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Copaxone

Copaxone

Referência

Farmacologia

Princípios Ativos

Glatirâmer

Grupos Farmacológicos

Imunoestimulantes (Imunomoduladores)

Indicações Terapêuticas

Esclerose múltipla

Laboratório

Teva Teva

Apresentações

Solução Injetável 20mg/mL
Solução Injetável 40mg/mL

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Copaxone é indicado na redução da frequência de recidivas (surtos) nos pacientes com esclerose múltipla remissiva recidivante (EMRR).

Os pacientes tratados com este medicamento tiveram poucas reincidências.

Copaxone também é indicado no tratamento de pacientes que tiveram um primeiro episódio clínico bem definido e que apresentem alto risco de desenvolver a esclerose múltipla clinicamente definida (EMCD).

O termo remissiva recidivante é equivalente ao termo remitente-recorrente.

Quando não devo usar este medicamento?

Copaxone é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade (alergia) conhecida ao acetato de glatirâmer ou ao manitol.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

A administração deve ser feita exclusivamente por via subcutânea (injeção no tecido imediatamente abaixo da pele).

Copaxone não deve ser administrado por via intravenosa (injeção lenta na veia) ou via intramuscular (injeção aplicada no interior de um músculo).

Siga exatamente as instruções para auto aplicação, de acordo com as instruções de uso, para garantir a segurança de administração.

Baseado em dados atuais, não é necessária nenhuma precaução especial para pacientes envolvidos em atividades que necessitem de atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas.

Uso em Idosos

Copaxone não foi estudado especificamente em pacientes idosos.

Uso Pediátrico

A segurança e eficácia de Copaxone em crianças abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas. Não foram realizados estudos clínicos em crianças ou adolescentes. Não existem informações suficientes sobre o uso de Copaxone em crianças com menos de 12 anos de idade que permita a recomendação deste uso. Portanto, Copaxone não deve ser utilizado nesta população.

Interação com outros medicamentos

As interações entre Copaxone e os demais fármacos ainda não foram integralmente avaliadas.

Não se conhece, até o momento, alguma interação possível de Copaxone com alimentos ou com exames laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Gravidez e Lactação

Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Copaxone não é recomendado para uso durante a gravidez. Informe ao médico se está amamentando.

Não há informações sobre a passagem de Copaxone para o leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Baseado nos dados atuais, não é necessária nenhuma precaução especial para pacientes envolvidos em atividades que requerem alerta mental, como dirigir veículos ou operar máquinas.

Interrupção do Tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Foi observado em estudo clínico que alguns pacientes abandonaram o tratamento devido a alguma reação adversa, sendo as mais comuns: reações no local da injeção, dispneia (falta de ar), urticária (reação alérgica manifestada por alterações na pele), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos), hipersensibilidade, gravidez não programada, depressão, taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), vertigem (tontura) e tremor.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Como todos os medicamentos, Copaxone pode causar reações adversas, embora nem todas as pessoas as apresentem.

Se você apresentar algum dos sintomas descritos abaixo, comunique seu médico imediatamente.

Avise seu médico de qualquer evento adverso que você tenha enquanto estiver fazendo uso de Copaxone.

As reações adversas mais frequentemente observadas nos estudos clínicos conduzidos com Copaxone foram reações no local da injeção, tendo sido relatadas pela maioria dos pacientes em tratamento com Copaxone. Nos estudos clínicos controlados, a proporção de pacientes que relataram estas reações adversas, ao menos uma vez, após tratamento com Copaxone (70%) foi superior quando comparado com os pacientes que receberam placebo (37%). As reações no local da injeção mais comumente relatadas nos estudos clínicos e no período pós-comercialização foram: eritema (rubor), algia (dor), nódulo, prurido, edema, inflamação, hipersensibilidade (alergia) e raras ocorrências de lipoatrofia (atrofia localizada do tecido gorduroso abaixo da pele) e necrose de pele (lesão grave com morte de células da pele).

