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Dipidor

Dipidor

Similar

Farmacologia

Princípios Ativos

Dipirona ou metamizol

Grupos Farmacológicos

Antitérmicos (Antipiréticos) Analgésicos

Indicações Terapêuticas

Febre em geral Dor em geral

Laboratório

Sobral Sobral

Apresentações

Comprimido 500mg
Solução Oral (Gotas) 500mg/mL

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Este medicamento é indicado como analgésico e antitérmico.

Quando não devo usar este medicamento?

Dipirona Sódica não deve ser usada nos seguintes casos:

- pacientes com alergia à dipirona sódica ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas (ex.:fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, caso anterior de agranulocitose em relação a um destes medicamentos;

- em certas doenças metabólicas tais como: porfi ria aguda do fígado intermitente (pelo risco de indução de crises de porfi ria) e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (pelo risco de ocorrência de hemólise);

- função da medula óssea insuficiente (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético;

- asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema, ou seja, em pacientes com desenvolvimento anterior de broncoespasmo ou outras reações anafilactóides (ex.: urticária, rinite, angioedema) provocadas por salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não-narcóticos (ex.: diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);

- crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg;

- durante os três primeiros e três últimos meses de gravidez.

Este medicamento é contraindicado na faixa etária inferior a 3 meses.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

Em caso de ocorrência de sinais sugestivos de agranulocitose ou trombopenia, deve-se interromper o tratamento com Dipidor imediatamente e realizar contagem de células sanguíneas (incluindo contagem diferencial de leucócitos).

A interrupção do tratamento com Dipidor não deve ser adiada até que os resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis.

A administração de dipirona sódica pode causar reações relativas a queda da pressão sanguínea isoladas.

Risco de uso por via de administração não recomendada

Não há estudos dos efeitos de Dipidor gotas ou solução oral administrada por vias não recomendadas.

Portanto, por segurança e para eficácia destas apresentações, a administração deve ser somente pela via oral.

Gravidez

Recomenda-se não utilizar Dipidor durante os primeiros 3 meses da gravidez.

O uso de Dipidor durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico.

Dipidor, entretanto, não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, visto que, embora a dipirona sódica seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação

A lactação deve ser evitada durante e até 48 horas após o uso de Dipirona Sódica, devido à excreção dos metabólitos da dipirona sódica no leite materno. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Precauções

Em pacientes idosos deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência hepática e renal.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com Dipidor. É recomendada supervisão médica quando se administra em crianças com mais de 3 meses e crianças pequenas.

Pacientes que apresentam reações anafilactóides à dipirona sódica podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos não-narcóticos (ex. salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno).

Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex.: agranulocitose) à dipirona sódica, podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas (ex.: Fenazona, propifenazona) ou pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona).

Os seguintes pacientes apresentam risco especial para reações anafilactóides graves possivelmente relacionadas à dipirona sódica:

- pacientes com asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema;

- pacientes com asma brônquica, particularmente aqueles com rinosinusite poliposa concomitante;

- pacientes com urticária crônica;

- pacientes com intolerância ao álcool, ou seja, pacientes que reagem até mesmo a pequenas quantidades de certas bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e rubor pronunciado da face. A intolerância ao álcool pode ser um indício de síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada;

- pacientes com intolerância a corantes (ex.: tartrazina) ou a conservantes (ex.: Benzoatos).

Em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser absolutamente evitada, tais como em pacientes com doença grave das artérias coronarianas ou obstrução relevante dos vasos sanguíneos que suprem o cérebro, a dipirona sódica deve ser administrada somente sob supervisão médica e com monitorização hemodinâmica.

Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona sódica, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento à curto prazo não é necessária redução da dose.

Não existe experiência com o uso de dipirona sódica em longo prazo em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência dos rins ou do fígado.

Interações Medicamentosas

A Dipirona Sódica pode causar redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina.

Deve-se, portanto, realizar monitorização das concentrações de ciclosporina quando da administração concomitante de dipirona sódica.

Alimentos

Não há dados disponíveis até o momento sobre a administração concomitante de alimentos e dipirona sódica.

Exames de laboratório

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de dipirona sódica em exames de laboratório.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Reações anafiláticas/anafilactóides

Raramente a dipirona sódica pode causar reações anafiláticas/anafilactóides que, em casos muito raros, podem se tornar graves e com risco de vida.

