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Avanços da Medicina na década

Os avanços da Medicina na década foram impressionantes, não só devido aos estudos e pesquisas científicas, mas também ao desenvolvimento tecnológico. Entre os anos de 2012 e 2022, acelerou-se a luta pela descoberta de vacinas e pela erradicação de doenças, com médicos e cientistas mergulhando nos estudos e testes para validar as inovações alcançadas.

Palavras como robótica, imunoterapia, cirurgia genética, Big Data, impressões tridimensionais e Telemedicina ocuparam manchetes em todas as mídias pelo planeta. Dessa maneira,  cada descoberta é comemorada, estimulando a aliança entre e Ciência Médica e a Tecnologia e fazendo crescer as esperanças de quem se encontra na angustiante espera da cura para suas dores.

No limiar de um novo ano, a ProDoctor Software elaborou este post para que você possa acompanhar os principais avanços da Medicina na década, abrangendo o período de 2012 até este mês. Confira, mês a mês, as conquistas alcançadas.

Avanços da Medicina na década – 2012

Truvada e a luta contra o HIV

Iniciamos a nossa retrospectiva sobre os Avanços na Medicina na Década destacando a aprovação do Truvada, em julho, pela Food and Drug Administration (FDA), órgão responsável pelo controle de medicamentos nos Estados Unidos.

A droga foi considerada a primeira pílula capaz de agir na prevenção do vírus causador da AIDS, em indivíduos não infectados, devendo ser tomada diariamente, junto com outros métodos de prevenção à doença, como sexo seguro, e testes regulares de HIV.

A recomendação é que o remédio seja utilizado por pessoas com alto risco de contração do vírus e que possam ter contato sexual com parceiros já portadores da doença.

Vacina contra o Alzheimer

Como sabemos, não há cura para a doença de Alzheimer. Porém, ao longo da década, as esperanças se renovaram.

No Instituto Karolinska, em Estocolmo, pesquisadores suecos desenvolveram e iniciaram testes com uma vacina com o propósito de combater a proteína beta-amiloide.

A droga tem como objetivo atuar nas defesas do organismo contra a proteína em sua versão danosa.

Em sua segunda fase de testes em humanos concluída, constatou-se que 80% dos pacientes desenvolveram anticorpos.

Reprogramação de células maduras

Os cientistas John B. Gurdon, biólogo britânico, e Shinya Yamanaka, médico japonês, foram os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2012.
Eles descobriram que as células maduras, denominadas estaminais pluripotentes, podem ser reprogramadas, a fim de terem condições de desenvolvimento em qualquer tecido do corpo.

Crispr-Cas9 e a edição genética

Em 2012, os cientistas propuseram que o Crispr-Cas9 pode ser uma poderosa arma em termos de edição genética.

Trata-se de uma ferramenta capaz de cortar o DNA com exatidão. Dessa forma, permite aos pesquisadores que seja facilmente personalizada.

Ao longo do ano, confirmou-se o funcionamento da técnica com o DNA humano.

Então, deflagrou-se uma intensa movimentação nos laboratórios de todo o planeta, com o intuito de identificar sistemas semelhantes, modificar e tornar o Crispr-Cas9 mais preciso e realizar experimentos não apenas na Medicina, como também na Agricultura.

Sem dúvida, projetaram-se grandes descobertas e benefícios. Todavia, também ficaram evidentes as preocupações com os dilemas éticos que este avanço revolucionário representa.

Medicamento para erradicação da malária

Em setembro foi anunciado na África do Sul um novo remédio que pode ser a resposta para a erradicação da malária.

O medicamento, denominado MB 390048, foi desenvolvido por cientistas da Universidade da Cidade do Cabo e promete combater os cinco tipos da moléstia apenas com um comprimido de dose única.

Possibilidade de restabelecimento da audição

Por outro lado, no Reino Unido, aconteceram avanços importantes no tratamento da surdez.

Com sua descoberta, pesquisadores da Universidade de Sheffield revelaram ser possível restabelecer, parcialmente, a audição em animais. Em suas experiências, eles utilizaram, pela primeira vez, células-tronco de um embrião humano.

Avanços em 2013

Vacina contra o câncer

A imunoterapia ganhou enorme relevância a partir de 2013 e está entre os grandes avanços da Medicina na década. Hoje, ela é uma das maiores esperanças na guerra contra o câncer.
O tratamento tem como foco o sistema imunológico, com o objetivo de atacar os tumores, especialmente em indivíduos com linfócitos ou células T.
A técnica revelou-se promissora ao responder positivamente a inúmeros testes clínicos no combate a cânceres agressivos como o melanoma.
O sucesso  propagado pelo resultado positivo alcançado em termos terapêuticos deu início a uma revolução nas pesquisas.