Nenhuma outra reação adversa foi observada em indivíduos tratados com Copaxone 40mg/mL, três vezes por semana, em comparação com pacientes tratados com Copaxone 20mg/mL, uma vez ao dia.

Lipoatrofia e necrose de pele

Nos locais de injeção, lipoatrofia localizada e, raramente, necrose de pele foram relatadas após o período de comercialização. A lipoatrofia pode ocorrer no início do tratamento (algumas vezes após vários meses) e é considerada como sendo permanente. Não existe tratamento conhecido para lipoatrofia. Para auxiliar na possível diminuição destes eventos, o paciente deve ser orientado a seguir adequadamente as técnicas de injeção e fazer rodízio dos locais de injeção diariamente.

Reação Imediata Pós-Injeção

Reação adversa associada com ao menos um dos seguintes sintomas foi descrita como Reação Imediata Pós-Injeção: vasodilatação (rubor), dor torácica (dor no peito), dispneia (falta de ar), palpitação (batimento acelerado ou irregular do coração) ou taquicardia, ansiedade, sensação de fechamento da garganta e urticária (reação alérgica manifestada por alterações na pele). Esta reação pode ocorrer em minutos após a aplicação de Copaxone. Ao menos um dos sintomas componentes da Reação Imediata Pós-Injeção¹ foi relatado ao menos uma vez por 31% dos pacientes em tratamento com Copaxone, comparada com 13% dos pacientes que receberam placebo. Em geral, estes sintomas têm seu início vários meses após o início do tratamento, embora possam ocorrer no início do curso do tratamento e, certos pacientes podem apresentar um ou vários destes sintomas. Não há certeza se o conjunto desses sintomas chega a constituir uma síndrome específica. Durante o período de pós-comercialização, houve relatos de pacientes com sintomas similares que receberam atendimento médico de emergência. Não se sabe se estes episódios são mediados por um mecanismo imunológico ou não, ou se vários episódios similares observados em um dado paciente têm mecanismos idênticos ou não.

Dor torácica (dor no peito)

Em 5 estudos clínicos controlados com placebo, aproximadamente 13% dos pacientes com esclerose múltipla expostos ao acetato de glatirâmer comparados a 6% dos pacientes expostos ao placebo apresentaram, pelo menos, um episódio que foi descrito como dor torácica transitória. Enquanto alguns desses episódios ocorreram no contexto das reações imediatas após injeção, descritas acima, alguns ocorreram em outros momentos. A relação temporal da dor torácica com a injeção do acetato de glatirâmer não foi estabelecida, embora a dor fosse passageira (geralmente durando apenas alguns minutos) e muitas vezes não relacionada a outros sintomas, aparentemente sem consequências clinicas. Alguns pacientes apresentaram mais de um episódio, e os episódios normalmente começaram, pelo menos, um mês depois do início do tratamento. Não se conhece a patogênese do sintoma.

Estudos Clínicos

Todas as reações adversas que foram mais frequentemente relatadas por pacientes tratados com Copaxone vs. pacientes que receberam placebo são apresentadas na tabela abaixo. Estes dados foram obtidos de quatro estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo, nos quais 512 pacientes foram tratados com Copaxone e 509 pacientes receberam placebo, por até 36 meses. Três estudos clínicos em esclerose múltipla remissiva recidivante (EMRR) incluíram 269 pacientes tratados com Copaxone e 271 pacientes receberam placebo, por até 35 meses. O quarto estudo clínico, conduzido em pacientes que apresentaram primeiro episódio clínico bem definido e que apresentavam alto risco de desenvolver esclerose múltipla clinicamente definida (EMCD), incluiu 243 pacientes em tratamento com Copaxone e 238 pacientes recebendo placebo, por até 36 meses.

