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5º Episódio da série Sob Pressão

O 5º Episódio da série Sob Pressão, exibido na noite de terça (22/08) pela Rede Globo, colocou em cena a questão da Aids, revelando a falta de informação existente na população e reforçando a necessidade do uso da camisinha nas relações sexuais. O drama de Maicon (Rafael Losso) começa quando chega ao hospital com sua esposa em um táxi, já em trabalho de parto e com a dúvida se é ou não soropositivo.

Em sua conversa com o Dr. Evandro (Julio Andrade), cirurgião-chefe da equipe médica, ele faz a revelação e fica atônito diante da possibilidade de ter transmitido o vírus para Marisa (Julia Gorman). A hipótese de ela ter sido infectada aumenta o risco do parto, até mesmo impossibilitando que o bebê seja amamentado.

Saiba mais sobre a produção da série “Sob Pressão”.

Capítulos anteriores

Primeiro episódio de Sob Pressão

Segundo episódio de Sob Pressão

Terceiro episódio de Sob Pressão

Quarto episódio de Sob Pressão

Veja o que aconteceu no 5º Episódio da série Sob Pressão

Angústia e desconhecimento

– Eu acho que tô com Aids – diz Maicon para o Dr. Evandro.

– Vem cá: você acha ou tem certeza? Porque se ela tiver, a gente não pode fazer parto normal. Tem risco de contaminação – aparteia o médico.

– Olha, doutor, eu tava pegando essa mina…

– Sem camisinha…

– É, doutor, mas isso foi antes do casamento com a Marina.

– Sim, mas já existia Aids, sífilis, gonorreia, hepatite…

– Ah!, diboas, doutor, como é que eu ia adivinhar que ela estava doente?

– Não tem que adivinhar, tem que usar camisinha sempre.

– Vocês fizeram um pré-natal?

– Eu não sei, a gravidez dela foi tranquila. Tinha que fazer?

– Claro que tinha.

– Se eu passei essa coisa para mim, para o bebê…

– Calma, a gente vai fazer o teste. O resultado sai em meia hora, tá bom?

– Não fale com a Marisa ainda não. Se eu não tiver com nada ela não precisa ficar sabendo. Ela está tão feliz.

– Tá bom, não vou falar, não. Se der negativo…

Bala no coração

Outro caso desperta a curiosidade do hospital quando Dona Apolônia (Zezé Motta) dá entrada dizendo ter sentido “uma picada nas costas” enquanto mexia no varal de sua casa. A cirurgiã vascular Dra. Carolina Furtado (Marjorie Estiano) pergunta-lhe se tem problemas no coração e, com a resposta negativa e a indicação de que sente cansaço, encaminha a senhora para o raio-X.

Os médicos se surpreendem ao descobrir que ela tem uma bala alojada no coração e que por questão de centímetro sua vida esteve por um fio. “A picada que a senhora sentiu é uma bala, de um tiro, dizem para ela, acrescentando que será necessário operá-la com urgência.

Dona Apolônia resiste e fala que não quer e que ninguém tocará nela. Mas, é levada para a sala de cirurgia e o projétil é retirado. Incrédulo, Dr. Evandro sobe as escadas dizendo não entender “como é que uma pessoa com uma bala no coração chega de ônibus ao hospital.

Revelação

Maicon precisa avisar Marisa e, quando vai vê-la, ela pergunta: “Nosso moleque. É parecido comigo ou com você? Cadê ele?” Maicon começa a chorar e então ela quer saber o que está acontecendo. Ele diz que o bebê está bem e que “fizeram exames”. Marisa questiona se tem algum problema e a resposta de Maicon é direta: “Eu tô com Aids, Marisa”.

Foram colhidas amostras de sangue da mãe e do bebê, agora, resta esperar. Ela se desespera e diz que Maicon arruinou suas vidas e que não quer vê-lo nunca mais, enxotando-o do local. Ele ainda diz que “foi antes do casamento”.

Resultado

Evandro e Carolina conversam: “Ele devia ter usado camisinha”, “Ela devia ter feito pré-natal”. Têm esperança de que ninguém vai morrer, pois não sabem se contraíram o vírus. A médica leva a criança para a mãe ver e diz que ainda não sabe o resultado, por isso não a deixa amamentar. É quando entra o Dr. Anselmo e autoriza, pois “os dois resultados deram negativo”.

Depois do alívio, Carolina fala para a mãe: “Não condena o Maicon, não, você ainda gosta dele, não é? Ele vai precisa de você. E o bebê de um pai”. Maicon entra e diz que a criança é tão linda quanto a mãe. Os três estão juntos e Carolina propõe: “Vamos tirar a primeira foto da família?”

Identificação

Teo (Pedro Lamin) havia dado entrada no hospital depois de um acidente de carro. Não usava o cinto de segurança e traz diversas marcas pelo corpo. Quando Carolina vai vê-lo detém-se nas feridas e pergunta ao rapaz como se sente. “Perdido”, ele responde, reclamando de muitas dores. Então ela questiona o motivo de ele não usar o cinto e ele simplesmente fala que não gosta. Carolina percebe uma identificação com o jovem.

– E essas marcas?

– Você não iria entender.

– Quem sabe? Foi você quem fez?

– Foi.

Após o nascimento do bebê, Carolina aparece rezando na capela e Teo se aproxima e a agradece pelo atendimento recebido. Ambos estão em sintonia, alimentada pelo drama da autoflagelação.

Milagre

A fama do Dr. Evandro corre no hospital como milagreiro, embora o Conselho de Ética tenha agendado o julgamento de seu caso (no 1º episódio da série ele operou a mulher (Madalena), que morreu na mesa de cirurgia, e agora está sendo processado pela sogra). E diz que vai subir as escadarias da Penha no lugar da Dona Apolônia para colocar a bala retirada de seu coração aos pés de Nossa Senhora.

Evandro acompanha Dona Apolônia na subida dos 365 degraus da Igreja de Nossa Senhora da Penha. A certa altura, conta que teve um sonho bom que ela lhe pedia para levar a bala e colocar aos pés da imagem de Nossa Senhora, pois algo mudaria em sua vida. Ela ouve e continua sua escalada, mas, muda de ideia, pega a bala e entrega para o médico, afinal, fora ele quem a retirou de seu coração: “Se nada mudar, eu, Nossa Senhora da Penha e Deus somos muito gratas ao Senhor. Ele sabe…”

Alerta final

A cartela final aparece na tela com a recomendação enfocando o tema principal do episódio: Quanto mais cedo o diagnóstico de HIV, melhores os resultados do tratamento. Faça o teste.