Estas reações podem ocorrer mesmo após Dipirona Sódica ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Tipicamente, reações anafiláticas/anafilactóides leves manifestam-se na forma de sintomas na pele ou nas mucosas (como: prurido, ardor, rubor, urticária, inchaço), dispnéia e, menos freqüentemente, sintomas gastrintestinais.

Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), broncospasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório. Em pacientes com síndrome da asma analgésica, estas reações aparecem tipicamente na forma de ataques asmáticos.

Outras reações da pele e mucosas

Além das manifestações na pele e de mucosas de reações anafiláticas/anafilactóides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções fixadas por medicamentos; raramente, exantema; e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell.

Reações de queda na pressão sanguínea isoladas

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações de queda na pressão sanguínea transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda acentuada da pressão sanguínea.

Reações hematológicas

Podem desenvolver-se raramente leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia.

Estas reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após Dipirona Sódica ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida. Sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente).

Entretanto, em pacientes recebendo antibioticoterapia, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação de células vermelhas é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Sinais típicos de trombopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de manchas vermelhas ou purpúreas na pele e membranas mucosas.

Outras reações adversas

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com história de doença nos rins, pode extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Sinais típicos de trombopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de manchas vermelhas ou purpúreas na pele e membranas mucosas.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Dipidor gotas e comprimido deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Aspecto físico:

Comprimidos: Comprimido circular de coloração branca ou esbranquiçada, apresentando face plana e vinco.

Gotas: Solução límpida, amarelada.

Como devo usar este medicamento?

Dipidor não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controle médico.

A princípio, a dose e a via de administração escolhida dependem do efeito analgésico desejado e das condições do paciente.

Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória. Quando for necessário um efeito analgésico de início ou quando a administração por via oral ou retal é contraindicada, recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular.

Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico e antipirético são alcançados 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos, inerentes à medicação, ao paciente.

Comprimidos 500 mg

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia. Doses maiores, somente a critério médico.

Solução oral (gotas)

Cada 1 mL = 25 gotas.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia.

As crianças devem receber Dipidor gotas conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:

- 5 a 8 kg(3 a 11 meses): dose única - 2 a 5 gts/dose máxima diária - 20 (4 tomadas x 5 gts);

- 9 a 15 kg(1 a 3 anos): dose única - 3 a 10 gts/dose máxima diária - 40 (4 x10 gts);

- 16 a 23 kg(4 a 6 anos): dose única - 5 a15 gts/ dose máxima diária - 60 (4 x 15 gts);

- 24 a 30 kg(7 a 9 anos): dose única - 8 a 20 gts/dose máxima diária -80 (4 tomadas x 20 gts);

- 31 a 45 kg(10 a 12 anos): dose única -10 a 30 gts/ dose máxima diária - 120 (4 tomadas x 30 gts);

- 46 a 53 kg(13 a 14 anos): dose única - 15 a 35 gts/dose máxima diária -140 (4 tomadas x 35 gts).

Doses maiores, somente a critério médico.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com Dipirona Sódica.

• Posologia para casos especiais

Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona sódica, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento a curto prazo não é necessária redução da dose.

Não existe experiência com o uso de dipirona sódica a longo prazo em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência dos rins ou do fígado.

Conduta necessária caso haja esquecimento de administração:

• Como usar

1) Coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a até romper o lacre.

2) Vire o frasco com o conta-gotas para o lado de baixo e aperte levemente para iniciar o gotejamento.

Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação Médica ou de seu cirurgião-dentista.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Baseando-se nos sintomas, reintroduzir a medicação respeitando sempre os horários e intervalos recomendados. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Como este medicamento funciona?

Dipidor é um medicamento à base de dipirona sódica, utilizado no tratamento das manifestações dolorosas e febre.

Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Após superdose aguda foram registradas reações como: náuseas, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência aguda dos rins, mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (vertigem, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia).

Após a administração de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.

Em caso de superdose acidental, você deve suspender a medicação, guardar repouso, preferencialmente deitado com as pernas elevadas, e procure imediatamente atendimento médico de emergência.

Tratamento

Não existe antídoto específico conhecido para dipirona sódica.

Em caso de administração recente, deve-se limitar a absorção sistêmica adicional do princípio ativo por meio de procedimentos primários de desintoxicação, como lavagem gástrica ou aqueles que reduzem a absorção (ex.: carvão vegetal ativado). O principal metabólito da dipirona sódica (4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

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