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Estreva

Estreva

Referência

Farmacologia

Princípios Ativos

Estradiol ou foliculina

Grupos Farmacológicos

Estrogênios Hormônios femininos tópicos

Indicações Terapêuticas

Climatério feminino (Menopausa) Reposição hormonal Prevenção e tratamento da osteoporose pós-menopáusica

Laboratório

Teva Teva

Apresentações

Gel 1mg/g

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Estreva é indicado para o tratamento de deficiência hormonal de mulheres:

- Após a menopausa;

- Que sofreram cirurgia para remoção dos ovários;

- Para aquelas cujos ovários não funcionam plenamente.

A deficiência hormonal se manifesta através de sintomas tais como fogachos (ondas de calor), dor na relação sexual, incontinência urinária, distúrbios do sono, sensação de fraqueza e apatia.

Quando não devo usar este medicamento?

Você não deve utilizar Estreva nos seguintes casos:

- Histórico ou suspeita de câncer de mama;

- Histórico ou suspeita de tumor maligno estrógeno-dependente (tal como câncer endometrial);

- Histórico ou suspeita de tumor hipofisário (crescimento anormal da hipófise, parte do cérebro que regula o equilíbrio hormonal do corpo);

- Sangramento vaginal de causa desconhecida;

- Hiperplasia endometrial (crescimento excessivamente anormal do endométrio) não tratada;

- Antecedente ou quadro de tromboembolismo venoso (formação de coágulo dentro da veia impedindo a circulação do sangue), tais como trombose venosa profunda (formação de um coágulo sanguíneo em uma veia), embolia pulmonar (formação de um coágulo no pulmão);

- Distúrbios trombofílicos diagnosticados (tais como deficiência de Proteína C, Proteína S ou antitrombina);

- Doença tromboembólica (doença na coagulação do sangue) arterial ativa ou recente (tal como angina (dor no peito), infarto do miocárdio);

- Doença hepática (doença do fígado) aguda ou histórico de doença hepática na qual a função hepática não tenha retornado à normalidade;

- Hipersensibilidade (alergia) conhecida ao estradiol hemi-hidratado ou a qualquer dos componentes da formulação;

- Porfiria (doença genética rara que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas);

- Ostopongiose (doença do ouvido médio, porção interna do tímpano, que pode levar à surdez) e doenças do tecido cognitivo;

- Gravidez.

O tratamento com Estreva deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico nos seguintes casos:

- Doenças do útero como hiperplasia (crescimento excessivamente anormal do endométrio), mioma e endometriose (crescimento de células que revestem internamente o útero);

- Aumento de prolactina na corrente sanguínea (hormônio que atua sobre as glândulas mamárias, estimulando seu crescimento e a produção de leite), com galactorreia (secreção de leite fora do período de amamentação);

- Colestase (diminuição ou interrupção do fluxo da bile);

- Problemas no funcionamento dos rins.

Este medicamento é contraindicado para uso por homens.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

Advertências e Precauções

Se você apresentar alguma das seguintes condições, informe seu médico antes de iniciar o tratamento com Estreva, pois ele poderá querer tomar alguns cuidados especiais:

- Leiomioma (tumores fibroides uterinos) ou endometriose (doença inflamatória provocada por células do endométrio);

- Fatores de risco para distúrbios tromboembólicos (formação de coágulos sanguíneos, em curso, recentes ou que deixaram sequelas);

- Fatores de risco para tumores malignos estrógeno-dependentes, tal como hereditariedade de 1º grau para câncer de mama;

- Hipertensão (pressão alta);

- Distúrbios hepáticos (distúrbios do fígado), tais como adenoma hepático (neoplasia do fígado);

- Diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular (doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue);

- Colelitíase (formação de pedras na vesícula);

- Enxaqueca ou cefaleia grave (dor de cabeça intensa);

- Lúpus eritematoso sistêmico (doença inflamatória autoimune);

- Histórico de hiperplasia endometrial (crescimento excessivamente anormal do endométrio);

- Epilepsia;

- Asma (transtorno brônquico associado com a obstrução das vias aéreas, caracterizado por falta de ar e chiado);

- Otosclerose (doença do ouvido médio, porção interna do tímpano, que pode levar à surdez).

Caso você apresente alguma das condições abaixo durante o tratamento com Estreva informe seu médico imediatamente, pois pode ser necessário interromper o tratamento:

- Icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas devido à impregnação dos tecidos por pigmentos biliares) ou deterioração da função hepática (deterioração da função do fígado);

- Aumento significativo da pressão sanguínea;

- Novo início de cefaleia do tipo enxaqueca (dor de cabeça intensa);

- Gravidez.

Em mulheres que ainda possuem útero, normalmente o tratamento com Estreva deve ser associado a um medicamento do tipo progestágeno, por um mínimo de 12 dias ao mês, de forma sequencial ou contínua, a fim de diminuir o risco de hiperplasia (crescimento excessivamente anormal do endométrio) e câncer endometrial.

Sangramento intermitente e sangramento vaginal podem ocorrer durante os primeiros meses de tratamento com Estreva. Caso ocorram após algum tempo após o início do tratamento ou caso persistam após a descontinuação do tratamento, informe o seu médico imediatamente, pois a razão deve ser devidamente investigada.

Informe imediatamente o seu médico caso apresente qualquer dos sintomas: inchaço doloroso da perna, dor repentina do peito e dispneia (dificuldade para respirar), já que podem estar associados a quadro de tromboembolismo venoso (formação de coagulo dentro da veia impedindo a circulação do sangue).