Avanços na engenharia genética

O Crispr voltou a ser destaque entre os avanços da Medicina na década. A técnica de modificação genética é inspirada em um mecanismo recém-descoberto usado pelas bactérias para se proteger.

Os pesquisadores utilizaram a técnica com o propósito de manipular o genoma das plantas, animais e células humanas.

A cirurgia genética, com a possibilidade de editar genes e remover mutações genéticas, trocando-as por um DNA saudável, criou grande expectativa entre as empresas da área de biomédicas.

A aposta de engenheiros genéticos, neurocientistas e biólogos é de que teremos maiores avanços, beneficiando os pacientes no tratamento de transtornos genéticos.

Biologia estrutural na produção de vacinas importantes

Por outro lado, a Biologia Estrutural também mereceu destaque entre os avanços da Medicina na década. Ela foi endo utilizada, pela primeira vez, em 2013, na produção de uma vacina.

A técnica usa a estrutura de um anticorpo para conceber um imunógeno, o agente ativo da vacina.

Desse modo, os pesquisadores descobriram o principal ingrediente da uma vacina contra uma doença infantil perigosa: o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável por inúmeros casos de infecções do trato respiratório superior.

Além disso, os cientistas acreditam que uma abordagem semelhante pode ajudar em uma vacina contra o HIV.

Mais conhecimento dos neurônios

Clarity – Descoberta por cientistas da Universidade de Stanford (Reino Unido), é uma técnica de imagem que faz com que os tecidos cerebrais se tornem transparentes, proporcionando a visibilidade dos neurônios.

Com isso, os médicos e os pesquisadores ganharam uma importante ferramenta para explorar a mente humana, com o objetivo de desvendar os mistérios da conectividade cerebral.

Criação de cérebros a partir de células-tronco

Ainda com relação à região cerebral, a partir de células-tronco pluripotentes, pesquisadores europeus criaram cérebros humanos de quatro milímetros de diâmetro, tamanho equivalente a um cérebro de um feto com nove semanas.

Com a descoberta, os cientistas poderão aprofundar o estudo de doenças neurológicas e os órgãos artificiais serão usados para estudar as patologias e o desenvolvimento do cérebro.

Síntese de células-tronco a partir de clonagem

Ao utilizar uma técnica de clonagem, pesquisadores da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (EUA) reprogramaram células humanas adultas para se tornarem células-tronco embrionárias.
Eles retiraram células da pele de uma pessoa e colocaram seu DNA dentro do núcleo de óvulos humanos. O desenvolvimento do óvulo gerou as células-tronco com capacidade para se transformar em qualquer tipo de célula humana.
Desse modo, abrem caminho para novas pesquisas e experiências, aumentando as esperanças para quem sofre com enfermidades como o Mal de Parkinson, a esclerose múltipla, lesões na espinha dorsal e ainda com problemas no coração.

Descoberta da organização do sistema de transporte no interior das células

Os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman, mais o alemão Thomas C. Südhol foram os ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina 2013.
Eles resolveram “o mistério de como a célula organiza seu sistema de transporte” interno, detalhando “os princípios moleculares” que explicam por que este sistema é capaz de entregar as moléculas precisas “no lugar adequado, no momento adequado”.

Avanços da Medicina na década – 2014

Os “mapas internos” do cérebro

Em 6 de outubro de 2014, o Instituto Karolinska, em Estocolmo (Suécia), anunciou os pesquisadores John O’Keefe, May-Britt Moser e Edvard Moser como os laureados com o Prêmio Nobel de Medicina.
Eles foram agraciados por terem sido os responsáveis pela descoberta de células que formam um sistema de posicionamento no cérebro humano, uma espécie de “GPS” interno.

O fato constituiu-se em um dos grandes avanços da Medicina em 2014 e sua importância foi ressaltada pelos representantes do Nobel.

Conforme a justificativa, os três premiados resolveram dúvidas que cientistas e filósofos discutiam há séculos: como sabemos onde estamos e por onde nos deslocaremos?

Segundo os estudos de John O’Keefe, May-Britt Moser e Edvard Moser, a descoberta de que o cérebro é capaz de trabalhar com “mapas” internos pode ajudar a compreender o que ocorre, por exemplo, na mente das pessoas portadoras de Alzheimer, que comumente perdem o senso de orientação.

Além disso, o Instituto enfatizou que a compreensão do “GPS cerebral” é importante porque pode servir de paralelo para entender outras funções cognitivas complexas.