Entre os 512 pacientes tratados com Copaxone em estudos controlados com placebo, aproximadamente 5% deles abandonaram o tratamento devido a uma reação adversa. As reações adversas mais comumente associadas à interrupção foram: reações no local da injeção, dispneia (falta de ar), urticária (reação alérgica manifestada por alterações na pele), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos), hipersensibilidade (alergia), gravidez não programada, depressão, taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), vertigem (tontura) e tremor. As reações adversas mais comuns foram: reações no local da injeção, vasodilatação, vermelhidão na pele, dispneia, e dor torácica.

Uma vez que os estudos são realizados em condições bastante variadas, as taxas de reações adversas observadas durante os estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparados às taxas de estudos com outro medicamento, além de poderem não refletir as taxas que são observadas na prática clínica.

¹ Os componentes individuais da Reação Imediata Pós-Injeção são listados na tabela abaixo da respectiva frequência.

As reações adversas relatadas a seguir estão classificadas de acordo com classes de sistemas de órgãos. O agrupamento por frequência das reações adversas é definido de acordo com a seguinte convenção: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100, < 1/10); incomum (≥ 1/1.000, < 1/100); rara (≥ 1/10.000, < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000), desconhecido: frequência não pôde ser estimada com base nos dados disponíveis.

Tabela: Reações adversas que foram mais frequentemente relatadas por pacientes tratados com Copaxone vs. pacientes que receberam placebo
Classe de Sistema de Órgãos Muito Comum (> 1/10) Comum (> 1/100, ≤ 1/10) Incomum (> 1/1.000, ≤ 1/100)
Infecções e Infestações Infecção, gripe Bronquite, gastroenterite (inflamação ou infecção do estômago e intestino), herpes simples (doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes Simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital), rinite, candidíase vaginal* (infecção vaginal causada por fungo) Abscesso (acúmulo de pus no interior de um tecido, órgão ou região do corpo, causado por uma infecção bacteriana), celulite, furúnculo, herpes zoster (inflamação de um ou mais gânglios, caracterizada por erupção vesicular dolorosa, na pele ou nas membranas mucosas), pielonefrite (infecção nos rins)
Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos)   Neoplasia benigna de pele (tumor benigno de pele), neoplasia (tumor benigno) Câncer de pele
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático   Linfadenopatia* (crescimento de uma ou mais ínguas, especialmente das situadas em pescoço, axilas e virilhas) Leucopenia (diminuição dos leucócitos, células de defesa presentes no sangue), esplenomegalia (aumento do baço), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue)
Distúrbios do sistema imune   Hipersensibilidade (alergia)  
Distúrbios endócrinos     Bócio (aumento do volume da glândula tireoide), hipertireoidismo (doença caracterizada pelo excesso de produção de hormônio pela glândula tireoide)
Distúrbios do metabolismo e nutrição   Aumento de peso* Intolerância ao álcool, gota (distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue)
Distúrbios psiquiátricos Ansiedade*, depressão Nervosismo Sonhos anormais, alucinação, hostilidade (agressividade), mania, tentativa de suicídio
Distúrbios do sistema nervoso   Disgeusia (alteração do paladar), enxaqueca, alterações da fala, síncope (desmaio), tremor* Convulsão, mioclonia (Contração muscular involuntária), estupor (diminuição importante ou ausência dos movimentos voluntários e da reatividade normal a estímulos externos), defeitos de campo visual
Distúrbios oculares   Diplopia (visão dupla), distúrbios oculares* Catarata (lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino, que é a lente natural existente no globo ocular responsável pela focalização da visão para longe e para perto), lesão de córnea, secura ocular, ptose palpebral (situação em que a pálpebra superior cobre o olho mais do que o normal), midríase (dilatação da pupila)
Distúrbios cardíacos   Palpitações*, taquicardia* Bradicardia sinusal (é quando o ritmo do coração, em repouso, é mais lento que o normal)
Distúrbios vasculares Vasodilatação*  (dilatação dos vasos sanguíneos)   Veia varicosa (veias dilatadas, com volume aumentado, tornando-se tortuosas e alongadas com o decorrer do tempo)
