As perspectivas para o setor da Saúde em 2024 indicam forte crescimento da Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Telemedicina, apresentando inovação contínua no setor de dados. No mercado da Saúde Digital, o grande destaque continua sendo o monitoramento remoto dos pacientes com doenças crônicas.
Com as mais recentes conquistas da Medicina, através das descobertas e inovações em curso, não só em termos de conhecimento científico, mas também no desenvolvimento tecnológico, as perspectivas são as melhores.
Dessa maneira,o que se prevê é uma alta gama de investimentos em Saúde Digital, com o intuito de proporcionar ao paciente uma qualidade cada vez melhor e mais rápida no atendimento através da otimização dos mecanismos. Em todos os pontos do processo.
Além disso, o uso eficiente dos recursos é um aliado imprescindível para que os desafios postos à mesa sejam vencidos.
Afinal, problemas antigos requerem soluções que permitam a sustentabilidade do sistema. E os problemas econômicos são entraves que afetam não só o setor público, bem como o privado.
Sempre atenta à realidade, a ProDoctor Software acompanha o desenrolar da evolução tecnológica. Com seus 30 anos de reconhecida experiência no mercado, a empresa participa desse momento trazendo em seus produtos a preocupação com a inovação, a qualidade e a segurança.
Neste post, trazemos para você as perspectivas para o setor da Saúde em 2024. Acompanhe nos itens a seguir:
As perspectivas para o setor da Saúde em 2004 são otimistas em termos de continuidade nas inovações e descobertas de vacinas, novos medicamentos e otimização das formas de tratamento. Ao mesmo tempo, os antigos problemas em termos de sustentabilidade do sistema, tanto público quanto privado, permanecem como desafio.
Por exemplo, as dificuldades financeiras na área de Saúde Suplementar, que precisam ser enfrentadas com rigor. Nesse sentido, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) adverte para a necessidade de superar os problemas expostos claramente com os prejuízos de aproximadamente R$ 4,3 bilhão registrados no primeiro semestre deste ano.
Entretanto, a previsão é de que não faltarão recursos para cortornar os problemas. Segundo a Global Market Insights, a Saúde Digital alcançará receitas superiores a US$ 370 bilhões, o que representa um impulso acima de 25%. Sem dúvida, um aumento motivado pelo uso cada vez mais intenso das feerramentas para o monitoramento remoto dos pacientes.
Só para ilustrar, os setores de maior atendimento abrangem as patologias crônicas, como as enfermidades cardiovasculares, o diabetes e o câncer.
Desse modo, estima-se um crescimento superior a 35% na Saúde Digital, alcançando US$ 200 bilhões. Os argumentos que justificam o otimismo são, primeiramente, a enorme facilidade de acesso dos pacientes aos smartphones. Logo depois, o crescente e contínuo crescimento da oferta de aplicativos para a área da Saúde.
No Brasil, a previsão é de que a Saúde Digital chegue ao patamar de 27,9%. Os cálculos baseiam-se nas receitas de 2015, quando alcançaram US$ 843 milhões.
Conforme levantamento da empresa de consultoria McKinsey, as receitas globais de Saúde Digital chegarão a US$ 600 bilhões em 2024. Nesse sentido os investimentos em tecnologia vão assegurar a interoperabilidade dos sistemas, com o intuito de universalizar a Saúde.
Com uma infinidade de aplicações, a Inteligência Artificial lidera o crescimento do mercado da Saúde. Com toda a certeza, representa um papel fundamental no setor, com uma projeção de contínua expansão. Afinal, até o terceiro trimestre deste ano, as soluções via Inteligência Artificial tiveram um investimento financeiro de aproximadamente US$ 2,8 bilhões.
A Inteligência Artificial chama a atenção por sua importante contribuição em termos de inovação para a Saúde Digital, apoiando desde a triagem dos pacientes e o agendamento, até a transcrição médica e a descoberta de medicamentos.
Só para ilustrar: pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Yonsei desenvolveram um método usando Inteligência Artificial para analisar a retina de crianças e identificar o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Eles acreditam ter identificado um biomarcador para o autismo.