Avanços em 2015

Vacina contra o Ebola

No começo de 2015 veio a esperança para responder ao surto de Ebola, iniciado no ano anterior, na África Ocidental. O medo da disseminação deixou em alerta os agentes de Saúde de todo o mundo.
O empenho das autoridades sanitárias e da farmacêutica Merck foram fundamentais para impulsionar o desenvolvimento da vacina experimental rVSV-ZEBOV.  O imunizante demonstrou ser capaz de proteger de 75% a 100% as pessoas vacinadas.
Ainda que tenha alcançado resultados positivos nos testes de campo, a vacina somente foi disponibilizada depois que o surto epidêmico foi controlado. Quatro anos depois, as autoridades da Europa aprovaram o imunizante.

Código genético

Dentre os avanços da Medicina na década, reaparece a notícia sobre os benefícios e as esperanças depositadas na enzima chamada Crispr. Embora tenha sido descoberta em 2007, por produtores de iogurte, teve sua utilização aprimorada pela ciência em 2012.
Três anos depois, tornou-se popular. Então, passou a ser aplicada em múltiplas frentes, alterando genomas de embriões humanos. Só para ilustrar:  a partir daí, foram “criados” cachorros supermusculosos, porcos imunes a qualquer vírus e até um tipo de trigo que resiste às pragas das plantações.

Enfrentamento às superbactérias

Passaram-se mais de 25 anos sem que fosse descoberto algum medicamento para combater as bactérias.
Contudo, cientistas da Universidade de Northeastern, em Boston (EUA), criaram o que foi denominado “hotel subterrâneo” de micróbios.
Explica-se: o solo é a maior fonte de antibióticos conhecida. Diante do fato de quase nenhum microorganismo sobreviver em laboratórios, a produção de drogas ficou paralisada.
O novo método deu certo e, no início do ano, mais de 25 novas substâncias foram testadas, com a teixobactina revelando seu potencial para enfrentar superbactérias.
Ela apresentou efeitos muito bons em todos os camundongos que a receberam.

Vasos linfáticos no cérebro e a busca da cura de doenças neurológicas

A crença de que os vasos linfáticos, ligados diretamente ao sistema imunológico, não estavam presentes no cérebro, caiu por terra em 2015.

Em um importante capítulo dos avanços da Medicina, foi descoberto que eles estão lá, sim, e a revelação feita por médicos da Universidade de Virginia (EUA) foi considerada “revolucionária para a anatomia humana”, uma vez que pode transformar estudos, pesquisas e testes em busca da cura de doenças neurológicas, como o Alzheimer, a esclerose múltipla e o autismo.

Avanços da Medicina na década – 2016

Mais conhecimento sobre o funcionamento das células

Em 2016, o Prêmio Nobel de Medicina foi entregue para o cientista Yoshinori Ohsumi, por suas descobertas acerca dos mecanismos de autofagia, processo pelo qual as células “digerem” partes de si mesmas.
Em sua exposição de justificativas, o Instituto Karolinska destacou que os achados do pesquisador japonês abriram as portas para a compreensão do papel da autofagia em doenças neurodegenerativas, câncer e diabetes tipo 2, por exemplo.
Além disso, permitiram avançar as investigações e compreender a importância da autofagia em diversos processos fisiológicos, como a adaptação ao jejum ou a resposta a infecções.
O Comitê do Nobel enfatizou ainda que “mutações nos genes ligados à autofagia podem causar doenças e o processo autofágico envolvido em várias doenças, incluindo o câncer e doenças neurológicas”.

Avanços em 2017

Cortes de DNA

Ao longo de 2017, a técnica de edição do DNA se consolidou, sendo objeto de uma série de artigos científicos pioneiros.

Trata-se de uma forma rápida, barata e fácil de cortar o DNA. Só para ilustrar: em agosto, a revista científica “Nature” publicou um detalhado artigo sobre como os cientistas modificaram genes humanos defeituosos, gerando embriões humanos saudáveis.

O estudo foi liderado por Shoukhrat Mitalipov, da Oregon Health and Science University (EUA), e a Crispr inscreveu definitivamente o seu nome como uma técnica revolucionária que permite a modificação precisa de genes.

Dessa maneira, consolidou a verdade de que o genoma humano pode ser modificado para a cura de enfermidades.

Por outro lado, permanece em aberto o dilema ético, pois permitiria, dentre outras coisas, a modificação do DNA humano antes do nascimento.

Maior conhecimento sobre o Zika Vírus

Surgiram testes mais rápidos para detectar o vírus. Além disso, os pesquisadores identificaram uma mutação que teria surgido em 2013. Isso explicaria os motivos do vírus ter tido efeito mais nocivo no Brasil.

Já outro estudo revelou que o zika age como o HIV, atacando as células de defesa e derrubando o sistema imunológico de gestantes. Também foram divulgadas novas evidências revelando como o pernilongo comum pode transmitir o vírus.

Por outro lado, uma pesquisa publicada em setembro no “The Journal of Experimental Medicine” mostrou que o vírus conseguiu a façanha de destruir em cobaias o glioblastoma, considerado um dos tumores de cérebro mais temidos e letais.