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Dispneia* (falta de ar) Tosse, rinite sazonal Epistaxe (sangramento nasal), hiperventilação (aumento da quantidade de ar que ventila os pulmões), laringoespasmo (fechamento da glote devido à contração dos músculos laríngeos)
Distúrbios gastrintestinais Náuseas* Caries dentais, disfagia (dificuldade para engolir), vômitos* Colite (inflamação do intestino grosso), eructação (arroto), ulceração esofageal (úlcera no esôfago), hemorragia retal (sangramento retal), aumento das glândulas salivares
Distúrbios hepatobiliares    Teste anormal de função hepática Colelitíase (pedra na vesícula), hepatomegalia (fígado aumentado)
Distúrbios da pele e
tecido subcutâneo
Rash* Hiperidrose (suor excessivo em algumas partes do corpo), prurido (coceira), distúrbios de pele*, urticária (reação alérgica manifestada por alterações na pele) Angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica), dermatite de contato (reação alérgica da pele por contato), eritema nodoso (inflamação dermatológica, caracterizada pelo aparecimento de nódulos dolorosos sob a pele)
Distúrbios musculoesqueléticos e tecido conectivo Artralgia (dor nas juntas), dorsalgia* (dor nas costas)   Artrite, bursite (inflamação de uma pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações), dor no flanco, atrofia muscular
Distúrbios renais e
urinários
  Urgência urinária (urgência
para urinar), polaciúria
(aumento da frequência
urinária, sem grande relação
com o volume de urina
excretado)
Hematúria (presença de sangue
na urina), anormalidade
urinária, nefrolitíase (pedra nos
rins)
Gravidez, condições
puerperais e
perinatais
    Aborto
Distúrbios do
sistema reprodutivo
e mamário
    Ingurgitamento de mama
(mamas com excesso de leite),
disfunção erétil (impotência
sexual), priapismo (ereção
persistente e frequentemente
dolorosa, com duração maior
que 4 horas), hemorragia
vaginal (sangramento vaginal),
esfregaço anormal de colo de
útero
Distúrbios gerais e condições no local de administração Astenia (fraqueza), dor torácica* (dor no peito), reações no local da injeção*¹, dor* Calafrios*, edema da face*, atrofia no local da injeção², reação local*, edema periférico (inchaço nas extremidades do corpo), edema (inchaço), pirexia (febre) Reação Imediata Pós-Injeção, necrose no local da injeção
* As reações adversas cujas incidências foram superiores a 2% (> 2/100) no grupo tratado com Copaxone vs. grupo que recebeu placebo estão identificadas em negrito. As reações adversas que não estão assinaladas com o símbolo * são aquelas cujas diferenças de incidência são iguais ou inferiores a 2% nos dois grupos.
¹ O termo ‘reações no local da injeção (diversos tipos)´ abrange todos os eventos adversos que ocorrem no local da injeção, exceto atrofia no local da injeção e necrose no local da injeção, que são apresentados separadamente na tabela acima.
² Inclui termos relacionados à lipoatrofia localizada nos locais da injeção. 

Diferenças nos dados sobre reações adversas que ocorreram em estudos clínicos controlados foram analisados com relação ao sexo. Nenhuma diferença clinicamente significativa foi observada. Noventa e seis por cento dos pacientes nestes estudos clínicos eram caucasianos. A maioria dos pacientes tratados com Copaxone tinha idade entre 18 e 45 anos.

Consequentemente, os dados foram inadequados para realizar análises de reações adversas relacionadas a grupos etários clinicamente relevantes.

Estudos Clínicos Não Controlados

Na tabela a seguir é apresentada a frequência de reações adversas clínicas menos comumente relatadas. Uma vez que estes relatos incluem reações observadas em estudos abertos e não controlados na fase pré-comercialização (n= 979), o papel de Copaxone como causa não pode ser determinado de forma definida. Além disto, a variabilidade associada ao relato das reações adversas e a terminologia utilizada para descrever as reações adversas limitam o valor da estimativa da frequência quantitativa relatada. As frequências de reações são calculadas como o número de pacientes que usou Copaxone e relataram uma reação, dividido pelo número total de pacientes expostos ao Copaxone. Todas as reações relatadas são incluídas, exceto aquelas listadas na tabela acima, aquelas muito gerais para serem consideradas informativas, e aquelas que não estariam razoavelmente associadas ao uso do medicamento.

