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10 motivos pelos quais os pacientes trocam de médico

10 motivos pelos quais os pacientes trocam de médico

Você e sua secretária perceberam que alguns pacientes sumiram. Ou souberam que agora estão consultando com outros médicos. O que fazer? Os motivos são vários e você precisa descobrir rapidamente as causas, a fim de sanar rapidamente as falhas. Elas podem ser de origem administrativa, envolvendo o atendimento. Mas também podem ser provocadas por você, médico. Afinal, quais são os motivos pelos quais os pacientes trocam de médico?

A seguir, enumeramos 10 motivos que podem levar o paciente a procurar um outro profissional. Confira cada uma das razões e analise o seu comportamento, vendo em quais pontos está falhando e como pode aperfeiçoar sua conduta. Faça uma pesquisa de satisfação no seu consultório/clínica e, logo em seguida, coloque em prática as mudanças necessárias.

10 motivos pelos quais os pacientes trocam de médico

1 – Falta de empatia

O paciente pode não se sentir à vontade com o médico desde o momento em que entra no consultório. Daí a importância do profissional estampar seu melhor sorriso para lhe dar as boas vindas, pois ele deve se sentir acolhido, confortado e amparado diante de um médico que deseja realmente ajudar na cura para suas queixas. Revelar sua face humana é fundamental para trazer o paciente para o seu lado, a fim de que colabore no processo de busca da cura.

2 – Desconfiança

O paciente não sente segurança na conversa com o médico, percebendo limitações e hesitações quando é questionado. A falta de confiança no domínio científico e na competência profissional pode ser um balde de água fria nas esperanças que ele depositava no médico para solucionar seus problemas.

3 – Frieza

Isto fica claro quando o paciente é recebido no consultório como “apenas mais um”, com o médico mantendo distância e se atendo a perguntas básicas, sem se preocupar em conversar e deixar o paciente tranquilo para falar sobre suas angústias. Algo que poderia contribuir para a formação do diagnóstico. Se o paciente estiver precisando falar, o efeito negativo é ainda pior, pois sairá dali com uma imagem ruim do profissional. Muitos sequer olham diretamente para o paciente.

4 – Tratamento sem evolução

Após algumas consultas e exames, se a prescrição médica não propiciar melhoras para o paciente, este deve sempre conversar com o médico para procurar entender os motivos. É direito dele questionar se o diagnóstico e a medicação estão corretas. Caso o profissional não seja receptivo e ainda demonstrar contrariedade, como se ficasse ofendido diante das perguntas, o paciente certamente não gostará da reação. E tomará o caminho de outro médico.

5 – Incompetência

O paciente poderá se sentir insatisfeito ao constatar que não vê progresso no tratamento de sintomas básicos e simples, como tosse ou dor de cabeça, por exemplo, principalmente após decorrer o prazo prometido para a cura. Existe um grande risco na demora em se fechar um diagnóstico, antecipando uma enfermidade.

6 – Insatisfação com as receitas

Este tópico é sobre as reclamações de prescrição dos mesmos remédios, de remédios muito fortes ou caros demais. Do médico não receitar genéricos e ainda falar mal de outros medicamentos. Isto pode aumentar o grau de desconfiança, fazendo com que o paciente passe a imaginar a existência de algum acordo com laboratórios.

7 – Aparência desleixada

O médico não precisa ser sisudo e tampouco espalhafatoso. Como profissional da saúde, tem por obrigação apresentar uma aparência saudável. Para tanto, deve estar sempre vestido de maneira sóbria e com roupas limpas, com atenção especial para o jaleco, que nunca deve ser utilizado fora do consultório/clínica/hospital . E que deve estar sempre limpo! (veja como usar e lavar corretamente o jaleco).

É sempre bom olhar-se no espelho para ajeitar o cabelo, evitando que esteja desgrenhado (e também a barba), assim como é preciso atentar para o tamanho e a limpeza das unhas. Embora não esteja em um salão de festas, a utilização de antitranspirantes e perfumes deve ser feita sempre com moderação, pois o principal é que não exale odor ruim.

8 – Relacionamento fora do trabalho

O relacionamento pessoal do médico com o paciente, fora do ambiente de consultas, deve manter a cordialidade. O importante é que, se você encontrar um paciente na fila do banco, por exemplo, o cumprimente e, conforme a situação, apenas pergunte sobre como vai sua saúde e o tratamento. Esta é uma forma gentil de demonstrar atenção.

Nunca finja que não viu, principalmente quando o paciente já o reconheceu e se prepara para cumprimentá-lo. Por outro lado, jamais misture a questão profissional com o social, evitando uma familiaridade que pode se transformar em constrangimento.

9 – Preço da consulta

Estipular o preço de uma consulta é sempre muito difícil, mas o importante é procurar seguir o preço médio praticado no mercado. Os opostos são sempre prejudiciais e afugentam os pacientes. De um lado, se você cobrar muito acima da média, poderá ser apontado como “careiro” e “mercenário”.

De outro lado, se cobrar abaixo da média, poderá deixar uma impressão de que não é muito competente ou ser acusado de jogar o preço para baixo, a fim de furar a concorrência (veja dicas de como estabelecer o preço da consulta).

10 – Falta de respeito

Jamais utilize termos que possam ridicularizar os sintomas ou os problemas relatados pelo paciente. Trate todos com igualdade e respeito.

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