As buscas por uma vacina avançaram, envolvendo, por exemplo, o Instituto Evandro Chagas (Pará) e a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz (Rio de Janeiro).

Isolamento do gene do “relógio biológico”

Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young receberam o Nobel de Medicina. Eles foram premiados por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos — uma espécie de relógio biológico interno que os seres vivos possuem. Os cientistas isolaram o gene que regula esses processos, o que desvendou o funcionamento desse relógio biológico. 

Pílula digital

No dia 13 de novembro de 2017, a agência federal Food and Drug Administration (FDA), responsável por controlar e avaliar medicamentos nos EUA, anunciou a aprovação da primeira pílula digital, provocando discussões acerca da privacidade. O medicamento tem um pequeno sensor que informa ao médico se, e quando, a mulher tomou os seus remédios.

Avanços da Medicina na década – 2018

Células imunológicas na luta contra o câncer

O Prêmio Nobel de 2018 foi entregue para os cientistas James P Allison e Tasuku Honju, com o Comitê sediado em Estocolmo (Suécia) exaltando sua contribuição para as descobertas no combate ao câncer.

Eles foram considerados os pioneiros da imunoterapia. Suas pesquisas revelaram que as células imunológicas do corpo podem ser utilizadas na luta contra as células cancerígenas.

Avanços em 2019

Descoberta da resposta hipóxica

Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 pela descoberta sobre a adaptação das células à disponibilidade de oxigênio no ambiente, a chamada resposta hipóxica.

As pesquisas entenderam como a quantidade de oxigênio é capaz de controlar a produção de células vermelhas, que por sua vez são responsáveis pelo transporte desse gás. As descobertas foram feitas nos anos 1990 e hoje são aplicadas em tratamentos contra anemia e pesquisas que buscam desenvolver tratamentos para o câncer.

Vacina contra o Ebola alcança bons resultados

Na luta contra a epidemia do Ebola, quatro anos depois de seu anúncio, a vacina experimental rVSV-ZEBOV alcançou grandes resultados nos testes de campo e as autoridades da Europa aprovaram o medicamento.

CART-Cell contra o câncer

No Brasil, um tratamento revolucionário contra o câncer foi testado em outubro, com o funcionário público aposentado Vamberto Luiz de Castro, de 63 anos.

Ele ficou conhecido por ser o primeiro paciente a ser tratado na América Latina a partir de uma inovadora técnica criada nos Estados Unidos conhecida como CART-Cell.

O método consiste em reprogramar células do sistema imunológico do próprio paciente, com o intuito de que possam combater as células tumorais em desenvolvimento no corpo.

Coração impresso em 3D

Já na Universidade de Tel Aviv (Israel), pela primeira vez, os pesquisadores criaram um mini-coração impresso em 3D com tecido humano.

O órgão, feito a partir de células de tecido de um paciente, tem três centímetros e é capaz até de palpitar.

Os cientistas realizaram uma pequena biópsia do tecido adiposo, removeram todas as células e as separaram do colágeno e outros biomateriais.

Em seguida, reprogramaram o material, com o propósito de atuar como células cardíacas e de vasos sanguíneos. Então, os biomateriais foram processados e transformados em biotinta, usada na impressão tridimensional.

Embora, tenha sido considerado um coração ainda “muito básico”, pois não bombeia, demandando maior desenvolvimento, a inovação abre portas e aumenta esperanças. Desse modo, os pacientes não precisarão mais esperar por transplantes, nem se preocupar com a rejeição do organismo. 

Exoesqueleto

Um francês de 30 anos, tetraplégico, recuperou seus movimentos ao usar um exoesqueleto movido pelos sensores colocados em seu cérebro.

Identificado apenas como Thibault, o paciente ficou tetraplégico em 2015, quando caiu de uma altura de 15 metros. A tecnologia ainda está sendo aprimorada e seu uso ocorre apenas em laboratório.

O experimento, feito pela Clinatec e a Universidade de Grenoble (França), começou em 2017.

Para fazê-lo andar novamente, foram instalados 64 eletrodos em cada um dos implantes na superfície do cérebro de Thibault.

Os eletrodos realizam a leitura da atividade cerebral, direcionando as instruções de movimentos para um computador. Então, a máquina, usando um sofisticado programa, lê as informações das ondas cerebrais do paciente, transformando-as em comandos que controlam o exoesqueleto.

Avanços contra o Mal de Parkinson

Os pesquisadores do King’s College, em Londres (Inglaterra), detectaram sinais do Mal de Parkinson 20 anos antes dos sintomas se manifestarem.

Eles estudaram o cérebro de 14 pessoas com mutações raras do gene SNCA, que muito provavelmente desenvolverão a enfermidade.

