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RETROSPECTIVA DA SAÚDE – PARTE 2

Nesta Retrospectiva da Saúde – Parte 2, revivemos meses de Maio a Agosto. Obviamente, o combate e as polêmicas em torno da Covid-19 dominaram o noticiário.

A seguir, em nosso Blog, a ProDoctor Software apresenta a segunda parte da Retrospectiva da Saúde.


Clique aqui para acompanhar a parte 1


Na Retrospectiva da Saúde, Maio traz guerra ao sódio

Preocupada com o consumo excessivo de sódio pela população, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu comunicado logo no início do mês, com o objetivo de promover a redução do teor de sódio para melhorar a dieta e salvar vidas. A meta é ajudar a reduzir 30% da ingestão de sódio nos próximos quatro anos.

Conforme a OMS, o excesso registrado atualmente eleva o risco de doenças cardíacas e derrames, provocando mais de 3 milhões de mortes por ano. Além disso, destacou que mais da metade da população ingere o dobro dos 5 gramas recomendados de sal por dia.

Dessa maneira, a agência lançou novos parâmetros de referência com níveis de sódio a serem consumidos em mais de 60 categorias alimentares. As Referências Globais da OMS sobre Sódio apresentam diferentes classes de víveres, orientando os países e as indústrias para diminuir o teor desse elemento em alimentos processados.

A entidade também ressaltou que as quantidades de sódio variam de país para país no mesmo alimento. Desse modo, o novo guia traz recomendações para diminuir os níveis de forma progressiva, tendo como base os ambientes locais.

Por fim, a OMS revelou que o intuito é incentivar as indústrias para reduzir o teor de sódio ao processar a comida, além de avançar rumo à meta de redução, em 2025, de 30% na ingestão global de sal ou sódio.

“Juntos pela Índia”

No dia 10, a Fundação da Organização Mundial da Saúde anunciou o lançamento da campanha “Juntos pela Índia” (“Together for India”), com o intuito de arrecadar fundos para apoiar o combate à pandemia do novo coronavírus no país.

Enquanto novos casos de contaminação e mortes pela pandemia no mundo se apresentavam estagnados, pela primeira vez, os números do sudeste da Ásia foram considerados preocupantes e inaceitáveis pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. Em todo o planeta, somente na semana anterior, foram 5,4 milhões de novas notificações e 90 mil mortes.

A ajuda humanitária para a Índia prevê a compra de cilindros de oxigênio, equipamentos de proteção e medicamentos. Os países de rendas alta e média alta já receberam 83% das vacinas produzidas no mundo. Por outro lado, as nações de rendimento baixo ou médio-baixo, com 47% da população mundial, obtiveram apenas 17% da imunização global.

Para doar para a campanha Unidos pela Índia, acesse o site www.who.foundation

“Tsunami de sofrimento”

As novas variantes da Covid-19 agravaram o cenário mundial, criando um clima de pessimismo e alerta geral. Durante a abertura da Assembleia Mundial da Saúde, na sede da OMS, em Genebra, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu que seja aplicada uma lógica de urgência de uma “economia de guerra” nos esforços internacionais contra a Covid-19.

Consternado com o que classificou de “tsunami de sofrimento” gerado pela crise do coronavírus, ele enfatizou a urgência de se aplicar mais recursos no que chamou de “guerra com o vírus”.

Enquanto isso, foi destacado que o número de mortes pode superar o total de 2020 em três semanas. Até o momento, mais de 3,4 milhões de pessoas já morreram e cerca de 500 milhões perderam seus empregos desde que o vírus apareceu pela primeira vez em 2019, na cidade de Wuhan, na China.

Antonio Guterres declarou que os mais vulneráveis têm sido os que mais sofrem com a crise. Para ele, o temor é que a situação ainda esteja longe do fim por causa da “resposta global em duas velocidades”.

Só para exemplificar, os dados de 2021 já apontam mais casos e mortes quando comparados aos do ano anterior.

Retrospectiva da Saúde Parte 2 em Junho

Logo no início do mês, a Organização Mundial da Saúde aprovou a vacina Sinovac-CoronaVac, produzida pela empresa farmacêutica Sinovac, com sede na China, para uso de emergência. O imunizante preveniu doenças sintomáticas em 51% dos inoculados, evitando casos graves e hospitalizações em 100% da população analisada.

Além disso, as condições de armazenamento tornam a vacina adequada a países com poucos recursos. Dessa maneira, a decisão possibilita que o medicamento seja distribuído através da iniciativa Covax. Países, financiadores, agências de compra e comunidades passam a ter a garantia de que o imunizante cumpre com os padrões internacionais de segurança, eficácia e fabricação.

Conforme declaração da diretora-geral assistente da OMS, Mariângela Simão, “o mundo precisa desesperadamente de várias vacinas contra Covid-19 para lidar com a enorme desigualdade de acesso em todo o globo”. Ela pediu aos fabricantes que participem da iniciativa Covax, compartilhando seus conhecimentos e dados para controlar a pandemia.

É importante destacar que, para integrar a Covax, as vacinas precisam estar aprovadas na Lista de Uso de Emergência da OMS. Com a decisão, os países poderão agilizar sua própria aprovação.

Retrospectiva da Saúde relembra queda no número de casos

Em todo o planeta, o número de novos casos de Covid-19 relatados à OMS apresenta queda há sete semanas, sendo esse o período mais longo de diminuição durante a pandemia.

Todavia, o registro de óbitos não está caindo tão rapidamente. Segundo o diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, “o declínio global oculta um aumento preocupante de casos e mortes em muitos países” e a OMS está avaliando o impacto de medidas sociais e de saúde pública. 

Só para ilustrar: a alta acentuada na África é especialmente preocupante, uma vez que é a região com menos acesso a vacinas, diagnósticos e oxigênio.  O continente africano tem a maior taxa de mortalidade entre pacientes criticamente doentes, embora registre menos casos relatados do que a maioria das outras regiões.  

Com as novas variantes aumentando os níveis de transmissão, da mesma forma crescem os riscos para as pessoas que não estão protegidas, que é a maior parte da população mundial. Conforme acentuou Tedros, isso é preocupante, uma vez que, no momento, “o vírus está se movendo mais rápido do que a distribuição global de vacinas”.

Em 2022

Durante o encontro do G-7, o chefe da Organização Mundial da Saúde afirmou que, para conseguir acabar com a pandemia em 2022, é preciso que o objetivo comum seja o de vacinar pelo menos 70% da população até o próximo encontro destes países.

Segundo ele, para se chegar a essa realidade, serão necessários 11 bilhões de doses, uma tarefa que poderá ser cumprida pelos países que integram o G-7 e o G-20.  

Variante Delta

A rápida expansão da Variante Delta, em 85 países, preocupa a OMS. Seu diretor-geral, Tedros Ghebreyesu, disse que é a mais transmissível das identificadas até agora, com circulação registrada oficialmente em pelo menos 85 países, expandindo-se de maneira ágil entre as populações não vacinadas.

Em todo o mundo, a OMS notificou 179.686.071 casos confirmados e 3.899.172 mortes. Pelo menos 2.624.733.776 doses foram administradas em todo o mundo. Tedros também ressaltou a correlação entre a alta de casos, os internamentos, o fardo dos sistemas de saúde e o maior risco de morte. Segundo ele, a melhor maneira de prevenir a evolução de novas variantes do coronavírus é retardar sua transmissão.

Nesse sentido, destacou que no momento em que alguns países aliviam as medidas de saúde pública e sociais, ocorrem aumentos na transmissão. Para o diretor-geral da OMS, mais casos representam mais hospitalizações, prejudicando ainda mais profissionais e sistemas de saúde, elevando assim os riscos de morte.

Desse modo, é cada vez mais urgente que sejam usadas as ferramentas já à disposição para prevenir a transmissão, tais como o uso adequado e consistente de medidas de saúde pública e sociais, em combinação com o equilíbrio de vacinas.

Por fim, lamentou a incapacidade do mundo em fornecer vacinas aos países pobres, sendo isso um motivo de apreensão. A falta de vacinas para países pobres foi classificada por ele como “fracasso global”.

Inteligência Artificial

Após dois anos de trabalho realizado por especialistas internacionais, no dia 28 a OMS divulgou seu primeiro relatório global sobre a Inteligência Artificial (AI) e seis princípios diretores. Segundo o diretor-geral da entidade, Tedros Ghebreyesus, este é “um guia valioso para os países sobre como maximizar os benefícios, minimizando riscos e evitando armadilhas”. 

 Entretanto, advertiu que, “como toda nova tecnologia, a Inteligência Artificial possui um enorme potencial para melhorar a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo, mas também pode ser mal utilizada e causar danos”.

A Inteligência Artificial pode ser usada para melhorar a velocidade e a precisão do diagnóstico e da triagem de doenças, conforme acontece em alguns países. Também é útil no atendimento clínico, pode fortalecer o desenvolvimento de medicamentos e apoiar intervenções de saúde pública, como vigilância de doenças, resposta a surtos e gestão de sistemas de saúde.

Além disso, serve para que os pacientes tenham maior controle de seus próprios cuidados e compreendam melhor suas necessidades, ajudando em países com poucos recursos e comunidades rurais.

Tudo o que aconteceu em Julho

No dia 09, em Nova Iorque, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Stephane Dujarric, confirmou que equipes da entidade estão ajudando as comunidades indígenas a enfrentarem a pandemia. Com o foco das ações centralizado na região amazônica, o objetivo é ajudar as autoridades a lidar com os vários impactos da Covid-19 dentro das comunidades nativas.

Além do auxílio aos indígenas, com a entrega de equipamentos de proteção pessoal, kits de higiene e ferramentas agrícolas, as equipes tentam facilitar o acesso a serviços médicos e de saúde mental para os migrantes e os refugiados da Venezuela que estão no Brasil.  

Por fim, com o aumento dos casos de violência à mulher, a ONU Mulheres lançou diversas campanhas em português, espanhol e línguas nativas. O objetivo é aumentar a conscientização sobre direitos e serviços disponíveis à população feminina.

Confira o vídeo

Edição do genoma humano

Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou oficialmente suas recomendações para garantir que a edição do genoma humano seja uma ferramenta global de saúde pública segura, ética e eficaz. A entidade relacionou alguns benefícios, como diagnósticos mais rápidos e precisos, tratamentos mais eficientes e até prevenção de doenças genéticas.

O trabalho resulta de dois anos de estudos realizados por cientistas, pesquisadores, pacientes, líderes religiosos e povos indígenas.

O diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, destacou as terapias que modificam o DNA de um paciente para tratar ou curar uma doença, ressaltando que já houve sucesso em casos de HIV. Além disso, disse que a “técnica tem potencial para melhorar vários tratamentos contra o câncer”. 

Entretanto, alertou sobre os riscos, como, por exemplo, alterar o genoma de embriões, que pode ter reflexos em gerações futuras, modificando os traços genéticos dos descendentes. Dentre as recomendações da entidade, o foco recai sobre registros, pesquisas internacionais, pesquisas ilegais, antiéticas ou inseguras e propriedade intelectual.

Retrospectiva da Saúde aborda álcool e câncer

Cientistas da Agência Internacional para Pesquisas sobre o Câncer (Iarc) apresentaram um novo estudo alertando que o consumo de álcool esteve associado a cerca de 740 mil novos casos da doença em 2020.  Conforme os dados, a maior parte dos afetados (86%) estava ligada ao consumo pesado de bebidas alcoólicas, ou seja, mais de dois copos por dia.

Contudo, os pesquisadores alertaram para a relação entre o consumo leve a moderado. Conforme o estudo, mais de 100 mil novos casos de câncer foram detectados em pessoas que tomavam até dois copos de bebida alcoólica por dia. 

Para a especialista Harriet Rumgay, que coordenou a pesquisa, “os dados mostram o peso global do câncer ligado ao consumo de álcool”. Além disso, destacou que os homens representam 75% dos casos deste tipo, ou 567 mil. 

Variante Delta

De novo, a Variante Delta é destaque na Retrospectiva da Saúde Parte 2. Com presença em 21 países africanos, a variante Delta provocou uma alta semanal de 43% nas mortes de Covid-19 no continente. São 6 milhões de casos de Covid-19, em meio à redução da taxa de vacinação. A diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a África, Matshidiso Moeti, destacou que a terceira onda do novo coronavírus é marcada pelo ressurgimento sem precedentes de casos que chamou de “trajetória destrutiva”.

Segundo ela, a região teve mais 1 milhão de casos com o crescimento se registrando em período mais curto. Para Moeti, a alta impulsionada pela variante Delta ceifa vidas de uma forma brutal, com os já sobrecarregados sistemas de saúde da região cedendo à pressão da Covid-19.

As outras variantes

As quatro variantes do coronavírus (Alpha, Beta, Gama e Delta) foram detectadas em 12 países da América Latina e do Caribe, incluindo o Brasil: Argentina, Aruba, Brasil, Canadá, Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, México, Porto Rico. Conforme registros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), no dia 22, foram 967 mil novos casos, com 22 mil mortes.

Segundo a Rede Regional de Vigilância Genômica, pertencente à OPAS, os Estados Unidos e o Brasil continuam sendo os dois países da região com mais casos e óbitos. Apenas 15% da população latino-americana e caribenha já foi totalmente vacinada.

Em vídeo divulgado pela ONU Brasil, o médico ginecologista Rubens Britto Coimbra enviou uma mensagem de esperança para todos que ainda não se vacinaram. Além disso, reforçou que o uso de máscara e os cuidados com a higiene devem continuar.

Tecnologia mRNA contra malária

Nossa Retrospectiva da Saúde Parte 2 aborda agora a tecnologia mRNA. Depois de ser utilizada na vacina contra a Covid-19, agora terá como alvo a malária. O anúncio foi feito pela farmacêutica alemã BioNTech, que pretende realizar os primeiros ensaios clínicos a partir de 2022 na África. A Organização Mundial da Saúde (OMS) garantiu que irá cooperar com os parceiros na fabricação de um imunizante contra a moléstia.

O diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, acredita que a iniciativa poderá ajudar de forma “significativa e duradoura” a assegurar suprimento confiável de vacinas na região. Ele afirmou que, há 18 meses, a maioria das pessoas fora do mundo das ciências humanas nunca tinha ouvido falar da tecnologia mRNA.

Todavia, ressaltou que a eficácia muito elevada de duas vacinas para a Covid-19 mostrou ao mundo quão poderosa esta tecnologia pode ser contra muitas doenças, incluindo a malária.

Retrospectiva da Saúde Parte 2 e a Guerra contra a Hepatite

O dia 28, foi marcado pelas ações para celebrar o Dia Mundial de Combate à Hepatite, sob o tema global “A hepatite não pode esperar”. A Organização Mundial da Saúde, (OMS) realizou ações em todo o planeta no sentido de chamar a atenção acerca da condição causada pela inflamação do fígado. A manifestação das hepatites A, B, C, D e E pode culminar com doenças graves como cirrose e câncer hepáticos.

Entre os cinco vírus principais da hepatite, os tipos B e C são os mais comuns. A hepatite A é evitável e tratável, enquanto que a hepatite C é curável. Porém, assim como a hepatite B, os sintomas não se apresentam até os estágios mais avançados de infecção. A agência da ONU recomenda que todos realizem o teste, seguido do tratamento precoce e vacinação de parentes contra a hepatite B.

Retrospectiva da Saúde Parte 2 em Agosto

A Retrospectiva da Saúde Parte 2 inicia agosto com o pedido feito pela Organização das Nações Unidas para que ninguém baixe a guarda na luta contra a Covid-19, especialmente com relação às novas variantes. O total de casos registrados ultrapassou os 200 milhões no início de agosto. O Brasil é o segundo país com mais óbitos por Covid, mais de 562 mil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 611 mil mortes.  

Marburgo

Autoridades de saúde da Guiné-Conacri confirmaram no dia 11 o primeiro caso de Marburgo na África Ocidental. Trata-se de uma enfermidade altamente transmissível e que causa febre hemorrágica. O vírus pertence à família do Ebola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou 10 especialistas para ajudar as autoridades locais a investigarem o caso. Eles também avaliarão os riscos e trabalharão na vigilância e na ajuda à comunidade para prevenir novas infecções.

Envelhecimento Saudável

A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um guia sobre sociedades inclusivas para pessoas que vivem com demência. A iniciativa tem como objetivo ajudar os países a aumentar a conscientização e o entendimento para apoiar pessoas com a síndrome.

Em todo o planeta, mais de 50 milhões de pessoas sofrem de demência e, a cada ano, surgem 10 milhões de novos casos. Os sinais da síndrome são: perda de memória, dificuldade de pensamento e comportamento e para efetuar tarefas cotidianas. A doença de Alzheimer é a forma mais comum da demência e contribui de 60% a 70% dos casos.

Em 2021, a ONU iniciou a Década do Envelhecimento Saudável, que vai até 2030. Com o kit, a OMS apresentou módulos que podem ser usados separadamente e adaptados conforme as necessidades dos usuários.

A compreensão da demência e ambientes favoráveis a quem vive com essa condição são algumas das áreas de ação do Plano Global sobre a Resposta Pública à Demência 2017-2025. A ONU acredita que, havendo melhor entendimento, as comunidades que abrigam essas pessoas podem ajudá-las a viver de forma segura, digna e com razão de ser.

A tecnologia e os Certificados Digitais

Fechando o mês de agosto, a Retrospectiva da Saúde Parte 2 destaca as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Certificados Digitais da Covid-19.

Neste tipo de arquivo eletrônico, podem ser registradas várias informações. Só para ilustrar: se a pessoa já teve a doença e há quanto tempo se recuperou; se o resultado de um teste de Covid-19 foi negativo ou se a pessoa já foi vacinada contra o coronavírus.

Segundo a OMS, os certificados de vacinação não são algo novo e os documentos digitais podem ser utilizados da mesma maneira do que os registros em papel. Além disso, defende que os Certificados Digitais não podem excluir as pessoas que não têm um smartphone ou um computador. 

Dessa maneira, sugeriu que seja criado um elo entre as opções de papel e eletrônica, com um código de barras impresso na caderneta de vacinação. Também destacou que não apoia a exigência de uma prova de vacinação contra a Covid-19 para as pessoas que vão viajar.

Contudo, em algumas situações, enfatizou ser necessário que os países obtenham informações sobre a vacinação, com o intuito de evitar que os viajantes tenham que fazer quarentena ou um teste de Covid na chegada ao país. 

Por fim, ressaltou que os Estados-membros precisam ser flexíveis, a fim de encontrar uma solução que leve em conta as necessidades diversas dos cidadãos em todo o planeta. O conteúdo do guia é útil não apenas para os países que já disponibilizam os Certificados Digitais, como também para as nações que estão desenvolvendo esse tipo de sistema. 

Assista também a este trecho da entrevista com a vice-diretora de Vacinação da OMS, Mariângela Simão.


Finalizamos, aqui a Retrospectiva da Saúde Parte 2. E convidamos você para acompanhar, na próxima semana, a última parte de nossa Retrospectiva de 2021.