Marco da criação das profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional passou a ser celebrado nesta data após a aprovação de uma lei específica no dia 13 de janeiro do ano passado. Tal fato representou mais uma conquista para os fisioterapeutas e os terapeutas ocupacionais, reforçando o crescimento e o reconhecimento das profissões perante a sociedade brasileira. Parabenizamos cada um destes profissionais que trabalham aliando dedicação e carinho aos seus conhecimentos profissionais.
Aplicativos para Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais
1 – CREFITO-4
Com o objetivo de facilitar o trabalho diário dos profissionais, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4) desenvolveu um aplicativo específico para a categoria. O software permite acesso à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), à Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS), ao Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos (RNPF), aos Parâmetros Assistenciais da Fisioterapia e ao Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, além de apresentar testes e avaliações fisioterapêuticos. O aplicativo esta disponível na Google Play.
2 – Minha Rotina Especial
Desenvolvido pelo terapeuta ocupacional Régis Nepomuceno, o aplicativo permite organizar, estruturar, explorar e estimular a cognição de pessoas com deficiência, síndromes, autismo ou déficits diversos através de suas atividades diárias. O programa foi concebido de forma totalmente personalizável, possibilitando que as tarefas sejam preparadas a partir da utilização de fotos reais do paciente. Sócio da Inclusão Eficiente, o autor acredita que isto facilita o reconhecimento da realidade e como consequência o uso, a eficácia e a compreensão das tarefas propostas.
O sistema favorece as bases cognitivas e a antecipação das tarefas diárias permitirá ao paciente relatar todas as atividades em etapas e ao final resgatar tudo que aconteceu. Assim, poderá explorar sua rotina e, consequentemente, entender melhor as informações, se apropriar do aprendizado e automatizá-lo com mais facilidade.
Com o aplicativo, pais, terapeutas e professores estão ligados por uma rede de informação, podendo gerar relatórios sobre o desempenho de atividades e enviar por e-mail para os demais interessados. Disponível para tablets que utilizam as plataformas iOS e Android, na versão para usuário final (pacientes).
3 – Gesture Collection
Com a Realidade Virtual (RV), as tradicionais sessões de fisioterapia podem ficar mais estimulantes. Trata-se de um conjunto de aplicativos de RV que possibilita a interação através dos gestos ao usar o conhecido dispositivo Kinect, sensor que ganhou notoriedade na área de entretenimento digital com o videogame Xbox da Microsoft, em 2010.
Hoje, é adotado amplamente pelos entusiastas da Interação Humano-Computador (IHC) hands free, que permite a realização de atividades sem recorrer aos periféricos convencionais como mouse e teclado. A Realidade Virtual tornou-se uma grande oportunidade para complementar o tratamento de reabilitação convencional, existindo estudos em sequelas com pacientes vitimados por Acidente Vascular Cerebral (ACC), traumatismo craniano e paralisia cerebral.
O Gesture Collection é integrado por cinco aplicativos diferentes, voltados para profissionais dedicados ao estudo do movimento humano (cinesiologia), com múltiplas aplicações nas áreas de reabilitação motora e neurofuncional, além de avaliação e treinamento físico de fisioterapia e terapia ocupacional: GestureMaps, GestureChess, GesturePuzzle, GestureChair e RehabGesture. Para utilizar o conjunto dos softwares basta um computador com configuração básica e um sensor Kinect acoplado. É recomendado que se utilize um projetor para reproduzir as imagens na parede. Se não houver, pode-se recorrer a um monitor tradicional ou mesmo um televisor ligado ao computador.
4 – e-House
Trata-se da próxima aposta do Projeto Brainn e neste não há necessidade de se utilizar computadores, monitores e projetores, pois tudo fica condensado no aplicativo instalado em um smartphone. Dois sensores são acoplados na perna do paciente e são responsáveis por transmitir os movimentos a uma pequena placa controladora (arduíno) que se comunica com os óculos via bluetooth. O software está em desenvolvimento, foi analisado pela Inova Unicamp e aguarda parecer no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Confira no vídeo a reportagem completa.