Tabela: Reações adversas clínicas menos comumente relatadas, incluindo reações observadas em estudos abertos e não controlados na fase pré-comercialização
Classe de Sistema
de Órgãos
Muito Comum (> 1/10) Comum (> 1/100, ≤ 1/10) Incomum (> 1/1.000, ≤ 1/100)
Distúrbios gerais e condições no local de administração Síndrome de gripe, nódulo no local da injeção Abscesso (acúmulo de pus no interior de um tecido, órgão ou região do corpo, causado por uma infecção bacteriana), infecção bacteriana, hemorragia no local da injeção, urticária no local da injeção, dor no pescoço Hematoma no local da injeção, fibrose no local da injeção, face de lua cheia (inchaço no rosto), celulite, edema generalizado, hérnia, abscesso (acúmulo de pus no interior de um tecido, órgão ou região do corpo, causado por uma infecção bacteriana) no local da injeção, doença do soro (reação de hipersensibilidade), indisposição, tentativa de suicídio, hipertrofia no local da injeção, melanose no local da injeção (manchas escuras no local da injeção), lipoma (acúmulo de tecido gorduroso que surge por baixo da pele, tumor benigno), reação de fotosensibilidade
Distúrbios cardiovasculares   Hipertensão Hipotensão (pressão baixa), ruído ao meio da sístole, sopro sistólico (som cardíaco, semelhante ao ruído de um sopro de ar, que ocorre durante a contração do coração), fibrilação atrial (tipo de alteração do ritmo cardíaco), bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), quarta bulha cardíaca (sons cardíacos), hipotensão postural (diminuição da pressão arterial ao levantar), e veia varicosa (veias dilatadas, com volume aumentado, tornando-se tortuosas e alongadas com o decorrer do tempo)
Distúrbios gastrintestinais Diarreia Anorexia (perda do apetite, acompanhada de aversão à comida), distúrbio gastrintestinal, urgência de evacuação, monilíase oral (infecção da mucosa oral causada por fungos), alargamento de glândulas salivares, cáries dentárias, e estomatite ulcerativa (lesões abertas na boca) Xerostomia (boca seca), estomatite (inflamação da mucosa da boca), sensação de queimação na língua, colecistite (Inflamação da vesícula biliar), colite (inflamação do intestino grosso), úlcera esofágica, esofagite (inflamação do esôfago), carcinoma gastrointestinal (tumor maligno gastrintestinal), hemorragia gengival, hepatomegalia (aumento do fígado), aumento do apetite, melena (fezes escuras devido a presença de sangue), úlceras na boca, doença do pâncreas, pancreatite (inflamação do pâncreas), hemorragia retal (sangramento retal), tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, com desejo contínuo, mas quase inútil, de urinar ou de evacuar), descoloração da língua, e úlcera duodenal
Distúrbios endócrinos     Hipotireoidismo (diminuição na produção dos hormônios da tireoide)
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático   Equimose (mancha escura ou avermelhada na pele) Leucopenia (diminuição dos leucócitos, células de defesa presentes no sangue), anemia, cianose (coloração azulada da pele em decorrência da falta de oxigênio), eosinofilia (aumento do número de um tipo de célula de defesa do sangue chamado eosinófilo), hematêmese (vômitos com sangue), linfedema (inchaço causado pela acumulação de líquido linfático (linfa) nos tecidos da superfície do corpo), pancitopenia (diminuição de todas as células do sangue), e esplenomegalia (aumento do baço)
Distúrbios do metabolismo e nutrição     Perda de peso, síndrome de Cushing (desordem endócrina causada por níveis elevados de cortisol no sangue), cicatrização anormal, e xantoma (deposição de material amarelado rico em colesterol nos tendões e outras partes do corpo)
Distúrbios musculoesqueléticos e tecido conectivo     Artrite, atrofia muscular, dor óssea, bursite, dor renal, doença muscular, miopatia (doença muscular que resulta em fraqueza dos músculos), osteomielite (inflamação da medula e dos tecidos duros dos ossos), dor em tendões, e tenossinovite (inflamação dos tendões)
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Exantema (erupções da pele) e sudorese Eczema (inflamação da pele, com aparecimento de vermelhidão, descamação e coceira na pele), vermelhidão na pele com pústulas (pequenas lesões contendo pus ao seu redor), atrofia da pele, verrugas e nódulo de pele Pele seca, hipertrofia da pele, dermatite (irritação na pele), furunculose (aparecimento recorrente de furúnculos), psoríase (doença inflamatória da pele, caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas,que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa), dermatite de contato (reação alérgica da pele por contato), eritema nodoso (inflamação dermatológica, caracterizada pelo aparecimento de nódulos dolorosos sob a pele), dermatite fúngica (irritação na pele causada por fungo), vermelhidão com máculas e pápulas, pigmentação, neoplasia benigna (tumor benigno) da pele, carcinoma (tumor maligno) de pele, estrias na pele, e vermelhidão vesiculo-bolhosa
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário   Amenorreia (falta de menstruação por um período de tempo maior do que 3 ciclos prévios), hematúria (presença de sangue na urina), impotência (incapacidade de iniciar e/ou manter uma ereção durante uma relação sexual), menorragia (excessiva perda de sangue durante o período menstrual), dismenorreia (cólica menstrual) e candidíase vaginal Vaginite (inflamação na vagina), aumento de mama, carcinoma (tumor maligno) in situ do colo uterino, fibrose de mama (tumor benigno de mama), cálculo renal (pedra nos rins), noctúria (aumento da frequência urinária à noite), cisto de ovário, função sexual anormal, e uretrite (inflamação na uretra)
Sentidos especiais   Dor de ouvido Otite externa (infecção na orelha), úlcera de córnea, neurite óptica (inflamação do nervo óptico), fotofobia (hipersensibilidade à luz), e perda do paladar

