5º Episódio – Residentes 1 no “Fantástico”

5º Episódio de Residentes 1 no “Fantástico”

Residentes 1 superam etapa: das dúvidas às respostas

O último episódio da série Residentes 1, exibido ontem à noite, 31/01, no Fantástico, mostrou a reunião dos seis jovens recém-formados para dividir suas experiências e histórias vividas ao longo dos meses. Nesse período, foram colocados à prova, esquecendo as baladas e os divertimentos dos finais de semana, para vivenciarem de perto o mundo que sonharam com a carreira que escolheram: a Medicina. Sem dia e hora para terminarem seus plantões. Agora, não são mais aqueles novatos cheios de dúvidas. Caminham para se tornarem profissionais que precisam saber, com segurança, as respostas corretas para agir.

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Veja agora tudo o que aconteceu no 5º Episódio de Residentes 1 no “Fantástico”

Veja também:
1º episódio de ‘Residentes 1’
2º episódio de ‘Residentes 1’
3º episódio de ‘Residentes 1’
4º episódio de ‘Residentes 1’

O que aconteceu no 5º Episódio de Residentes 1

Dr. João Francisco de Souza

João Francisco de Souza, R1 em Anestesia no Hospital das Clínicas de São Paulo (SP), relembrou que logo no primeiro dia recebeu a notícia de que era ele quem iria supervisionar uma cirurgia. “De manhã eu fui apresentado, de tarde eu estava numa sala anestésica”, disse, acrescentando que “por mais que você discuta com os chefes, por mais que eles tenham a conduta, quem vai fazer o procedimento é você”. Antes do procedimento, confessou estar “meio nervoso”, mas seu chefe logo emendou: “Residência é para isso”.

Todos os R1 riram bastante nesse momento em que viram a cena. Sua tarefa foi complicada e tensa, pois teve que aplicar uma anestesia em um espaço minúsculo entre as vértebras do sr. Generoso. Sentiu que a agulha pegou no osso e dobrou. Perguntou ao paciente, que confirmou. Foi quando João contou, então, com o socorro providencial do chefe.

Dr. Alan Barbosa

Alan Barbosa reviveu sua tensão como R1 em Cirurgia Geral no Hospital Israelita Albert Einstein, onde já havia ajudado a salvar a vida de um homem que levou seis tiros. Descontraído, comentou que o período no internato é quando começa a aprender, sentindo-se às vezes “perdidaço”.

Mas, sem tempo para isso, agora tinha pela frente uma prova prática, uma simulação onde teria que demonstrar todo o conhecimento aprendido durante o tempo de Residência. “Preparado?”, perguntou-lhe o chefe. “Mais ou menos”, respondeu, revelando certa insegurança. Ele teria 10 minutos para atender um motoqueiro que sofrera uma queda.

As imagens vistas pelos seis R1 mostraram o início e o fim do “cenário”. E Alan acabou se saindo muito bem na empreitada, recebendo parabéns de seu chefe pela seriedade com que conduziu a simulação. Bem humorado, após rever tudo, perguntou se o boneco estava bem.

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Dra. Marcela Tainah Marcante

Marcela Tainah Marcante, R1 em Cirurgia Geral no Hospital Albert Einstein, revelou-se sempre apaixonada pelo que faz. No estágio realizado no Hospital Municipal M’Boi Mirim, na periferia de São Paulo (SP), recebeu uma paciente com apendicite, de 19 anos, que teria que passar por uma intervenção cirúrgica.

Um detalhe, porém, chamou a atenção e foi revelada na reunião dos R1: a jovem Júlia estava preocupada com o tamanho da cicatriz, que ficaria à mostra quando fosse usar biquíni.

Ela pediu à Marcela para que a incisão fosse bem pequena, ficando tranquila quando a R1 fez a promessa de que “deixaria tudo bonitinho”. Aos colegas, explicou que entendeu o lado da paciente e que ficou pensando que também “não gostaria de ficar com uma cicatriz grande e feia” em sua barriga. Sempre autocrítica, a R1 reafirmou que “eu me cobro bastante. Se eu faço alguma coisa errada eu fico pensando nisso depois”.

Após a cirurgia, ela foi elogiada por ter trabalhado de forma muito rápida, fazendo uma avaliação correta e com o diagnóstico certo.

Dra. Virgínia Moreira Braga

A grande pressão sobre o trabalho de Virgínia Moreira Braga, R1 em Oncologia no Hospital Beneficência Portuguesa, é tratar todos os dias dos pacientes com câncer.

No episódio de ontem, ela atendeu Camila, de 26 anos, que há pouco tempo descobriu estar com um grave câncer no intestino. Antes das sessões de quimioterapia, conversou muito com ela, explicando da necessidade do procedimento e de que forma seria realizado, pois o tumor estava muito grande e precisava diminuir de tamanho.

A quimioterapia é um tratamento considerado muito difícil e com efeitos colaterais variados, mais um motivo para que Virginia e toda equipe estejam lado a lado com paciente durante toda sua batalha contra a doença. “É o meu primeiro ano da Oncologia, mas para mim é difícil porque estou lidando com aquele paciente que está muitas vezes muito sofrido, já passou por diversos tratamentos”, declarou Virginia.

Meses depois de ficar longe de casa, Camila recebeu a notícia de que estava liberada, uma vez que a quimioterapia começou a fazer efeito e o tumor de Camila diminuiu de tamanho. Feliz, a R1 completa: “É dificílimo. Às vezes, saio do hospital acabada, esgotada. Mas, acaba que vai dando certo”.

Dra. Renata Kopf

Renata Kopf é R1 em Ginecologia e Obstetrícia, Hospital das Clínicas de São Paulo. Faz estágio no Instituto Central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde vários alunos fazem seus primeiros estágios em hospitais.

Há um ano, Renata deixou a Faculdade e certamente tem muito a aprender. Ontem, ela relembrou o momento em que sua missão foi a de ensinar para a estudante Regina como realizar os procedimentos de um parto por cesariana da jovem Joelma.

Sua responsabilidade: fazer com que Regina agisse corretamente durante uma cirurgia que poderia complicar a qualquer segundo. Tudo correu bem e, pela primeira vez em sua vida, Renata sentiu a responsabilidade de trazer um bebê ao mundo, atuando como chefe. Foram seus primeiros passos para se tornar uma R2.

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