Os exames foram comparados a outros de 65 pacientes com a doença e 25 saudáveis.

Segundo Marios Politis, principal autor do estudo, a mudança na quantidade de serotonina acontece muito antes da dopamina começar a decair. A substância regula humor, apetite, movimentos e bem-estar.

Tradicionalmente associada a indivíduos idosos, a doença é causada por uma má regulação dos níveis de dopamina, sendo uma condição neurológica degenerativa.

Seus sintomas conhecidos são: tremores involuntários, rigidez dos músculos, depressão e problemas na memória. 

A descoberta foi anunciada como uma esperança para se desenvolver novas terapias para combater o Parkinson bem antes dos sintomas surgirem.

Assim, poderá evitar o crescente número de pessoas com vidas afetadas por um mal até aqui incurável.

Regressão do câncer

Enquanto isso, no Brasil, pesquisadores e médicos conseguiram regredir o câncer em um homem que estava em estado terminal.

Eles desenvolveram, pela primeira vez na América Latina, um tipo de tratamento que pode ser capaz de regredir boa parte dos linfomas e leucemias.

Em seu teste clínico, o paciente selecionado apresentou remissão do câncer de linfoma não-Hodgkin, assim como o desaparecimento de dores e sintomas.

Os especialistas alteraram geneticamente células do sistema imunológico do próprio paciente, incluindo uma proteína que as torna mais sensíveis a determinados tipos de linfoma.

Através de uma infusão, elas foram inseridas novamente no paciente. Então, as células alteradas passaram a reconhecer mais facilmente as cancerosas, destruindo-as.

Chip contra o Alzheimer e o Mal de Parkinson

Mais uma boa notícia para combater o Mal de Alzheimer!

Ao utilizar um chip, pesquisadores imitaram neurônios que podem ser implantados no cérebro para reparar danos causados pela enfermidade, bem como de outras doenças degenerativas.

Entretanto, o teste foi realizado somente em camundongos.

Os cientistas obtiveram sucesso em reproduzir as respostas dos neurônios do hipocampo e respiratórios nos animais quando foram estimulados.

A porta foi aberta para novas pesquisas e testes e o objetivo é fazer com que o chip imite o comportamento de neurônios vivos reais, substituindo os que são “mortos” em doenças como os males de Alzheimer e Parkinson.

Esperança da erradicação da malária

Uma das enfermidades mais antigas do mundo, a malária poderá ser totalmente erradicada até 2050.

A notícia foi veiculada no início de setembro pela conceituada revista científica “The Lancet”.

A pesquisa envolveu 41 dos principais especialistas em malária, ciências biomédicas, economia e políticas de saúde no mundo.

O trabalho revelou as evidências científicas e deixou para todos a esperança de que a erradicação da malária poderá ser alcançada no espaço de uma geração.

Da China, um vírus desconhecido

No apagar das luzes de 2019, no dia 31 de dezembro, as autoridades sanitárias da China certificaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca dos casos graves de uma pneumonia, com origem desconhecida, que assolava Wuhan,  na província de Hubei.

Como os primeiros casos foram registrados tinham como vítimas pessoas que frequentavam e trabalhavam em um mercado de frutos do mar naquela região, incluindo animais vivos, as especulações iniciais eram de que se tratava de uma enfermidade com origem zoonótica.

Avanços da Medicina na década – 2020

Uma epidemia aterrorizou o mundo

A partir do dia 7 de janeiro, o planeta mergulharia em incertezas e medo. Como causador da “pandemia desconhecida”, os chineses identificaram um novo coronavírus, chamado temporariamente de “2019-nCoV”.

Dois dias depois foi anunciada, oficialmente, a primeira morte em decorrência da doença. O que se seguiu foi semelhante a um filme de suspense e terror. Os casos começaram a multiplicar. No dia 20, o alarme fatal, com a notícia de que o vírus poderia ser transmitido entre os homens.

Então, foi declarada a quarentena em Wuhan, no dia 23. Até então, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mantinha-se na expectativa, sem se pronunciar de uma forma  incisiva. Começavam a pipocar as críticas, juntamente com as acusações de que a China estaria escondendo informações.

Antes de janeiro terminar, a OMS alertou que o risco de surto fora do epicentro na China era real, mas sem tomar medidas efetivas. Diante disso, a China disponibilizou a sequência genética do novo coronavírus. Enquanto isso, novos casos eram registrados em diversos países, na África, América do Norte e Ásia.

O termo Covid-19 passou a ser utilizado pela OMS a partir do mês seguinte, designando a Síndrome Respiratória Aguda Grave, com sua nomenclatura definitiva Sars-CoV-2.

A OMS fez uma séria advertência aos líderes mundiais no dia 15 de fevereiro. O diretor geral Tedros Adhanom alertou sobre a necessidade de que os sistemas de Saúde estivessem organizados, uma vez que não se podia prever o que poderia acontecer. Nove dias depois, declarou que todos se preparassem com o objetivo de enfrentar uma pandemia.