O tratamento com Estreva pode requerer aumento da dose de medicamentos utilizados para reposição de hormônios da tireoide.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Deve-se levar em conta que as pacientes idosas são geralmente mais susceptíveis às reações adversas e que, apesar de Estreva ser um estrógeno natural, o risco de doenças tromboembólicas relacionadas à utilização de estrógenos sintéticos torna-se acentuado com a idade. O medicamento destina-se ao uso exclusivamente em adultos.

Interação com outros medicamentos

A ação do Estreva não é alterada pela ingestão de alimentos ou bebidas.

O uso simultâneo com protetores solares pode afetar a absorção do Estreva.

O tratamento concomitante com medicamentos anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e agentes anti-infecciosos (rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz) pode afetar a ação do Estreva.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.

Gravidez e Lactação

O uso de Estreva é contraindicado durante a gravidez. O tratamento deve ser suspendido imediatamente no caso de suspeita ou confirmação de gravidez.

Você não deve utilizar Estreva se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

Estreva contém o excipiente propilenoglicol em sua formulação, que pode causar irritação cutânea (irritação na pele).

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Como todos os medicamentos, Estreva pode causar reações adversas, embora nem todas as pessoas as apresentem.

As reações adversas possíveis durante o tratamento com Estreva são descritas abaixo.

Comum (pode afetar até 1 em 10 pessoas):

- Metrorragia (sangramento anormal do útero), hemorragia uterina, alteração da sensibilidade mamária, mastalgia (dor nas mamas), aumento da mama, secreção mamária, leucorreia (corrimento vaginal);

- Alterações de peso (perda ou ganho);

- Aumento de triglicérides (gordura no sangue);

- Náuseas (enjoo), distensão abdominal;

- Cefaleia (dor de cabeça intensa);

- Sensação de peso, artralgia (dor nas articulações), câimbras nas pernas;

- Depressão;

- Alopecia (queda de cabelo).

Incomum (pode afetar até 1 em 100 pessoas):

- Neoplasma benigno de mama, alteração do fluxo menstrual, alteração do ectrópio cervical;

- Vômitos, dor abdominal;

- Dor musculoesquelética;

- Alteração na libido, distúrbios de humor;

- Prurido (coceira), melasma (manchas escuras, de coloração castanho a marrom), hirsutismo (aumento de pelos), rash (erupção cutânea);

- Tromboflebite (flebite que evoluiu com a formação de um coágulo na veia impedindo a circulação do sangue), trombose venosa (formação de um coágulo sanguíneo em uma veia, geralmente das pernas);

- Embolia pulmonar (formação de um coágulo no pulmão);

- Aumento de peso;

- Edema periférico, fadiga (cansaço), edema;

- Vaginite (inflamação na vagina), incluindo candidíase vaginal;

- Hipersensibilidade (alergia);

- Intolerância a lentes de contato;

- Doença da vesícula biliar;

- Vertigem (tontutra), cefaleia (dor de cabeça), enxaqueca (dor de cabeça intensa) e ansiedade;

- Palpitações (distúrbio do ritmo cardíaco).

No período pós-comercialização foram relatados casos de reações alérgicas e dermatite de contato (irritação na pele) no local de aplicação do medicamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento ao consumidor.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Estreva apresenta prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação, devendo ser conservado a temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas: Estreva é um gel translúcido e inodoro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como devo usar este medicamento?

Posologia

Estreva é apresentado em um frasco com bomba dosadora. Cada compressão libera 0,5 g de gel (equivalente a 0,5 mg de estradiol). A posologia média é de 1,5 g de gel por dia (três compressões). A posologia será eventualmente readaptada após 2 ou 3 ciclos de tratamento, de acordo com a avaliação do seu médico. Observar atentamente as instruções de uso, descritas abaixo.

Instruções de Uso

Retire a tampa. Segure a embalagem com uma das mãos, colocando a outra mão abaixo da bomba para recolher o gel. Pressione a bomba para obter cada dose. Ao iniciar a utilização de um frasco, poderão ser necessárias várias pressões na bomba para acionar o dispositivo que permite a liberação do gel. Entre cada movimento de pressão, deixe a bomba retornar à posição inicial.

A aplicação do gel deve ser feita sobre uma extensa área de pele limpa, como: abdômen, braços, antebraços, coxas e nádegas. Aplicar preferencialmente após o banho, pela manhã ou à noite. Não é necessário fazer massagem após a aplicação. O gel não mancha as roupas, mas é recomendável esperar de 1 a 2 minutos antes de se vestir. O gel não deve ser aplicado sobre as mamas ou sobre as mucosas. Lavar as mãos após a aplicação.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Caso se esqueça de realizar uma aplicação de Estreva em determinado dia, realizá-la o mais rapidamente possível e retomar o esquema posológico originalmente prescrito.

Não realizar dose / aplicação dupla para compensar a dose esquecida.

Caso o medicamento não seja aplicado por vários dias, poderá ocorrer sangramento vaginal irregular.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Estreva consiste de um tipo de terapia de reposição hormonal, sendo utilizado para tratamento dos sintomas da menopausa. Nesta fase da vida os níveis do hormônio estrogênio diminuem.

Estradiol, o princípio ativo de Estreva, é um hormônio natural, idêntico ao produzido pelos ovários. Através da administração percutânea, Estreva corrige a deficiência hormonal, já que substitui a perda de produção do hormônio estrógeno que ocorre em mulheres após a menopausa, e assim alivia os sintomas da deficiência hormonal.

Você deve começar a notar alívio dos sintomas no decorrer das primeiras semanas de tratamento com Estreva.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Doses excessivas são improváveis quando da administração percutânea de Estreva. Mastalgia (dor nas mamas), inchaço abdominal, ansiedade e irritabilidade podem ocorrer em alguns casos.

No caso de utilização de doses muito acima das preconizadas recomenda-se o acompanhamento e tratamento sintomático, caso necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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