O que é a Medicina Integrativa (“Integrative Medicine”)? Com o crescimento acelerado de clínicas, as terapias alternativas têm chamado a atenção da comunidade médica mundial. Principalmente em decorrência do colapso do sistema de saúde.
O fenômeno se verifica notadamente nos Estados Unidos, que disponibilizam recursos de alta tecnologia, mas que também apresentam um custo elevado para os pacientes.
Os princípios da Medicina Integrativa
Antes de mais nada, é importante deixar claro o seu conceito. A Medicina Integrativa é uma abordagem holística, orientada para um sentido mais amplo de cura, que tem como objetivo tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e espírito.
Nesse sentido, ela enfatiza as relações entre o paciente e o médico e combina tratamentos convencionais e terapias complementares cuja segurança e eficácia tenham sido cientificamente provadas.
Contudo, é fundamental destacar que não rejeita a Medicina convencional e nem o uso de tratamentos complementares, desde que o olhar crítico seja mantido.
A “Integrative Medicine” preconiza mudanças na dieta e recomenda suplementos alimentares, assim como a prática constante de atividades físicas. Ela alerta que é preciso reduzir a carga de estresse, com o intuito de alcançar a harmonização do corpo e da mente.
Além disso, recomenda a adoção de terapias do corpo e da mente, da mesma forma que a utilização de orientações de sistemas de saúde orientais, junto ao das terapias convencionais.
Onde surgiu a Medicina Integrativa
A Medicina Integrativa surgiu no fim dos anos 80 nos Estados Unidos. Integra os tratamentos da Medicina convencional com terapias consideradas complementares ou alternativas, com a segurança e a eficácia cientificamente provadas.
Um dos seus principais defensores é o médico Andrew Weil. Em 1994, ele fundou o Centro de Medicina Integrativa da Universidade do Arizona, que já graduou mais de 500 médicos, além de alguns enfermeiros.
Ela está presente em mais de 60 centros universitários acadêmicos dos EUA, como Harvard, Arizona, Massachusetts, Mayo Clinic, Cleveland Clinic e Califórnia. Além da instituição no Arizona, ele mantém relações acadêmicas com Harvard e Massachusetts.
A revista “Time” Andrew Weil como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, o que fez reverberar ainda mais sua voz.
Para ele, a boa Medicina é a que utiliza todos os tipos de terapias consagradas cientificamente. Tanto da Medicina convencional quanto de sistemas médicos não tradicionais.
Seu pensamento é que a Medicina tradicional seria ideal para contornar crises e situações de emergência, sendo os métodos complementares recomendados para a prevenção e a manutenção da saúde.
Redução de custos
A popularização da Medicina Integrativa está diretamente ligada à redução dos custos. De um lado, coloca a promoção da saúde como principal objetivo do tratamento, analisando com acuidade o estilo de vida do paciente e acreditando no potencial inato de recuperação do seu organismo.
Ao mesmo tempo, disponibiliza tratamentos mais baratos e que apresentam resultados tão bons ou melhores que os conseguidos mediante a administração de medicamentos alopáticos e por outras terapias convencionais.
Com toda a certeza, o crescimento dessa abordagem está na esteira de uma filosofia que parece ter se perdido no tempo, levando consigo os valores que sedimentaram o exercício da Medicina.
Além disso, a questão do lucro passou a ser bastante questionada pelos que ainda acreditam no sacerdócio e este é o paradigma da Medicina Integrativa que tanto tem atraído os profissionais de Saúde, não apenas os médicos.
Terapias complementares da Medicina Integrativa
As modalidades de terapias alternativas/complementares são 29:
- Apiterapia
- Aromaterapia
- Arteterapia
- Ayurveda
- Biodança
- Bioenergética
- Constelação Familiar
- Cromoterapia
- Dança Circular
- Geoterapia
- Hipnoterapia
- Homeopatia
- Imposição de Mãos
- Medicina Antroposófica / Antroposofia Aplicada à Saúde
- Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura
- Meditação
- Musicoterapia
- Naturopatia
- Osteopatia
- Ozonioterapia
- Plantas Medicinais – Fitoterapia
- Quiropraxia
- Reflexoterapia
- Reiki
- Shantala
- Terapia Comunitária Integrativa
- Terapia de Florais
- Termalismo Social – Crenoterapia
- Yoga
Você pode conferir suas respectivas particularidades no “Glossário Temático – Práticas Integrativas e Complementares em Saúde”.
Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) foram institucionalizadas pelo Ministério da Saúde (MS) em 1988, depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi o pontapé inicial na aderência da prática, que cresceu de maneira acelerada, uma vez que permitiu o acesso gratuito para toda a população.
Elas consistem em abordagens terapêuticas com o objetivo de prevenir agravos à saúde, a promoção e a recuperação da saúde.
Além disso, recomendam a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre o ser humano, o meio-ambiente e a sociedade. Foram institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde, oferecendo de modo integral e gratuito os 29 procedimentos relacionados anteriormente.
