Dois novos medicamentos, Soliqua (insulina glargina + lixisenatida) e Strensiq (alfa-asfotase), destinados respectivamente para combater diabetes mellitus tipo 2 (DMTV) e hipofosfatasia (HPP), foram aprovados na última segunda-feira (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Anvisa aprovou nesta segunda-feira (17/7) o registro inédito do medicamento Soliqua (insulina glargina + lixisenatida). O novo produto biológico é indicado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMTV) e será uma opção adicional para o controle glicêmico de diabéticos.
O produto Soliqua, fornecido em uma caneta aplicadora, é composto por uma combinação de duas moléculas em uma mesma formulação: a insulina glargina (Lantus®) e a lixisenatida (Lyxumia®), um agonista do receptor do GLP-1, que estimula a secreção de insulina quando a glicose sanguínea está aumentada. A lixisenatida é um parceiro terapêutico complementar para a insulina glargina basal em uma combinação de razão fixa.
O Soliqua é indicado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) em adultos para melhorar o controle glicêmico quando medicamentos hipoglicemiantes orais isolados ou combinados com insulina basal, ou insulina basal utilizada isoladamente, não proporcionarem o controle adequado da glicemia.
O novo produto biológico Strensiq (alfa-asfotase) teve o registro aprovado pela Anvisa nesta segunda-feira (17/7). O medicamento, composto pela enzima de reposição alfa-asfotase, é destinado terapeuticamente para o tratamento de pacientes com hipofosfatasia (HPP) de início perinatal/infantil e juvenil.
A hipofosfatasia é uma doença rara genética que afeta especialmente crianças, provocando deformações e fraturas e perda prematura dos dentes de leite. Esta doença é passada para os filhos na forma de herança genética, como o resultado de alterações em um gene relacionado com a calcificação dos ossos e desenvolvimento dos dentes, prejudicando a mineralização dos ossos e não tem cura.
A reposição da enzima TNSALP após tratamento com Strensiq (alfa-asfotase) reduz os níveis de substrato da enzima que ocasiona a inibição da mineralização dos ossos.
Fonte: Anvisa