Como ser um bom farmacêutico e oferecer à sociedade um serviço de qualidade? O desafio é grande e envolve um conhecimento científico amplo e domínio total de suas atribuições.
Dessa maneira, estará apto para exercer a profissão com eficiência e segurança, prestando um atendimento de qualidade na farmácia ou drogaria.
As responsabilidades do farmacêutico ultrapassam as dimensões físicas da farmácia/drogaria, pois contam ainda com instruções diretas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF), dentre outros órgãos governamentais.
A importância do farmacêutico na cadeia da Saúde é cada vez maior. No Brasil, o setor tem apresentado um crescimento exponencial desde 2018. Atraente e promissor, requer qualificação para poder garantir a proteção, a promoção e a recuperação da saúde das pessoas.
Conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF), os cerca de 340 cursos superiores da área disponíveis no Brasil formam, a cada ano, 15 mil profissionais. Segundo informação de janeiro de 2023 do site Panorama Farmacêutico, 93,4% estavam empregados na área.
Além disso, o CFF divulgou que a profissão do farmacêutico, em fevereiro, era a segunda a apresentar mais novos empregos pelo terceiro ano consecutivo. Nesse sentido, destacou que as Resoluções do Conselho Federal contribuíram para o aumento de vagas de emprego.
Consciente da relevância do trabalho do profissional na sociedade, a ProDoctor Software elaborou este post para que você possa se inteirar de como ser um bom farmacêutico. Confira nos itens a seguir:
A Responsabilidade Técnica de uma farmácia/drogaria é uma exclusividade dos farmacêuticos. Nesse sentido, é importante lembrar que nesses estabelecimentos é obrigatório ter um profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia para poder funcionar regularmente.
Além disso, a Lei 13.021/14 determina que o farmacêutico deve estar presente no estabelecimento durante todo o seu tempo de funcionamento.
Por fim, o farmacêutico deve estar devidamente registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e na Vigilância Sanitária de sua cidade.
A Resolução 328/99 contempla as diretrizes das Boas Práticas de Farmácias e Drogarias, enumerando suas responsabilidades e as respectivas atribuições.
Desse modo, é importante relembrar as determinações, principalmente para os profissionais mais novos. Como resultado, estarão sempre atualizados sobre as obrigações diárias, ocupando o espaço que lhes é devido no local de trabalho e proporcionando à população os melhores serviços.
Responsável pela supervisão da dispensação, o farmacêutico deve ter o necessário conhecimento científico e a devida capacitação para exercer diversas atividades. Afinal, suas tarefas são múltiplas.
Confira, a seguir, algumas delas:
Conforme o Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ), o número de pessoas que se automedicam no Brasil é de 89%. A Pesquisa de Automedicação realizada em 2022 constatou um aumento considerável desde o início da coleta de informações em 2014.
Segundo o levantamento do ICTQ, a liderança dos medicamentos em termos de automedicação é dos analgésicos, com 64%. Em seguida estão os antigripais (47%) e os relaxantes musculares com 35%. Fechando a lista, com pelo menos 6%, estão os fármacos recomendados para o combate de “sintomas como ansiedade, estresse e insônia”.
Em 5 de maio comemora-se o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Nesse sentido, os farmacêuticos fazem um alerta à população com relação aos riscos à saúde provocados pela automedicação.
Confira como os farmacêuticos devem lidar com a automedicação.
Para ser um bom farmacêutico, o profissional precisa ter plena consciência acerca de seu trabalho como Responsável Técnico. Deve trabalhar sempre conforme as determinações do Conselho Federal de Farmácia. Assim, a população receberá um atendimento seguro e de qualidade.
Como resultado, terá sempre resguardada a confiança e a credibilidade de seu nome e da farmácia/drogaria.