O Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares é comemorado hoje, 15 de maio. Nesta data, todas as unidades de saúde, através de seus responsáveis e especialmente os hospitais, mobilizam suas atenções para debater e realçar a importância de trabalhar permanentemente com um conjunto de medidas objetivando reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares.
Os hospitais são considerados os locais mais comuns como fonte de transmissão de bactérias multirresistentes. Em cada um existe um setor específico responsável pela implantação de protocolos de biossegurança, determinando normas e procedimentos capazes de resguardar a saúde dos pacientes, de seus acompanhantes e visitantes, além dos médicos, enfermeiros e demais profissionais que trabalham na instituição.
A infecção hospitalar é um flagelo mundial, mas há bastante tempo que o panorama mudou para melhor, com uma conscientização muito maior acerca dos riscos que representa para as pessoas. Uma das medidas de prevenção mais simples e importantes é a correta higienização das mãos. Eficaz na prevenção de infecções, este é um princípio básico de higiene, o qual deve ser praticado por todos.
Hoje, a infecção hospitalar não é mais o terrível fantasma que tirava o sono de administradores, médicos, enfermeiros, pacientes ou qualquer pessoa que entrasse em uma unidade hospitalar para visitar seu parente. No Brasil, os sinais de alerta se intensificaram após a agonia e morte do ex-presidente Tancredo Neves, em São Paulo, em 21 de abril de 1985, vitimado por uma infecção generalizada.
Desde então, alguns termos como a infecção generalizada, a diverticulite e a septicemia passaram do exclusivo jargão médico para o dia a dia nos Meios de Comunicação de Massa (jornal, rádio, televisão e depois a internet). O termo se popularizou e os estabelecimentos de saúde se mobilizaram através da adoção de um conjunto de normas e com ampla conscientização interna, a fim de minimizar todas as ameaças de infecção.
Nenhum país ainda alcançou o controle absoluto da infecção hospitalar, mas existem muitos países que conseguiram reduzir bem o perigo, apresentando números mais baixos de contaminação. A prevenção é considerada como fator número 1 para o sucesso e depende muito mais de cada unidade de saúde e dos cuidados pessoais de seus trabalhadores do que das pessoas que precisam de uma consulta, internação ou cirurgia.
As medidas para evitar e conter as infecções envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, que devem ser efetuadas no âmbito de cada município e estado do país.
Confira também “Como ter um consultório ou clínica sustentável”, em que abordamos, dentre outro tópicos, o descarte do lixo comum e também do lixo hospitalar, que deve seguir os procedimentos determinados pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.