Mesmo que desperte polêmicas e controvérsias, os números indicam o exponencial aporte de capital de risco, posteriormente ao lançamento público do ChatGPT no final de 2022.
Logo após as aprovações do Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, em 2022 e neste ano, as expectativas são as melhores. Espera-se um crescimento superior a 30% nos índices de aprovação de tecnologias tanto de IA quanto de Machine Learning.
Por outro lado, a utilização da Inteligência Artificial e da Robótica no setor hospitalar, conforme a consultoria Markets & Markets, pode chegar a US$ 102,7 bilhões até 2028. Isso significa um crescimento anual de 47,6% já a partir deste ano.
A jornada do paciente tornou-se um tema recorrente e é um dos grandes objetivos da Saúde Digital. Nesse sentido, a crescente oferta de produtos e serviços representa um papel fundamental para que as pessoas possam ter acesso rápido e frequente no sistema de Saúde, tanto público quanto privado.
Além disso, seja em termos de tratamento, ou de maneira preventiva, permite-se que os protocolos de atendimento sejam aperfeiçoados e se tornem mais eficazes.
Dessa forma, o uso da Inteligência Arificial é de suma relevância para proporcionar a rapidez e a eficiência indispensáveis e fundamentais aos setores que envolvem a Saúde. Não só o setor assistencial, como também operacional e administrativo.
Assim, o conceito inovador de “Open Heart” está na ordem do dia. “Saúde Aberta” significa disponibilizar os dados de um paciente, com informqações de saúde, de maneira segura, para outros atores envolvidos no processo de cuidados desse paciente.
Ao agilizar os processos, os benefícios abrangem diversos setores. Por exemplo: profissionais da Saúde, planos de saúde, hospitais e laboratórios, dentre outros.
Esta interoperabilidade (que falaremos a seguir) permite identificar as consultas, os exames e os tratamentos que o paciente realizou em outros estabelecimentos. Sem, dúvida, a troca de informações, segura, não apenas diminui a ineficiência do sistema, como também vai acelerar e permitir maior precisão nos diagnósticos.
Além disso, vai evitar desperdícios, reduzir despesas e facilitar o trabalho dos profissionais da Saúde. Da mesma forma, será capaz de dar ao paciente um atendimento de melhor qualidade e com resultados melhores.
A interoperabilidade de dados possibilita que uma empresa de Saúde recorra a outra, ou outras, com o intuito de trocar informações sobre os prontuários e os exames de um paciente. Assim, os sistemas manterão uma comunicação cuja linguagem deve ser padronizada, permitindo que uma leia a informação desejada diretamente.
É de suma importância ressaltar que tudo isso sob o resguardo do sigilo, da segurança e da privacidade, conforme prescreve a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como resultado, de um lado, o médico não precisará recorrer a outras plataformas para buscar informações. Por outro lado, o paciente ficará livre de ficar carregando seus exames a cada consulta em locais diferentes.
Assim, ganha-se tempo, agilidade e eficiência. Com toda a certeza, possibilitando ao médico chegar mais rápido ao diagnóstico e melhorando a jornada do paciente.
Com toda a certeza, em 2024, a Telemedicina continuará crescendo em ritmo acelerado. No Brasil, por exemplo, as expectativas cresceram com a chegada da tecnologia 5G, quinta geração da internet móvel. Desse modo, maior alcance e velocidade permitem previsões otimistas em serviços como por exemplo telecirurgias, teleconsultas, teleinterconsultas e telelaudos.
Com a tecnologia 5G, a rapidez e a agilidade são fatores que permitem assertividade na entrega de um serviço de melhor qualidade para os usuário, de uma ponta à outra, beneficiando os médicos e seus pacientes.
Em outras palavras, o processo de revolução na Saúde Digital é contínuo, irreversível e exponencial.
Conforme a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital (Saúde Digital Brasil – SDB), entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de consultas e atendimentos foram realizados por mais de 52,2 mil médicos, via Telemedicina, no Brasil.
A Inteligência Artificial Generativa é o ramo da IA que engloba um conjunto de dados em larga escala e diferentes modelos de linguagem treinados para o desenvolvimento de diversas atividades. Essa inovação está presente na criação de textos, vídeos, códigos e vários elementos presentes no dia a dia.