Mas, a epidemia já estava em curso. Países como a Itália, a Coreia do Sul e o Irã foram os primeiros a registrar o descontrole provocado pelo surto. O colapso do sistema de Saúde italiano aterrorizou o mundo e o norte do “País da Bota” foi colocado sob quarentena.

No Brasil, o primeiro caso foi registrado no dia 26 de fevereiro, em São Paulo. De imediato, anda em fevereiro, procedeu-se à repatriação de brasileiros que viviam em Wuhan.

Enquanto isso, a passos lentos, a OMS foi subindo o sinal de alerta, colocando o grau de ameaça como “muito elevado”.

Com mais de 3 mil mortos contabilizados pelas autoridades em diferentes países, finalmente a OMS decretou a pandemia. Foi no dia 11 e, a partir daí, o mundo revirou de ponta cabeça. Dois dias depois, a Europa já era o centro ativo da epidemia.

O que se viu, a partir daí, foram escolas fechadas, medidas rígidas de controle e a recomendação da Unesco (órgão da ONU para a Educação) para que se utilizasse o recurso do ensino a distância. E uma palavra passou a ser bastante repetida mundo afora: “lockdown”. Com isso, começaram as corridas aos supermercados para estocagem de mercadorias.

O número de casos no mundo, em abril, chegou a 2 milhões, com os Estados Unidos eram o epicentro da doença.

O noticiário planeta afora, durante todo o ano, abrangeu a necessidade urgente de se produzir vacinas, além da necessidade de se fazer testagens em massa.

No Brasil, no dia 31 de maio, a Covid alcançou  a marca de maior “causa mortis”. Os números ultrapassaram 500 mil casos confirmados, com 514.849 pessoas infectadas desde o início da pandemia. As mortes atingiram 29.314 pessoas.

Os laboratórios precisavam correr contra o tempo. A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra o o Sars-CoV-2, a Sputnik V, desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Gamaleya, aprovada em agosto.

No dia 08 de dezembro, o Reino Unido se tornou o primeiro país do Ocidente a vacinar a população, ao convocar a senhora Margareth Keenan, de 90 anos, para o gesto histórico. O imunizante aprovado para utilização emergencial foi o desenvolvido pela parceria entre a Pfizer, farmacêutica dos Estados Unidos, e a BioNTech, empresa de biotecnologia da Alemanha.

Mais avanços contra o Zika Vírus

Em junho de 2020, com tecnologia 100% nacional, cientistas brasileiros comemoraram a descoberta de como o Zika Vírus age no cérebro de bebês com microcefalia.

O estudo inédito foi publicado na prestigiosa revista “Science” e revelou que mudanças no DNA, em proteínas e em neurotransmissores, colágeno reduzido e glucamato em excesso compõem o rol de motivos para que algumas mães infectadas gerem bebês com microcefalia, enquanto outras não.

Com o propósito de entender quais as diferenças entre aqueles que morreram devido às complicações da microcefalia e os que faleceram por causas diferentes, os estudiosos analisaram dezenas de milhares de genes, proteínas e RNAs.

Um dos principais autores do trabalho, o professor Helder Nakaya, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, comemorou: “Esse foi o primeiro passo para poder falar para o mundo inteiro: essas daqui são as moléculas afetadas pela doença”.

Identificação do vírus da hepatite C

Em outubro, o Instituto Karolinska anunciou os vencedores do Nobel de Medicina. Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charlers receberam o prêmio por identificarem o vírus da Hepatite C, que causa cirrose e câncer de fígado.

Desse modo, tornaram possível a realização de exames de sangue para detectar a doença e medicamentos para curá-la. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o planeta, cerca de 71 milhões de pessoas têm o vírus.

Uso da robótica em cirurgias

A Robótica foi outro grande destaque dentre os avanços da Medicina na década.

Embora utilizada há bastante tempo e em larga escala em todo o mundo, deu seus primeiros passos no Brasil, tornando-se uma realidade em hospitais de ponta em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Segundo o portal Canaltech, em 2020 foram realizadas mais de 14 mil cirurgias assistidas por robôs.

Avanços em 2021

Novas vacinas

Covid-19

No dia 17 de janeiro, a enfermeira Mônica Calazans recebeu a primeira vacina contra a Covid aplicada no Brasil. Ela foi escolhida para simbolizar a luta daq1ueles que estavam na linha de frente, desde o início da pandemia, trabalhando no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.

Além da AstraZêneca e da CoronaVac (Instituto Butantan), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de outros dois imunizantes no Brasil: a Janssen e a Pfizer.

