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“Médicos”, a série nos corredores do Albert Einstein #MedicosNoGNT

A série “Médicos”, exibida durante duas temporadas pelo canal pago GNT, trouxe para os telespectadores a vida cotidiana de um grupo de médicos no Hospital Israelita Albert Einstein. Localizado no bairro do Morumbi, Zona Oeste da cidade de São Paulo, a instituição é um centro de referência para o Brasil e para o mundo. A trama enfoca o dia a dia de profissionais que encaram uma rotina cheia de desafios, dilemas e situações que muitas vezes chegam ao limite, quando já não há certo e errado, mas escolhas a serem feitas.

Seus personagens são confrontados com problemas em que têm que pensar e repensar nas diferentes formas como cada corpo responde a um mesmo tipo de tratamento. Permanentemente, os médicos são testados em suas posturas éticas e de vida, diante da questão se pode haver espaço para dúvidas e questionamentos. Ao longo da série, cada especialista foi acompanhado desde a hora que se prepara para o trabalho, passando pelo cotidiano realista dos corredores até o fim do seu dia, quando chega em casa e reencontra a família.

1ª Temporada serie “Médicos” GNT – Personagens

A primeira temporada contou com 12 episódios e foi exibida pela primeira vez de março à maio de 2014. Você pode ver todos os episódios aqui. Cada episódio da série procurou retratar da forma mais verídica as paixões e as dificuldades de quem trabalha com o bem maior de cada pessoa: a vida.

– Dr. Antônio Sérgio

Com 32 anos de idade, o Dr. Antônio Sérgio atende os casos de emergência no Pronto-Atendimento do Hospital. Sua credencial de apresentação é a de “um médico sofredor, pois me envolvo muito com os pacientes”. Segundo ele, “na emergência, o médico tem que identificar o problema, achar diagnóstico e fazer diferença na situação do paciente”. Entre um plantão e outro está sempre correndo para casa, a fim de ficar ao lado do filho recém-nascido. Seu hobby é o piano, sendo tido como excelente músico.

– Dr. Felipe Piza

Um ano mais velho, o Dr. Felipe Piza passa seus plantões em quartos brancos, fechados e controlados, tratando diretamente dos enfermos nas condições mais graves. Já integrou a comunidade “Médicos sem Fronteiras”, na África. Também é conhecido como “o galã do Albert Einstein” e é maratonista dedicado, participando da Corrida de São Silvestre todos os anos. Além de correr para encontrar suas duas filhas. Assim ele explica sua predileção pelos casos extremos: Gosto da UTI porque é vida e morte, as coisas são muito dinâmicas, as condutas têm que ser muito assertivas, precoces, você tem que lidar com o drama tanto do sucesso, quanto do insucesso. Muitas vezes a morte é uma etapa da vida, e não necessariamente um insucesso.

– Dr. Luís Gustavo Guedes

O Dr. Luís Gustavo Guedes tem 31 anos e é o responsável pela colocação do órgão que será enxertado. Dedicado ao extremo, conversa muito com os pacientes e carrega consigo o preciosismo da Fisiologia. Embora centrado, tem uma particularidade que pode parecer paradoxal, pois realiza cirurgias embalado por Led Zeppelin, The Rolling Stones e The Beatles. A rotina do hospital o impediu de participar de vários eventos pessoais, como a comemoração dos 35 anos de casado dos pais, além de não ver vários amigos no altar. Todavia, não se arrepende e diz que você sente esse lado social. Mas compensa com os pacientes aqui, os familiares com uma luz de esperança quando te vêm. Com isso você sai renovado, isso é o nosso combustível”.

– Dra. Beatriz Azevedo

Cirurgiã geral, com especialização em Gastrocirurgia, a Dra. Beatriz Azevedo tem 30 anos e é a mais jovem médica, única mulher em uma área tradicionalmente masculina. Tal fato é considerado um feito para sua pouca idade, pois realiza cirurgias de alta complexidade. Entre uma e outra cirurgia tenta organizar sua festa de casamento. Para ela, “Medicina não é doação, não é sacerdócio. Medicina é profissão”.

– Dra. Juliana Folloni

Já a Dra. Juliana Folloni, aos 37 anos, trabalha com as doenças raras e menos conhecidas do que a leucemia e que os pacientes não têm à disposição muitos centros de tratamento no Brasil. “Especialmente pelo SUS”, ela ressalta, acrescentando que “ser médica não é doação, nem sacerdócio, é opção”.

Dra. Nádia Guimarães

Com 37 anos, a Dra. Nádia Guimarães é Nefrologista e realiza diálises, convivendo de perto com a realidade de seus pacientes. Foi dessa forma que conseguiu desenvolver uma forma de não sofrer com as tantas histórias tristes que presencia na rotina do hospital. Com uma visão bastante pragmática da Medicina, não deixa transparecer suas reações, seus medos e suas inseguranças, executando seu trabalho com habilidade profissional esmerada, mas sempre procurando se resguardar para não se envolver.

Sua filosofia de trabalho, diante desse quadro, se resume ao seguinte pensamento: A vida dos pacientes do setor de diálise é muito complicada, vir pra cá é uma adaptação. A rotina imposta é muito ruim. Pior do que vir ainda é a restrição alimentar. A vida social deles é muita restrita, eles não podem comer numa festa. Não podem beber muito líquido, se não sentem falta de ar, não podem comer verdura e fruta se não for cozida. São muitos ‘não pode’.