Um software médico seguro precisa ser muito bem escolhido, a fim de proporcionar total tranquilidade para sua clínica/consultório. Ao mesmo tempo, é necessário que sua equipe esteja devidamente treinada e preparada para utilizar corretamente todas as funcionalidades.
Resguardar sigilosamente os dados pessoais e o histórico médico significa não só seguir as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), protegendo as informações que pertencem ao paciente, como também se precaver de possíveis processos e sanções penais. Mas, como você deve proceder para escolher um software médico seguro?
Pensando nisso, a ProDoctor Software elaborou este post, com o intuito de, didaticamente, mostrar para você os requisitos essenciais de um aplicativo confiável e que não vai fazer você perder o sono. Veja, a seguir, nossas dicas:
O consultor de Implantação Sênior da ProDoctor Software, Elizeu Zaquino Jr., afirma que um software médico seguro tem que proporcionar a possibilidade de cada pessoa que for utilizá-lo, cadastrar o seu próprio usuário. E, também, designar perfis de acesso de acordo com cada função. Além disso, precisa ter uma senha exclusiva.
Elizeu Zaquino Jr. ressalta que um software seguro deve ter configurações adicionais, com o propósito de aumentar sua segurança. Primeiramente, trocando a senha periodicamente, além de disponibilizar o recurso de logoff automático, após determinado tempo de inatividade da máquina.
Conforme explicou, isso evita que o software fique disponível para qualquer pessoa que entre no ambiente e possa utilizar o computador sem autorização. Só para exemplificar: o médico sai para almoçar e se esquece de deslogar o software.
É um convite ao crime para quem tiver más intenções, uma vez que o prontuário e o certificado digital ficam disponíveis para que outra pessoa se passe pelo profissional. “É como se a pessoa fechasse a porta de casa ao sair, deixando a chave na porta”, ressaltou.
Antes de qualquer coisa, o prontuário médico não deve permitir que outro usuário logado faça qualquer alteração em seus registros. Esta funcionalidade garante a segurança do registro vinculado ao usuário que o fez, resguardando o sigilo do histórico de quaisquer inclusões, exclusões ou alterações.
A utilização desse recurso possibilita auditar ações de cada usuário. Por exemplo: através da ferramenta Auditoria, pode-se saber qual funcionário fez determinada inserção, alteração ou exclusão de informação.
Segundo Elizeu Zaquino, a auditoria também pode incluir o IP do micro usado para a realização da atividade. Dessa maneira, acredita ser importante reafirmar que cada pessoa deve ter seu usuário e senha exclusivos.
Outro ponto de grande importância para a segurança de um software médico é a necessidade de serem feitas atualizações constantes, a fim de acompanhar as demandas do mercado, implementando configurações de segurança conforme a evolução tecnológica.
Também é importante ter um uma boa implantação, incluindo treinamento e a disponibilização de um serviço de suporte de qualidade, para que as configurações de segurança possam ser entendidas e utilizadas de tal sorte que não haja erros. Ou seja: saber o que existe no software e para que serve.
Em um software que funciona originalmente na nuvem, a empresa deve oferecer uma estrutura capaz de manter a segurança e a integridade do banco de dados do cliente. Por outro lado, no software que não é em nuvem, a responsabilidade passa a ser da clínica/consultório, em conjunto com sua equipe de Tecnologia da Informação, o que inclui fazer o backup diário, com realização correta e frequente.
O consultor de Implantação Sênior da ProDoctor Software enfatiza a necessidade de se ter um gerenciador de banco de dados com uma senha forte, além de se adotar outros recursos de segurança na infraestrutura para minimizar o risco de acesso não autorizado. Não só por pessoas do ambiente, como também por hackers.
Outro detalhe importante é optar por um software que não necessite de integrações, pois essas podem ser uma porta de entrada para hackers e o vazamento de informações. Além disso, mesmo que sejam feitas integrações para implementar recursos extras, que não são nativos do software, podem ocorrer problemas com a segurança.
Afinal, não se pode ter certeza se as integrações foram feitas da maneira mais segura possível. Essa segurança que mantém os dados em circuito fechado evita que os dados de contato do paciente sejam utilizados por terceiros com o propósito de, por exemplo, se fazer propaganda de medicamentos, clínicas e consultórios.
Conforme Elizeu Zaquino Jr., não adianta ter um software seguro se não houver uma boa organização com relação a quem pode ter acesso a quais dados. Só para ilustrar: restringindo ao médico o acesso ao registro do prontuário. “Muitas vezes”, enfatizou, ” o médico contrata um software bastante seguro, mas não adota a prática de que cada pessoa que for usar o programa tenha seu próprio login e senha exclusiva”.
Trabalhar com um software médico seguro significa ter tranquilidade durante a jornada diária de trabalho em sua clínica/consultório. Se acaso você está escolhendo um aplicativo, ou pretende migrar para outro devido a insatisfações, esteja atento aos requisitos que enumeramos neste post.
Portanto, escolha um aplicativo com experiência e reconhecimento no mercado, adotando as medidas preventivas que irão aumentar a qualidade do trabalho e garantir a conformidade da rotina de seu consultório/clínica. Proporcionando segurança e tranquilidade para você e seus pacientes.