Em 14 de fevereiro, a Fundação Oswaldo Cruz, através do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), disponibilizou 550 mil doses da vacina Covid-19 (recombinante), produzidas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional.

Essas primeiras doses integram o lote de 105 milhões de doses de vacina da Fiocruz contratadas pelo Ministério da Saúde. No dia 27 de agosto, um artigo científico publicado no “Journal of Public Health Policy” revelou que o Brasil havia se tornado o epicentro global da Covid.

Conforme os autores, contribuíram para não só a ausência de políticas, de saúde, como também a demora para iniciar a vacinação em massa da população. A drástica redução nos números de infectados, internados e mortos somente começou a ser verificada a partir do momento em que se reforçou a cobertura vacinal.

No dia 08 de dezembro, exatamente um ano depois de iniciada a vacinação no Ocidente, metade da população mundial já havia recebido ao menos uma dose de imunizante. Entretanto, enquanto os países ricos organizavam campanhas para uma dose de reforço, os mais pobres registravam taxas pequenas de imunização.

Conforme levantamento da plataforma Our World in Data, no final do ano, mais de 57% da população global já havia recebido pelo menos a primeira dose de algum imunizante contra a Covid-19.

No Brasil, 66,5% da população estava com o esquema vacinal completo. Ou seja, com duas doses ou imunizante de dose única.

Tecnologia do RNA mensageiro

Utilizada na fórmula da Pfizer e da Moderna, a tecnologia do mRNA (RNA mensageiro) teve importante desempenho no campo da ciência.

Sua relevância é explicada pelo fato dessas vacinas não exigirem grandes laboratórios de biossegurança.

No caso da gripe, por exemplo, tudo é feito no laboratório, apenas com a utilização de códigos genéticos e sem  trabalhar com nenhum vírus vivo.

Surge o primeiro medicamento contra o Alzheimer

Responsável por controlar e avaliar medicamentos nos EUA, a agência federal Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Aduhelm, primeiro medicamento contra o Mal de Alzheimer.

A droga, da empresa de biotecnologia Biogen Idec, tem como objetivo impedir a formação de placas de proteínas tóxicas, compostas por beta-amiloide, no cérebro dos pacientes com a enfermidade.

Desenvolvimento de anticorpos contra o Ebola

Coquetel Inmazeb – Com relação ao Ebola, a empresa de biotecnologia Regeneron desenvolveu anticorpos monoclonais específicos para combater o vírus.

Basicamente, são proteínas (anticorpos) feitas em laboratório que imitam a capacidade do sistema imunológico de combater patógenos nocivos, como o Ebola.

Para os casos de Ebola, a empresa de biotecnologia Regeneron desenvolveu anticorpos monoclonais específicos contra este vírus, o coquetel Inmazeb, já em uso nos EUA.

Tomografias mais precisas

A empresa Siemens (Alemanha) desenvolveu o Naeotom Alpha, com detectores mais sensíveis do que os aparelhos em uso na época.

Dessa maneira, tornou possível a captura de imagens ainda mais nítidas e de alto contraste do funcionamento interno do corpo humano, com a consequente possibilidade de melhorar e tornar ainda mais rápidos os diagnósticos médicos.

Vacina contra a malária

Em outubro, a Organização Mundial da Saúde aprovou a primeira vacina contra a malária da história.

A descoberta dos genes que codificam receptores de estímulos

O prêmio Nobel de Medicina coroou, em 2021, as pesquisas dos neurocientistas Ardem Patapoutian e David Julius.

Eles aprofundaram seus estudos sobre como a pressão e a temperatura são transmitidas em impulsos nervosos.

Dessa forma, descobriram genes que codificam receptores de estímulos.

Crispr na produção de medicamentos

Desde 2012 os cientistas trabalham no aperfeiçoamento da ferramenta para realizar a revolucionária edição genética.

Até então, o método estava sendo utilizado para combater enfermidades, cujas mutações genéticas estão na corrente sanguínea.

Contudo, em agosto, cientistas da University College London (Inglaterra) anunciaram os resultados alcançados após os testes iniciais com o uso de uma droga que corrige um defeito genético causador da doença hepática amiloidose por transtirretina (ATTR).

Uma porta aberta para que novos remédios sejam produzidos utilizando a Crispr. 

Medicamento para prevenção do HIV

Para fechar o ano, os EUA aprovaram a primeira droga injetável de longa duração, com o propósito de prevenir os casos da doença e que deve revolucionar a prevenção do vírus da Aids.

O medicamento, da farmacêutica ViiV Healthcare, deve ser aplicado bimestralmente, sendo considerado uma Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).

Em outras palavras: não é um tratamento para quem já tem o vírus, mas uma terapia que impede novas infecções.

