A tecnologia tem desempenhado um papel importante na procura de novas formas para minimizar os efeitos do Alzheimer para os portadores da doença e também de seus familiares. Confira, a seguir, alguns exemplos:
1 – Backup Memory
Em 2015, a Samsung anunciou sua parceria com a Tunisian Alzheimer Association, para lançar o aplicativo que tem como objetivo facilitar a vida diária dos pacientes com o Mal de Alzheimer. Disponível no sistema Android, o software tem como objetivo promover o constante estímulo mental das pessoas com a doença, a fim de retardar seus efeitos indesejáveis. Ele funciona como um álbum de família, que permite contornar a perda de memória dos acometidos com a enfermidade.
Elaborado pela Samsung Eletronics Tunisia, o Backup Memory ajuda as pessoas a relembrar amigos e entes queridos da seguinte forma: cada vez que um amigo ou parente estiver próximo ao doente, em um raio de 10 metros, o software envia uma notificação apresentando algumas fotos e informações sobre essa pessoa, estimulando então sua memória, a fim de que o paciente reconheça-o como amigo ou familiar.
O aplicativo é gratuito e está disponível para Android na Google Play.
2 – Memory Recaller
O software, também da Samsung, destina-se a ajudar os portadores de Alzheimer a relembrar rostos de parentes e amigos, funciona através da câmera do celular, que identifica a pessoa à frente do usuário através de um mecanismo de reconhecimento facial, avisando ao paciente o nome dela e seu grau de proximidade. Os próprios médicos destacam que a utilização do celular é um estímulo para as pessoas acometidas com a doença, funcionando como um desafio cognitivo.
Colocado em um bolso frontal da camisa, o celular capturará a imagem de quem estiver perto, com as informações sendo repassadas para o usuário através de um fone, permitindo a identificação da pessoa. O software tem ainda uma seção que permite ao paciente marcar atividades feitas, a fim de evitar repeti-las sem motivo.
3 – Folding@Home
Desenvolvido pela Sony, este software integra um projeto de computação distribuída da Universidade Stanford para ajudar os cientistas a entenderem o desenvolvimento de doenças como o Alzheimer e vários tipos de câncer. Ele aproveita o tempo ocioso dos processadores de milhares de computadores espalhados pelo mundo, com a finalidade de realizar simulações de enovelamentos de proteínas.
Como os processadores dos smartphones estão cada vez mais poderosos, a Sony iniciou em 2012 o desenvolvimento de um aplicativo do Folding@Home para celulares. Nele, o usuário pode configurar os horários em que o processador do seu smartphone será usado para fazer as simulações (das 0h às 6h, por exemplo, quando você estiver dormindo). Quanto mais pessoas participarem, mais informações os cientistas terão.
As informações processadas via smartphone são enviadas periodicamente para os servidores da Universidade Stanford, sendo necessário que o aparelho esteja conectado a uma rede Wi-Fi.