Contudo, é de suma importância ressaltar que o terapeuta integrativo não pode prescrever nenhum tipo de medicação. Portanto, essa função compete exclusivamente aos médicos e aos psiquiatras, que lidam com a parte física de seus pacientes.
O que o terapeuta integrativo pode fazer é indicar determinadas atividades que, conforme seu entendimento na relação com o paciente, poderão contribuir para o bem-estar da pessoa.
Difusão da Medicina Integrativa no Brasil
Ex-aluno do Centro de Medicina Integrativa da Universidade do Arizona, Paulo de Tarso Lima integra o grupo de médicos e profissionais de Saúde que se dedicam à promoção, difusão e implementação da Medicina Integrativa no Brasil e na América Latina.
Ele foi o primeiro brasileiro a participar de seu programa de Fellowship. Em seu livro “Eu Maior” , de 2013, abordou a Medicina Integrativa em português pela primeira vez, com uma nova abordagem tanto para o leigo como para o profissional da área.
Veja a entrevista com o médico Paulo de Tarso Lima sobre a Medicina Integrativa:
Pós-graduação em Medicina Integrativa
Para se formar em Medicina Integrativa, antes de tudo, é obrigatório cursar a graduação em Medicina. A especialização é oferecida através de cursos de extensão ou de especialização em Medicina.
Se você, médico, ficou interessado em saber mais acerca da Medicina Integrativa ou deseja fazer uma pós-graduação, a duração prevista é de 12 meses e o curso tem uma abordagem centrada na experiência educacional/vivencial.
Seu foco é tanto na aprendizagem quanto na aplicação dos princípios da Medicina Integrativa, assim como das terapias envolvidas em sua prática. Sem dúvida, qualquer médico pode utilizar a Medicina Integrativa.
Todavia, essa é uma tendência que predomina entre os profissionais com atuação em Medicina da Família, na Clínica Médica e na Clínica Geral.
Software de gestão para clínica de Medicina Integrativa
Da mesma forma que se tornou importante aliado em clínicas, consultórios e policlínicas, os softwares de gestão também são fundamentais para o bom andamento no atendimento das clínicas de Medicina Integrativa.
Não apenas para os profissionais que trabalham com Acupuntura ou Meditação, como também Yoga, Musicoterapia, Reiki ou Osteopatia.
Porém, é importante escolher um excelente software de gestão, com reconhecimento amplo do mercado. E que realmente te permita trabalhar explorando todas as suas funcionalidades. Com rapidez e, sobretudo, segurança!
Nesse sentido, a ProDoctor Software sobressai com sua experiência de quase 30 anos no mercado da Saúde Digital.
Agenda
Em uma clínica de Medicina Integrativa, o ProDoctor Coud +Clínica facilita o agendamento das consultas e procedimentos.
Sem dúvida, é uma ferramenta imprescindível, pois agiliza e dinamiza o funcionamento da clínica. Com ela, fica bem mais fácil visualizar a grade horária, com os dias e os horários disponíveis.
Além disso, a recepcionista terá muito mais facilidade em pesquisar os horários que poderá marcar e remarcar as consultas, além de efetuar os eventuais cancelamentos.
Tudo isso de forma simples, dinâmica e ágil, com o conhecimento imediato do médico, tanto em um consultório individual quanto em uma clínica.
História clínica do paciente
O médico, tanto na Acupuntura quanto na Osteopatia ou outra terapia complementar, visualiza toda a história clínica do paciente de maneira prática e eficiente.
Além disso, permite anexar imagens e PDF relacionados ao Prontuário e ver tudo em ordem cronológica, de forma organizada.
Segurança de um software para clínica de Medicina Integrativa
Certamente, a experiência no setor de Saúde Digital e a preocupação permanente com a segurança são referenciais da ProDoctor Software. Afinal, além de atender plenamente à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a segurança do software envolve muitas questões.
No ProDoctor, o profissional pode assinar digitalmente o Prontuário Eletrônico do Paciente, no padrão ICP-Brasil, garantindo validade jurídica e sem qualquer custo adicional.
Faturamento – Repasse mediante recebimento
Em sua clínica de Medicina Integrativa, você prefere fazer o repasse médico do particular somente depois do recebimento? Sim, é difícil encontrar um sistema que realize isso não apenas de maneira eficiente, como também mantendo os dados do Faturamento, Caixa e Financeiro totalmente alinhados.
Com a utilização do ProDoctor, isso é perfeitamente possível! Uma realidade ao seu alcance!
Da mesma forma que no ProDoctor Corp, o usuário do ProDoctor Cloud +Clínica que preferir realizar o repasse apenas depois do recebimento pode fazê-lo de uma forma muito prática.
Com toda a certeza, é um diferencial importante, uma funcionalidade que as clínicas de Medicina Integrativa, em qualquer de suas terapias complementares, podem usar amplamente.
Dessa maneira, o ProDoctor Cloud +Clínica permite disponibilizar para repasse os valores de contas médicas que foram lançadas em Caixa e que estão efetivados no Contas a Receber. A preferência funciona para convênios cadastrados com o Tipo de Conta Particular.