Avanços da Medicina na década – 2022

Telemedicina

No Brasil, o atendimento médico virtual foi regulamentado pela Resolução nº 2.314/2022, divulgada no dia 5 de maio, estando válida, porém, desde 20 de abril.

Sem dúvida, não era um tema novo, pois já em 2018, dois anos antes do início da pandemia de Covid-19, estava entre os debates nos círculos médicos mais avançados.

Entretanto, com a nova realidade, impondo o distanciamento social, a prática passou a ocupar um espaço de destaque, facilitando os atendimentos médicos a distância.

Desde então, ficou evidente que a Telemedicina extrapola a redução do risco de exposição ao vírus.

Graças à aliança entre Medicina e Tecnologia, quebraram-se as barreiras de tempo e espaço, proporcionando benefícios inestimáveis para os pacientes em toda a área de Saúde. Ficou consolidada a certeza de que a Telemedicina é uma nova realidade, que veio para ficar.

Covid – a guerra continua

Entre o final de 2021 e o início de 2022, o planeta voltou a ser assolado pela ameaça da pandemia, através da variante ômicron, que provocou um pico de infecções, As mutações genéticas que as originam a tornam mais transmissível e ainda mais perigosa em termos de reinfecção que outras cepas.

Após a onda de infecções registrada em maio e junho, a pandemia parecia ter dado um descanso. Todavia, em outubro, o sinal de alerta voltou a ser ligado em todos os estabelecimentos de Saúde mundo afora. O agente das preocupações é uma subvariante da ômicron, a BQ.1, que já provocou ondas de contágio nos Estados Unidos e no continente europeu.

Sem dúvida, a pandemia recrudesceu em 2022, conforme atesta a Taxa de Transmissão (Rt), que disparou em novembro. Hoje, a ameaça das subvariantes deixa claro que o vírus ainda passa por mudanças genéticas.

Na quarta-feira, 14 de dezembro, levantamento realizado pelo consórcio de veículos de imprensa revelou que 172.319328 brasileiros estão totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid-19.

Isso representa 80,21%  da população total do Brasil. A dose de reforço foi aplicada em 106.855.033 pessoas, ou seja, 49,74% da população.

Cibersegurança

A pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, realizada pela PwC, mostrou que 83% das empresas brasileiras estimam elevar os investimentos em cibersegurança.

Esse despertar é essencial, uma vez que diversas instituições de Saúde têm, cada vez mais, utilizado ferramentas digitais, aumentando o fluxo e compartilhamento de informações.

Como sabemos, os dados da Saúde podem valer mais que dados bancários na darkweb.

Portanto, investir em cibersegurança significa também investir em ferramentas digitais comprometidas com todos os protocolos de segurança e que se adequam às leis, como a LGPD e às resoluções de órgãos como o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Medicina regenerativa

Com toda certeza, as descobertas sobre o código genético foram um dos maiores avanços da Medicina na década.

Estudos, pesquisas e testes exaustivos sedimentaram a compreensão acerca do genoma humano e como fabricar organismos em laboratório.

Paralelamente, destacou-se a criação de órgãos tridimensionais a partir de tecidos humanos, com o intuito de substituir partes da anatomia humana.

Nesse sentido, em junho, por exemplo, a 3DBio Therapeutics, empresa de Medicina regenerativa com sede em Nova Iorque (EUA), apresentou ao planeta uma nova orelha que desenvolveu para uma jovem nascida sem uma delas.

Para isso, utilizou as próprias células da jovem, de 20 anos de idade, a fim construir o órgão com tecnologia de impressão 3D e depois a implantou sob um pedaço de pele onde deveria estar a orelha.

O sucesso do implante foi considerado a primeira aplicação médica bem-sucedida da tecnologia de impressão de tecidos. Sem dúvida, um avanço enorme no campo da engenharia de tecidos.

Paleogenética

O sueco Svante Pääbo ganhou o Prêmio Nobel 2022 em Medicina. Conforme a Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska (Suécia), a láurea é o reconhecimento pelas suas descobertas sobre os genomas de hominídeos extintos e a evolução humana.

Nesse sentido, ao explicar as diferenças genéticas que distinguem os seres humanos vivos desses ancestrais já extintos, o trabalho do cientista originou um campo científico totalmente novo: a paleogenética.

Suas descobertas fornecem a base para explorar o que nos torna exclusivamente humanos. Interessante relembrar que, em 1982, o pai do cientista, Sune Bergstrom, também ganhou o Nobel de Medicina.

De olho no futuro

Aqui, na ProDoctor, nós estamos sempre de olho nas tendências. Estamos há 30 anos construindo o futuro no mercado de Saúde Digital, sempre com muita inovação e responsabilidade.

Por isso, vamos trazer pra você, aqui no Blog, um artigo especial com as promessas de avanços tecnológicos na Medicina para os próximos meses. Não deixe de acompanhar!