Segundo o Instituto Gartner, nos próximos três anos, a IA Generativa provocará mudanças profundas em 70% do design e do esforço de desenvolvimento de novos aplicativos da web e de aplicativos móveis.
Conforme o Portal de Tecnologia da Bahia, os “hospitais estão investindo em diferentes tecnologias para ampliar a estrutura voltada à automação, visando melhorar a gestão e a experiência de pacientes e acompanhantes”. Confira suas perspectivas para o setor da Saúde em 2024:
A descoberta de novos medicamentos e vacinas é um alento, deixando esperanças para os pacientes em 2024. Como, por exemplo, no caso do vírus chikungunya.
Também há esperanças com relação à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS. Um estudo realizado por cientistas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos indica um caminho que poderá levar à criação de vacinas contra a doença.
Existe uma perspectiva bem otimista com relação à prevenção de infecções virais respiratórias, como por exemplo, o Vírus Sincicial Respiratório com vacinas para gestantes, protegendo o bebê; vacinas para as crianças acima de seis meses de vida e para os idosos com mais de 60 anos. É importante lembrar que todos esses grupos são vítimas potenciais do vírus.
Além disso, há otimismo em termos da utilização de anticorpo monoclonal, em uma única dose, com o propósito de proteger crianças contra o Vírus Sincicial Respiratório por pelo menos cinco meses.
Sobre a Covid-19, estima-se que o vírus estará circulando de maneira endêmica. Ainda que aconteçam ondas de aumento dos casos no próximo ano, a gravidade deverá atingir especificamente os grupos considerados de maior vulnerabilidade.
Assim, a vacinação anual deverá abranger os profissionais de Saúde, as gestantes, os idosos e as pessoas que apresentarem comorbidades.
Até aqui, falamos sobre previsões otimistas. Contudo, existem preocupações em relação a 2024. Como por exemplo, a real possibilidade do H5N1, um vírus influenza conhecido como gripe aviária, ganhar força e se adaptar para provocar doenças nos mamíferos e também nos humanos.
É importante destacar que não temos proteção contra essa variante do vírus influenza, cujo potencial de levar uma pessoa à morte é conhecido. Portanto, é preciso que tanto a indústria farmacêutica quanto os produtores de vacinas estejam prontos para dar uma resposta rápida e certeira.
A expressiva resistência bacteriana é outro desafio diante da inexistência de antibióticos para combater determinada bactéria multirresistente ou PANresistente. Ou seja, aquelas que se tornam resistentes à ação de vários antibióticos por meio de mutações, por exemplo, dificultando o tratamento de infecções.
Ao finalizar 2023, cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) anunciaram a descoberta de um novo antibiótico para combater com a eficácia necessária as superbactérias.
Todavia, há otimismo à frente com a chegada de novas vacinas. Só para ilustrar: vacina pneumocócica (contra pneumonia) com maior valência (20V, 21V) e vacina contra o HPV com maior valência de proteção (9V).
As inovações tecnológicas para a área médica estão na linha de frente das perspectivas para o setor da Saúde em 2024. Com toda a certeza, um fator decisivo para a rapidez e a eficiência do sistema, tornando a jornada do paciente um sinônimo de qualidade. Desde o primeiro momento em que procura o atendimento até a consulta, o diagnóstico e o tratamento.
A interoperabilidade, sem dúvida, é outro ponto de grande relevância no processo, com o intuito de proporcionar velocidade e eficiência. Obedecendo rigidamente às determinações da Lei Geral de Proteção de Dados, com sigilo, resguardo e segurança de todos os dados pessoais e de saúde dos pacientes.
Existem recursos disponíveis e saídas alternativas para as dificuldades econômicas, com empresas se unindo de forma estratégica e estabelecendo importantes parcerias para apoiar e estimular a Ciência e a Tecnologia.
Por fim, fica o desejo de que as recentes descobertas e as pesquisas em curso para novos medicamentos, vacinas e tratamentos tenham um salto de qualidade no seu desenvolvimento.
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