Período Pós-Comercialização

A experiência pós-comercialização tem mostrado reações adversas similares às descritas acima. Uma vez que estes eventos são relatados voluntariamente a partir de uma população de tamanho não definido, não é sempre possível estimar de forma confiável a frequência destes sintomas ou estabelecer a relação causal com a exposição ao medicamento. Relatos sobre eventos adversos que ocorreram no tratamento com Copaxone não mencionadas acima, recebidas desde a introdução da medicação no mercado e que podem ter ou não uma relação causal com o fármaco, incluem o seguinte:

• Organismo como um todo

Septicemia (infecção generalizada por todo o corpo causada por bactérias que infectam o sangue), lúpus eritematoso sistêmico (doença autoimune), hidrocefalia (aumento da quantidade de líquido cefalorraquidiano na cavidade craniana), aumento abdominal, hipersensibilidade no local da injeção, reação alérgica, reação anafilactóide (reação alérgica grave).

• Sistema Cardiovascular

Trombose (formação de um coágulo sanguíneo em uma veia), doença vascular periférica (deficiência na circulação sanguínea dos membros), derrame pericárdico (acúmulo anormal de fluido na cavidade pericárdica), infarto do miocárdio, tromboflebite profunda (flebite que evoluiu com a formação de um coágulo na veia impedindo a circulação do sangue), oclusão coronária (obstrução da artéria coronária), insuficiência cardíaca congestiva (diminuição da função do coração), cardiomiopatia (doença do músculo do coração), cardiomegalia (aumento do tamanho do coração), arritmia (alteração no ritmo ou mudança na frequência dos batimentos cardíacos), angina peitoral (dor muito forte no peito, provocada pela diminuição do sangue que passa pelas artérias que irrigam o músculo cardíaco).

