O Dia do Farmacêutico é comemorado no Brasil no dia 20 de janeiro. Essa data reforça a atuação do profissional de Saúde nos estudos da composição. Juntamente com os processos produtivos dos medicamentos, cosméticos e produtos de higiene utilizados em seres humanos e animais.
Especializado no desenvolvimento, manipulação e controle, o especialista atua principalmente na assistência farmacêutica. Sendo assim, o profissional pode trabalhar em farmácias e drogarias, como o responsável técnico. Ou atuar na fiscalização sanitária combatendo a fabricação de remédios falsificados ou na parte de análise clínica dos laboratórios, exames bioquímicos, hematologia e microbiologia.
Sua área de atuação é extensa. Além do contato com a fabricação dos medicamentos, o farmacêutico assume um papel responsável perante a sociedade na busca pela cura e melhorias na qualidade de vida. Ou seja, cada vez mais, o mercado se abrange para esses profissionais e com o avanço da tecnologia e das pesquisas nas industrias farmacêuticas. Com isso, as oportunidades de atuação estão cada vez mais promissoras.
Essa data tem como referência a fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), em 20 de janeiro de 1916. O reconhecimento oficial, feito através da Resolução nº 460, de 23 de março de 2007, teve como objetivo unificar a comemoração do Dia do Farmacêutico e alcançar maior visibilidade e reconhecimento. Desse modo, sabe-se que a Comenda do Mérito Farmacêutico que visa distinguir farmacêuticos e autoridades pelos relevantes serviços prestados à profissão, foi criada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio da Resolução nº 323, de 16 de janeiro de 1998.
Anteriormente, a profissão remetia-se aos antigos boticários e apotecários que eram especialistas na utilização de remédios e na criação de novos fármacos. Eles tratavam de diversas doenças e também trabalhavam na criação de perfumes. Muitas vezes, substituíam os médicos que eram poucos. Sendo, em muitos casos, a única chance de vida daqueles que não tinham acesso aos hospitais.
Nos primeiros tempos da profissão, a matéria-prima principal era a própria natureza e o conhecimento baseava-se na observação. O trabalho dos farmacêuticos nos tempos atuais é feito com material sintético, manipulado a partir do conhecimento agregado através dos anos e ligado ao conjunto de tecnologias existentes. Além disso, existe uma interação com os médicos, gerando um tratamento mais eficaz e baseado no diagnóstico. O trabalho conjunto dos profissionais evidencia a melhor qualidade de vida dos pacientes.
É comum encontrar referências à duas datas quando falamos do dia do farmacêutica: dia 20 de janeiro e dia 25 setembro. Você sabe qual é a correta?
Na verdade, ambas estão corretas. Dia 20 de janeiro é considerado como o dia do farmacêutico no Brasil e o dia 25 de setembro é considerado internacionalmente a data da profissão. Esta data foi instituíd pelo Conselho da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), durante o Congresso realizado em Istambul.
A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem está na Idade Antiga, como parte das histórias da mitologia grega. Conforme as literaturas antigas, o símbolo da Farmácia ilustra o poder (cobra) e a cura (taça).
Na área da Saúde pública e privada, seu ramo de atuação é amplo e diverso. Pode envolver desde um grande laboratório que produz medicamentos, até mesmo hospitais no auxílio aos médicos. Sendo assim, a relação com medicamentos utilizados em tratamentos, indústrias, área de cosméticos, agricultura e outros lugares onde existe a produção ou distribuição de medicamentos, também é especialidade dessa área.
No Brasil, o profissional pode exercer em mais de 70 ramos distintos da farmácia, destacando-se administração de laboratório clínico, administração hospitalar, auditoria farmacêutica, biofarmácia, farmácias em geral (dermatológica, hospitalar, homeopática, clínica, etc), hematologia clínica, microbiologia, toxicologia (clínica, ambiental, veterinária, forense, etc) e vigilância sanitária, dentre outros.
O ensino de Farmácia no Brasil começou em 1832, com a Faculdade de Farmácia no Rio de Janeiro. O panorama se transformou em 1897, quando o farmacêutico deixou de ser relacionado somente a medicamentos e também com a fundação da Escola Livre de Farmácia e Química, em Porto Alegre (RS).
O curso de farmácia nas Universidades e Faculdades do país é um dos mais procurados. Afinal, cada vez mais a graduação se renova e propõe novas ideias e conceitos dentro da área. O curso engloba disciplinas na área biológica, física e química. Geralmente, a duração é de cinco anos.
No mundo, o mercado farmacêutico ocupa a 5ª posição, com expectativa de crescimento a cada ano. Portanto, além dos grandes empregadores, como as fábricas de medicamentos, cosméticos e laboratórios de análises clínicas, o setor público também representa um enorme potencial para absorver os profissionais. Isso inclui farmácias populares e os serviços de vigilância sanitária. Outra excelente perspectiva é a área científica de pesquisa, biologia molecular e toxicologia forense.
Com a junção da tecnologia à profissão, projetos e pesquisas são a aposta para o sucesso. Ou seja, devido aos avanços, novas formas vêm sendo aplicadas pelo varejo farmacêutico, fazendo com que as organizações possam agregar maiores ofertas de serviços revolucionários aos profissionais e aos clientes.
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