A tabela TUSS é de grande importância para o bom andamento do trabalho diário em uma clínica/consultório. Criada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), este referencial terminológico é obrigatório e tem como objetivo padronizar as denominações dos procedimentos médicos realizados, além de desenvolver uma codificação clínica comum.
Dessa maneira, a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar está em perfeita sintonia com as informações que são utilizadas no setor de planos de Saúde, conforme as normas do sistema TISS. Segundo a definição da ANS, a TISS é um “padrão obrigatório para as trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde dos beneficiários de planos”.
O conhecimento da TUSS, portanto, é fundamental para os gestores dos estabelecimentos de Saúde. Por isso, a ProDoctor Software preparou este post, com informações essenciais, que ajudarão a entender melhor o processo, evitando mal entendidos, atritos e, até mesmo, punições por descumprimento da parametrização.
Confira, a seguir, os seguintes itens:
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A Terminologia Unificada da Saúde Suplementar padroniza os códigos e as nomenclaturas no padrão Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), não fazendo qualquer referência a valores. Seu objetivo é determinar um padrão nacional de comunicação entre os prestadores, as operadoras e a própria ANS.
Ao padronizar as nomenclaturas, a TUSS é uma continuação do padrão TISS, apresentando uma divisão em quatro categorias: Procedimentos Médicos / Diárias e taxas / Materiais e medicamentos / Órteses, próteses e materiais especiais. Ela passou a ser obrigatória em 2010, baseando-se na 5ª edição da CBHPM, com todas as descrições nos processos de faturamento das operadoras sendo obrigadas a seguir seu modelo.
Responsável pela CBHPM, a Associação Médica Brasileira (AMB) é a organização incumbida pelo trato com as terminologias, bem como a indicação de novas inclusões. Além disso, compete à ANS a disponibilização da relação de procedimentos e seus respectivos códigos no site oficial.
Por outro lado, a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos é um ordenamento dos métodos e procedimentos presentes na área terapêutica e diagnóstica que determina portes em função de tecnologia, complexidade e métodos relacionados a cada item. Dessa maneira, deve fixar o custo operacional de cada ação médica.
Conforme expressa em seu site, “elaborada e revista continuamente pela AMB, CFM e Sociedades de Especialidade, a CBHPM relaciona todos os procedimentos médicos comprovados cientificamente, tornando-se referencial para a oferta de saúde de qualidade”.
Veja também como realizar a cobrança de honorários médicos. Lembrando sempre da importância da transparência. Com toda a certeza, esta fortalece ainda mais a relação médico-paciente, gerando a satisfação almejada por ambos.
Além disso, é importante não confundir: Brasíndice e Simpro são tabelas de preços que precisam ser correlacionadas à TUSS. O Brasindice, guia farmacêutico indicador de valores de medicamentos, soluções parenterais e materiais hospitalares, tem incorporado os códigos TUSS gradualmente. Já a Simpro, que possui tabela de função semelhante ao Brasíndice, vem desenvolvendo sistemas que integram suas tabelas aos códigos TUSS.
Ter uma boa gestão financeira é fundamental e você pode evitar prejudicar o seu faturamento com as glosas de serviços médicos.
O padrão TISS regula as trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde dos usuários dos planos. Por outro lado, a tabela é a padronização de termos e códigos médicos.
A principal diferença consiste no fato de o padrão TISS ser um modelo obrigatório para registro de informações entre as operadoras de Saúde e os prestadores de serviços dentro da área médica. Já o padrão TUSS é a padronização de termos e códigos médicos conforme a CBHPM. O padrão TISS tornou-se obrigatório para as trocas eletrônicas de dados instituído pela ANS através da Resolução Normativa Nº 305, de 09 de outubro de 2012.
Já o objetivo da TUSS é padronizar nomenclaturas e estabelecer códigos, a fim de facilitar a comunicação entre as operadoras de Saúde e os profissionais de Saúde. Ou seja, aqueles que trabalham diretamente com o faturamento médico. Ao estabelecer este padrão, a TUSS procura facilitar a comunicação entre os médicos e as operadoras de serviços de Saúde.
As guias TISS são preenchidas de acordo com o padrão TISS, englobando quatro tipos de guias: Procedimentos Médicos / Diárias e taxas / Materiais e medicamentos / Órteses, próteses e materiais especiais.
Antes de mais nada, esteja atento para o preenchimento correto de itens obrigatórios, como por exemplo, o registro da operadora junto à ANS. Não se esqueça do número da guia, do número da carteirinha do paciente e também do nome do profissional executante
A utilização de um software médico com funcionalidades integradas e de reconhecimento no mercado é fundamental para aplicar a TUSS. É importante lembrar que a tabela TUSS está integrada nas especificações determinadas pela TISS. Portanto, tudo ficará mais prático e fácil com a utilização deste software médico com módulo de Faturamento TISS.
Dessa maneira, o módulo padronizado de faturamento agiliza a troca de dados entre sua clínica/consultório e as operadoras de planos de Saúde.
Com o preenchimento de forma automática, o trabalho é muito mais rápido, ganhando-se tempo, evitando erros e aumentando a produtividade da sua equipe. Além disso, melhora o relacionamento com os planos de Saúde
Se acaso as determinações da TUSS não forem implantadas e seguidas, existem penalidades previstas. Conforme o artigo 44 da Resolução Normativa 124, “deixar de cumprir as normas relativas ao padrão essencial obrigatório para as informações trocadas entre operadoras e prestadores de serviços de saúde sobre o atendimento prestado a seus beneficiários gera sanção/advertência, multa de 35 mil reais”.
Conforme você constatou no post, a tabela TUSS precisa ser seguida com atenção, a fim de que as guias médicas sejam preenchidas corretamente. Desse modo, a troca de dados eletrônicos entre os prestadores de serviços e as operadoras será rápida e sem erros, satisfazendo as partes envolvidas.
Dessa forma, haverá agilidade e praticidade na cobrança dos exames e das consultas. Por fim, as operadoras terão maior controle acerca dos procedimentos feitos através do convênio médico, contribuindo para reduzir as glosas.