• Sistema Digestivo

Edema da língua, úlcera estomacal, hemorragia, anormalidades da função hepática, dano hepático, hepatite (inflamação do fígado), eructação (arroto), cirrose hepática, colelitíase (formação de pedras na vesícula).

• Sistema Sanguíneo e Linfático

Trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), reação do tipo linfoma (grupo de doenças malignas que acomete o sistema linfático), leucemia aguda (tumor de desenvolvimento rápido que afeta as células brancas do sangue).

• Alterações Metabólicas e Nutricionais

Hipercolesterolemia (aumento do colesterol)

• Sistema Musculoesquelético

Artrite reumatoide, espasmo generalizado.

• Sistema Nervoso

Mielite (inflamação da medula espinal), meningite (infecção das meninges, membrana que envolve o cérebro e a medula), neoplasia (tumor benigno) do sistema nervoso central, acidente vascular encefálico (derrame cerebral), edema cerebral, sonhos anormais, afasia (dificuldade ou perda de capacidade para falar, ou compreender a linguagem falada, escrita ou gestual), convulsões, neuralgia (dor que se manifesta com intensidade variável, no trajeto de um nervo sensitivo ou na região por este inervada).

• Sistema Respiratório

Embolia pulmonar (formação de um coágulo no pulmão), derrame pleural (acúmulo anormal de líquidos entre as pleuras), carcinoma (tumor maligno) pulmonar, febre do feno (reação alérgica ao pólen).

• Sensações Especiais

Glaucoma (doença ocular causada pelo aumento da pressão intraocular que provoca lesões no nervo óptico, comprometendo a visão), cegueira, defeito no campo visual.

• Sistema Urogenital

Neoplasma urogenital (tumor do sistema urinário e/ou do sistema genital), anormalidade da urina, carcinoma (tumor maligno) ovariano, nefrose (doença renal caracterizada pela perda de proteínas pela urina), insuficiência renal, carcinoma (tumor maligno) de mama, carcinoma (tumor maligno) na bexiga, poliúria (aumento do volume urinário).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Copaxone deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2°C e 8°C), protegido da luz.

O tempo e a condição de armazenamento são responsabilidades do paciente.

O medicamento não deve ser congelado. Se o medicamento for congelado, ele deve ser descartado.

Se o medicamento não puder ser armazenado sob refrigeração, ele pode ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) por até um mês. O medicamento não deve ser mantido nesta temperatura por mais de um mês. Após este período de um mês, se o medicamento não for utilizado e estiver em sua embalagem original, ele deve ser armazenado novamente sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

Nota: Este medicamento é sensível à luz, mantenha-o dentro do cartucho.

Não utilize o medicamento, caso ele apresente partículas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Solução límpida, incolor a levemente amarelada, estéril e apirogênica.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como devo usar este medicamento?

A solução injetável subcutânea de Copaxone é límpida, incolor a levemente amarelada e deve estar livre de partículas.

A dose recomendada para adultos é de 20mg ao dia, (uma seringa preenchida Copaxone 20mg) ou 40mg três vezes por semana (uma seringa preenchida Copaxone 40mg), devendo a administração ser realizada por via subcutânea.

Com relação à posologia de 40mg é recomendado administrar o medicamento nos mesmos dias todas as semanas (com intervalo mínimo de 48 horas, por exemplo, às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras).

A dose e a frequência de administração devem ser indicadas pelo médico. A seringa preenchida de Copaxone solução injetável deve ser usada somente uma única vez.

Copaxone deve ser aplicado à mesma hora, todos os dias.

Os locais indicados para a auto injeção são os braços, abdômen, lombar e coxas. Deve-se usar um local diferente para injeção a cada dia, sugerindo-se seguir o sentido horário ou anti-horário. O rodízio nos locais de injeção tem como objetivo
reduzir a propensão a irritações locais ou dor resultante da injeção.

Antes de utilizar Copaxone leia cuidadosamente todas as instruções de uso em bula.

