No dia 05 de dezembro, é dia de comemorar o Dia Nacional do Médico da Família. A data é concebida por marcar a fundação da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) em 1981, quando ainda era chamada de Medicina Geral e Comunitária.
A Medicina de Família envolve o desenvolvimento de uma assistência que tem como foco central o paciente (na família). Os profissionais, polivalentes, atuam de maneira universal e integral, abrangendo os processos de prevenção, cura e reabilitação, de forma descentralizada e com participação popular.
Seu trabalho consiste em proporcionar um cuidado contínuo e integral da saúde, levando em consideração as características físicas e psicológicas dos pacientes, além de analisar o contexto social em que se encontram inseridos. A partir daí não só poderão diagnosticar e tratar, além de também prevenir as doenças.
Dica de leitura: Empatia,relação médico-paciente e formação em medicina.
A atuação do profissional na vida familiar é de contato e convívio. A relação humanizada e de aproximadade entre os membros mais o doutor é essencial. A profissão ajuda até mesmo fortalecer os laços de parentesco. A fidelidade, geralmente, é contínua e um médico se torna o cuidador da saúde daquela família por décadas. Amor, zelo e atenção ao próximo é a missão dos médicos que abraçam famílias e fazem delas novas conexões para a vida além do consultório.
Nos dias atuais, vemos os laços entre médicos e familiares ao longo da vida se romperem, e a pouca existência dessas práticas. Com novos processos de atendimento, a relação medico-paciente é uma interação que envolve compromisso e confiança. Sem ações verdadeiras, não existe medicina.
O presidente da Sociedade Brasileira de Clinica Médica Antônio Carlos Lopes, relata em seu artigo que a obrigação de um profissional é estabelecer uma proximidade com o paciente não importa sua classe social, cor, credo, orientação ou identidade de gênero. “É tempo de recuperar nossas raízes, de resgatar o bom e velho médico e suas principais qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade a que temos direito. O resgate da humanização tão bem inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar sempre a prática da Medicina, com principal objetivo de oferecer assistência digna e de qualidade à população”, afirma.
Sintonia e empatia é o foco para a construção de um médico da família. Conheça mais sobre esse profissional: