Startup constroi novas formas de combater surtos e epidemias
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Startup constrói novas formas de combater surtos e epidemias

Empresa brasileira fundada em 2013 e sediada em Recife (PE), a Epitrack desenvolve um trabalho de detecção digital de doenças de forma colaborativa, construindo novas formas de combater surtos e epidemias, na luta para diminuir os danos que as doenças infecciosas podem provocar na vida das pessoas.

As plataformas utilizam a colaboração de pessoas comuns para a construção de mapas demonstrando a localização das doenças. Dessa forma, os órgãos de controle identificam estas ameaças e realizam o controle de doenças. Ao detectar e analisar o problema através de diversas ópticas, a equipe multidisciplinar tem embasamento para oferecer a melhor solução.

De seu portfólio despontam o combate, a prevenção e o controle da dengue, zika e chikugunya. A startup tem plataformas funcionando no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Porto Rico, mesclando o conhecimento de seus profissionais nas áreas de Saúde Pública (epidemiologia) e Tecnologia (programação e design).

De olho na saúde pública

Os incontáveis casos de febre chikungunya, as mortes pelo zika vírus e diversas outras ameaças à saúde pública sensibilizaram a equipe, disposta a enfrentar epidemias que dizimaram e abalaram populações inteiras. O projeto inicial da startup foi lançado na Copa do Mundo de 2014, com o aplicativo Saúde na Copa e em parceria com o Governo federal.

Hoje, trabalha em um projeto para as Olimpíadas deste ano e o Guardiões da Saúde já pode, inclusive, ser acessado online. Ele é um upgrade do Saúde na Copa e foi ajustado para detectar surtos e epidemias de três tipos de síndromes: respiratória, diarreica e exantemática (como sarampo e rubéola).

Segundo os desenvolvedores, o objetivo é fazer o mapeamento das doenças, pontuar geologicamente as farmácias e UPAs e também disponibilizar dicas de saúde aos usuários. A meta da empresa é desenvolver ferramentas para que a população possa colaborar com informações sobre sintomas que possam ajudar a entender e prevenir epidemias.

A plataforma será doada ao Ministério da Saúde. As pessoas poderão logar com Facebook, Twitter e Google (ou via web) e fazer relatórios em tempo real a partir de uma lista de sintomas. O plano, porém, é estimular o uso rotineiro, até por quem não apresenta problemas – nesse caso, ele ou ela terá acesso a um conteúdo de saúde pública. Para engajar usuários, a ferramenta ganhará uma roupagem especial durante as Olimpíadas e um quiz sobre esportes.

Olho no futuro

A Epitrack está de olho no desenvolvimento de seus projetos. Caso seja a vencedora do The Venture Brasil, o prêmio de US$ 1 milhão será investido na realização de novas metas. Onício Leal, epidemiologista e idealizador da empresa, adianta que o foco será “ampliar o escopo de atuação para também entender as epidemias que alguns tipos de câncer têm causado“. Para isto, deverão ser utilizados biossensores para fazer a coleta de amostras de sangue dos pacientes, possibilitando a visualização de um cenário da doença em tempo real.

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