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6º Episódio da série Sob Pressão

6º Episódio da série Sob Pressão (terça-feira, dia 29) teve como pano de fundo os problemas cardíacos e, realmente, foi de tirar o fôlego dos telespectadores, com muita ação e bastante tensão. Além do envolvimento entre uma médica com seu paciente, com direito a chantagem, e o descumprimento de um mandado judicial que resultou em prisão, os médicos tiveram que se desdobrar depois que William, o motorista de uma van, teve um mal súbito ao volante, acabando por provocar um grave acidente que resultou em duas mortes e inúmeros feridos.

A série continuou enfocando dramas paralelos, mas dessa vez não houve espaço para algum tipo de humor que aliviasse o clima. “Com algumas feridas que vão demorar muito para cicatrizar”, como afirmou o clínico geral Décio (Bruno Garcia), após presenciar a confissão que Nelson (Fernando Eiras) fez de sua homossexualidade para a esposa Silvia (Soraya Ravenle). Ele estava com o namorado Dadi (Felipe de Carolis) na van, o jovem que teve que ser operado para retirar uma barra de ferro cravada na perna direita.

Saiba mais sobre a produção da série “Sob Pressão“.

Capítulos anteriores

Primeiro episódio de Sob Pressão
Segundo episódio de Sob Pressão
Terceiro episódio de Sob Pressão
Quarto episódio de Sob Pressão
Quinto episódio de Sob Pressão

Veja o que aconteceu no 6º Episódio da série Sob Pressão

Desencontro

O capítulo revelou o aprofundamento do relacionamento da cirurgiã vascular Dra. Carolina Furtado (Marjorie Estiano) com Teo (Pedro Lamin), paciente que foi atendido por ela em um de seus plantões no episódio anterior. Ambos praticam a autoflagelação. Após jantarem juntos, ela se distanciou ainda mais do Dr. Evandro (Julio Machado), pois permaneceu magoada com as fotos que ele indevidamente e sem autorização tirou de suas cicatrizes: “Não devia ter tirado aquelas fotos”. Evandro tentou justificar que eram somente para ele, mas Carolina insiste que “é muito íntima, ninguém sabe”. Ainda uma vez ele tentou: “Só quero te ajudar”. Mas, a médica descartou a reaproximação: “Então me respeita”.

Sozinhos em uma sala, Evandro conversa com a enfermeira Jaqueline (Heloisa Jorge) e ela pergunta sobre o dia do se depoimento no Conselho de Ética. Na manhã seguinte, ele deverá se defender das acusações envolvendo a morte de sua esposa. Madalena foi operada por ele e faleceu na mesa de cirurgia e agora o cirurgião chefe está sendo processado pela sogra. A enfermeira explica que todos no hospital de Cascadura, no subúrbio do Rio de Janeiro, estão torcendo por ele, pois sabem que fez de tudo para salvar a mulher.

Caos

Não há tempo para o encontro continuar, apenas mais um rápido beijo. O hospital torna-se palco de um cenário de guerra com a chegada de várias ambulâncias com feridos de um acidente de graves proporções na Rodovia Washington Luís. A triagem é feita no corredor, com a constatação de uma morte.

Enquanto isso, Carolina e Teo estão no apartamento. O telefone toca, mas a médica não atende. Era Evandro, desesperado com a situação no hospital. Ele manda mensagens dizendo da “praça de guerra” e que precisa dela. Teo pergunta se ela não vai atender e ela diz que não. Então, vão para a cama, mas antes ele liga o celular sem que ela perceba. Toda a cena de amor é filmada. Ambos tocam suas respectivas feridas, resultantes do vício da autoflagelação que os aproximou no capítulo anterior.

Mandado judicial

No hospital, a situação só piora, com a chegada de uma criança em estado grave e que precisa de atendimento urgente. Evandro estranha o atraso de Carolina, mas rapidamente ela retoma suas funções. O médico não acata a ordem judicial e deixa de atender o senhor Eurico, pois sabe que o caso dele não é mais grave do que o do garoto. Mesmo com o alerta de Samuel (Stepan Nercessian) de que o homem “tem que ser operado hoje”, assume o risco de ser preso. O diretor da unidade recebe um policial com a notificação e afirma: “A única coisa que eu queria é que esses juízes visitassem um hospital antes de assinar essas sentenças”.

Os doutores Rafael e Evandro salvam o garoto, mas a ordem judicial deverá ser cumprida.

Foi o coração

O motorista da van, acusado de antemão pelo acidente, por estar bêbado, não resistiu e morreu. Quando a notícia é dada no hall do hospital, Ramiro (Breno de Filippo), um dos mais revoltados, diz: “Bem feito, Deus é justo”. Mas, o Dr. Evandro não se conforma com a injustiça e discursa em voz alta: “Ele tinha problema no coração, não tinha uma gota de álcool no sangue. O que matou o senhor William foi a atitude covarde de quem julgou, condenou e executou a sentença e essa pessoa vai ter que conviver com isso para sempre. Para sempre”.

Antes de ser algemado, Ramiro pede perdão à viúva dizendo que também é pai e pergunta para ela se tem filho, recebendo uma dilacerante resposta:

– Tenho, mas ele não tem pai.

Prisão

Diante da ordem de prisão e com a presença da polícia no hospital, Evandro demonstra tranquilidade, uma vez que sabia das consequências de sua decisão ao descumprir o mandado judicial: “Não me importo de ser preso por isso”. Ele leva consigo o vestido de Madalena, que Carolina lhe devolveu.

Preso, não pode comparecer ao seu julgamento no Conselho de Ética, sendo a sessão cancelada.

Alerta final

A cartela final aparece na tela com a recomendação enfocando o tema principal do episódio:

Saiba mais sobre hábitos que ajudam evitar doenças cardíacas.