Instruções de uso

1. Remova somente um blister, contendo a seringa preenchida com a solução injetável, da embalagem e guarde todas as seringas não utilizadas novamente sob refrigeração (entre 2°C e 8°C).

2. Aguarde, no mínimo 20 minutos, para que a seringa preenchida com solução atinja a temperatura ambiente.

3. Lave suas mãos com água e sabão, para prevenir infecções, e não toque em seu cabelo ou pele após a lavagem das mesmas.

4. Remova a seringa preenchida do blister retirando a película protetora. Antes do uso, observe o líquido da seringa. Se o líquido estiver turvo ou apresentar alguma partícula, não utilize a seringa e ligue para o atendimento ao consumidor. Se o líquido estiver límpido, coloque a seringa em uma superfície limpa. Se você observar pequenas bolhas de ar dentro da seringa, não tente expulsá-las antes de injetar o medicamento para evitar perdas de medicamento.

5. Escolha o local da injeção:

- barriga (evitar 5cm ao redor do umbigo);

- braço esquerdo, braço direito (parte carnuda superior e posterior);

- coxa direita, coxa esquerda (cerca de 5cm acima do joelho e 5cm abaixo da virilha);

- lateral lombar esquerda, lateral lombar direita (parte carnuda acima do quadril, sempre abaixo da cintura).

Escolha o local de injeção, considerando as 7 regiões descritas. Alterne o local de injeção todos os dias, isto reduz as chances de irritação ou dor no local da injeção. Não aplique na mesma área mais que uma vez durante a semana. Existem alguns locais em seu corpo que dificultam a auto aplicação (como a parte de trás do braço), por isso você pode necessitar de ajuda.

6. Limpe a área escolhida para a injeção com um algodão umedecido com álcool isopropílico 70% e deixe o local secar.

7. Segure a seringa como se fosse uma caneta. Remova a proteção da agulha.

8. Com a outra mão, pince suavemente uma porção de aproximadamente 5 centímetros de sua pele entre o dedo indicador e o polegar.

9. Insira a agulha, sob um ângulo de 90º, dentro de pele. Injete o medicamento empurrando o êmbolo constantemente para baixo até a seringa se esvaziar. A aplicação deve durar aproximadamente 10 segundos.

10. Puxe a seringa e a agulha até sair totalmente da pele.

11. Pressione um chumaço de algodão seco no local da injeção por alguns segundos. Não massageie o local da injeção.

12. Descarte a seringa no recipiente de descarte apropriado.

Descarte do material usado

Descarte a seringa preenchida com a agulha num recipiente resistente a perfurações e seguro.

Posologia

A dose recomendada para adultos de Copaxone para o tratamento de esclerose múltipla remissiva recidivante é de 20mg/dia ou 40mg três vezes por semana, injetada por via subcutânea.

Não foi realizado nenhum estudo específico para avaliação da intercambialidade entre as duas concentrações (20mg/mL e 40mg/mL). Seu médico deverá orientá-lo sobre a concentração e posologia adequada para o seu tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O uso inadequado do medicamento pode mascarar ou agravar sintomas.

Consulte um clínico regularmente. Ele avaliará corretamente a evolução do tratamento. Siga corretamente suas orientações.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Se você se esquecer de aplicar uma dose, aplique assim que você se lembrar. Não dobre a dose para compensar a dose esquecida. Aplique a próxima dose somente após 24 horas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Estudos clínicos mostraram que Copaxone reduziu a frequência de recidivas nos pacientes com esclerose múltipla remissiva recidivante. Acredita-se que ele atue no sistema nervoso central inibindo o processo inflamatório da esclerose múltipla.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Se utilizar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez, comunique seu médico imediatamente.

Antes de procurar socorro médico, não ingerir nenhum tipo de substância na tentativa de alívio dos sintomas.

As doses diárias de até 300mg não foram associadas a outros eventos adversos, além daqueles já mencionados. Não há experiência com dosagens mais elevadas.

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