intervenções traumáticas é alto. O documentário reflete sobre estas questões éticas, no que se refere à realidade médica e obstétrica mundial. 

Alguns especialistas relatam suas experiências e questionam a opção médica dominante na hora do parto, além de outros elementos científicos que envolvem o futuro da humanidade.

Esperamos que tenham gostado das 30 produções, incluindo filmes e documentários, sobre médicos e Medicina que selecionamos para você. Agora é só pegar a pipoca e aproveitar!

Mas, antes, confira nosso e-book com outras indicações: