Diante do dramático momento vivido pela humanidade, a comunicação médica ganhou maior relevância, a fim de minimizar os efeitos do Coronavírus. Nesse sentido, melhorar essa habilidade através da tecnologia tem sido o caminho utilizado por aqueles que lutam contra a pandemia.
Neste post, explicamos como tem sido possível melhorar a comunicação médica e você pode acompanhar nossa abordagem nos seguintes itens:
Com o propósito de melhorar a comunicação médica com seus pacientes, os profissionais intensificam sua presença nas redes sociais. Além disso, a internet lhes proporciona um aperfeiçoamento constante, com a atualização de seus conhecimentos.
A complementação em seu trabalho diário ganha maior dimensão a partir do intercâmbio de informações. Todavia, é importante destacar que todo compartilhamento deve seguir os aspectos éticos e as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Nas redes profissionais, como por exemplo na Linkedin, a comunicação médica permite uma interação direta, através de mensagens privadas, com colegas que não só podem estar em uma mesma cidade, mas também nos pontos mais remotos da Terra. Assim, podem sanar dúvidas, obter aconselhamentos sobre os melhores procedimentos a serem adotados e, também, participar de discussões em grupos.
Por outro lado, comunidades de saúde online, como por exemplo a Saluspot, possibilitam que os pacientes mantenham contato direto e livre com os médicos. Com este serviço, os profissionais podem responder as perguntas de seus pacientes.
Através das plataformas de Telemedicina, pacientes de todo o planeta podem se consultar com seus médicos, mesmo que estejam a milhares de quilômetros de distância. Dessa maneira, a comunicação médica desfaz as barreiras geográficas em um processo que só tende a se desenvolver, acompanhando de perto a evolução da tecnologia.
Além disso, a Telemedicina aproxima não apenas médicos, como também especialistas, a fim de proporcionar suporte, treinamento e informação aos prestadores de serviços na área da Saúde. Desse modo, permite aos médicos a capacidade de diagnosticar e tratar enfermos com excelência nos padrões de agilidade e eficiência.
Ela permite melhorar e desenvolver cada vez mais os processos clínicos e assistenciais dos serviços. Ao proporcionar um ganho substancial na conduta médica, o monitoramento remoto contribui efetivamente, também, na redução dos custos hospitalares, agilizando o sistema de Saúde.
O termo “Telemedicina” remete à década de 1950, particularmente com suas origens na Universidade de Nebraska (Estados Unidos), onde foram projetadas as aplicações experimentais para a transmissão de sinais vitais.
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O que é Telemedicina e como implementá-la em seu consultório?
No dia 15 de abril passado entrou em vigor a Lei nº 13.989/20, dispondo sobre o uso da Telemedicina durante a crise causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2). Foram vetados o parágrafo único do artigo 2º e o artigo 6º. No primeiro caso, após o fim da pandemia, a matéria será regulamentada através de projeto de lei.
Por outro lado, o artigo 6º foi vetado porque garantia equivalência entre as receitas digitalizadas e aquelas assinadas digitalmente. Isso poderia colocar em risco a saúde da população, uma vez que que as receitas digitalizadas podem ser facilmente fraudadas. Dessa forma, ficam valendo apenas aquelas assinadas digitalmente.
O CFM permitiu o uso da teleorientação e o encaminhamento do pacientes em isolamento, o telemonitoramento e a teleinterconsulta. Assim, a comunicação médica poderá ser feita para o auxílio diagnóstico ou terapêutico.
O Brasil, com suas dimensões continentais, é um campo promissor para o desenvolvimento da Telemedicina. Embora somente tenha iniciado suas discussões nos setores público e privado da Saúde a partir da década de 1990, a partir de agora tende a ter um grande desenvolvimento.
Ela foi reconhecida pelo Ministério da Saúde em 2005. Entretanto, apenas dois anos depois a instituição lançou o Programa Nacional de Telessaúde, sobre o qual falaremos a seguir.
O projeto teve como caráter promover uma ação nacional para melhorar a qualidade de atendimento e atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Todo o programa trabalhava integrado no ensino dos centros universitários e assistências médicas. Em 2011, o Programa Telessaúde Brasil redefiniu os seus ideais e ampliou-se, apresentando novas normas para as ações de telessaúde no SUS e incluindo estabelecimentos que fazem teleconsultoria e telediagnóstico no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. E modificou o nome do programa para Telessaúde Brasil Redes, hoje estabelecido em todos os estados, com duas vertentes:
O Ministério da Saúde enxergou os serviços de Telemedicina como uma alternativa para minimizar o cenário negativo da Saúde no Brasil, uma vez que o método ameniza o contraste da infraestrutura da Saúde nas regiões que possuem um déficit de atendimento médico.
A Telemedicina tem reforçado os laços entre a Medicina e a Tecnologia, contando para isto com comunicação interativa em tempo real entre paciente e médico ou profissionais em locais distantes, através do uso de computador e internet.
A comunicação médica desafia fronteiras e abre novos caminhos, pois a Telemedicina pode não só contribuir para a cura de enfermidades, como também para sua prevenção. Além disso, ao permitir quebrar fronteiras e encurtar a distância com os doentes, sedimenta a confiança e fortalece a relação médico-paciente.
Conforme relatamos, a comunicação médica está sendo fortalecida a cada avanço proporcionado pela tecnologia. Com isso, não apenas a relação médico-paciente, como também a prática da Medicina é impactada de maneira extremamente positiva.